NOTÍCIAS

Suspeitos da morte de Khashoggi presentes a tribunal saudita

Procuradores deverão pedir a pena de morte para cinco dos 11 homens.
Os suspeitos da morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi terão sido presentes à sua primeira audiência perante um tribunal saudita.

Segundo a Saudi Press Agency, citada pela Associated Press, os procuradores pretendem pedir a pena de morte para cinco dos 11 suspeitos presentes em tribunal. A breve declaração não dava conta da identidade dos suspeitos.

Os suspeitos estavam acompanhados pelos advogados que pediram para conhecer as acusações exatas contra os seus clientes e um período para as analisar. O tribunal acedeu aos seus pedidos, sem marcar uma data para a próxima audiência, segundo o comunicado.

Em poucos detalhes revelaram que os procuradores enviaram ainda um pedido para que a Turquia cedesse provas que tivesse vindo a recolher desde o homicídio. Mas ainda sem resposta.

A Arábia Saudita inicialmente negou que o jornalista, que colaborava com o jornal norte-americano Washington Post, tivesse sido morto, mas acabou por reconhecer o homicídio semanas depois.

Os meios de comunicação turcos chegaram a divulgar fotografias de membros da 'entourage' do príncipe herdeiro no consulado pouco antes da morte. Acredita-se que o corpo de Khashoggi terá sido desmembrado, não tendo chegado ainda a ser encontrado.

Recorde-se que Jamal Khashoggi foi morto a 2 de outubro quando entrou no consulado da Arábia Saudita em Instambul, na Turquia. Khashoggi era conhecido por escrever artigos em tom crítico contra o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

Ler mais

naom_5ac7a0d9c379d.jpg

Decisão de juiz já tinha merecido contestação da procuradoria-geral do Brasil.
O juiz Marco Aurélio Mello do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, determinou hoje a libertação de todos os reclusos que tenham sido condenados em 2.ª instância, e cujos processos ainda sejam passíveis de recurso.


A decisão abrangeria igualmente o ex-presidente Lula da Silva, que se encontra a cumprir pena de prisão. Mas o presidente do STF, Dias Toffoli, suspendeu esta quarta-feira à noite os efeitos da decisão do colega Marco Aurélio Mello.

Logo após a decisão de Marco Aurélio Mello, a defesa de Lula pediu à Justiça brasileira para que o antigo presidente fosse libertado.

Entretanto, a procuradoria-geral do Brasil já tinha avançado igualmente com um recurso para reverter a medida provisória. Ora foi precisamente este recurso que mereceu a atenção do juiz Dias Toffoli.

Com esta suspensão, Lula da Silva continuará detido. Mas, segundo o G1, o tema voltará a ser alvo de análise.

A decisão do presidente do STF mantém suspensa a decisão de Marco Aurélio Mello até 10 de abril do próximo ano, altura em que haverá uma decisão, definitiva, relativamente à libertação de condenados em 2.ª instância cujos processos ainda sejam passíveis de recurso - como é o caso de Lula.

Recorde-se que Lula da Silva foi impedido de se candidatar às presidenciais devido à sua condenação pela justiça. Lula liderava as sondagens quando o juiz Sérgio Moro decidiu condená-lo. Entretanto, Sérgio Moro acabou por aceitar integrar o futuro governo do presidente eleito Jair Bolsonaro, ficando precisamente com a pasta da justiça.

Ler mais

Há praga de ratos em Washington e nem a Casa Branca escapa

Inverno ameno terá facilitado a proliferação destes roedores.
De Washington, a capital dos Estados Unidos, chegam notícias de um aumento de avistamentos de ratos.


Conta a Sky News que o inverno ameno que ali se vive estará a contribuir para que estes roedores se consigam reproduzir com maior facilidade.

O fenómeno tem sido notado em diferentes sítios da capital e nem a Casa Branca, que conta com amplo espaço verde nas redondezas, escapa.

Esta semana jornalistas em trabalho na Casa Branca deram conta de avistamentos destes roedores. É o caso do jornalista John Roberts, da Fox, que partilhou no Twitter a experiência.

Os esquilos são relativamente comuns nos jardins da Casa Branca, razão pela qual este repórter achou que seria um esquilo, quando sentiu qualquer coisa a passar-lhe junto ao pé. Mas quando olhou não era um esquilo mas um 'primo' roedor: "um rato castanho".

Ler mais

Macron reúne-se hoje com ministros e agentes económicos

O Presidente francês, Emmanuel Macron, reúne-se hoje no Eliseu com ministros e agentes económicos para organizar a concertação nacional anunciada no âmbito das medidas ligadas à crise dos "coletes amarelos".
As modalidades da realização da "grande concertação nacional" devem ser conhecidas esta semana.


O debate, previsto para decorrer até 01 de março, deve apoiar-se nos presidentes de câmara e abordar quatro grandes temas: transição ecológica, fiscalidade, organização do Estado e democracia e cidadania, no qual se inclui a imigração.

O movimento dos "coletes amarelos" convocado por cidadãos nas redes sociais, começou por ser um protesto contra o aumento dos combustíveis em França, transformando-se, à medida que aumentou a adesão popular, num movimento de contestação social contra o custo de vida.

Desde 17 de novembro, e ao longo de cinco sábados consecutivos, muitos milhares de manifestantes invadiram as ruas, com alguma violência, incendiando viaturas e contentores do lixo, arrombando e pilhando lojas por todo o país e entrando em confronto direto com as forças policiais, o que causou centenas de feridos e milhares de detenções.

No dia 10, Macron anunciou quatro medidas para aumentar o poder de compra dos assalariados e pensionistas de rendimentos baixos e médios, com destaque para o aumento de 100 euros do salário mínimo.

O primeiro-ministro francês, Edouard Philippe, admitiu que o Governo não "ouviu suficientemente os franceses" e "cometeu erros" na gestão da crise dos "coletes amarelos" numa entrevista ao jornal Les Echos.

Philippe disse que as medidas para acalmar os protestos vão custar dez mil milhões de euros aos cofres públicos em 2019 e farão crescer o défice até 3,2% do produto interno bruto (PIB).

Ler mais

24303149.jpg

O Presidente da Guiné-Bissau vai marcar a data das eleições legislativas antes do dia 22, altura em que vai participar na cimeira de líderes da comunidade da África Ocidental, disse hoje o primeiro-ministro do país, Aristides Gomes.

À saída de mais uma ronda de conversações, no Palácio da Presidência, entre o chefe do Estado guineense, José Mário Vaz, o primeiro-ministro, partidos políticos e técnicos de administração eleitoral, Aristides Gomes indicou aos jornalistas que o Governo vai declarar "brevemente" o término do recenseamento para permitir a marcação da data das eleições.

Aristides Gomes assinalou que o Presidente guineense vai ter que ter uma indicação precisa do Governo, em concertação com os partidos políticos, para, antes do dia 22 de dezembro, decretar a data da ida às urnas.

"Vamos apresentar ao Presidente várias simulações de datas para que possa fixar uma data antes de ele partir para cimeira [da CEDEAO] no dia 22", disse o primeiro-ministro.

Uma delegação ministerial da CEDEAO, de visita à Guiné-Bissau, pediu esta quarta-feira a realização de eleições legislativas guineenses até final de janeiro e que a data seja conhecida até à próxima cimeira da organização, no dia 22 de dezembro.

"A delegação ministerial [da CEDEAO] reafirma a necessidade urgente de se fixar a data das eleições que deverão realizar antes do final de janeiro de 2019. Aquela data deverá ser conhecida antes da próxima cimeira [de chefes de Estado e de Governo] da CEDEAO, a 22 de dezembro", refere o comunicado final da visita que uma missão ministerial da organização realizou hoje a Bissau.

Aristides Gomes enalteceu o caráter da reunião de hoje, na qual peritos da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) informaram sobre os termos de referência para avaliação de todo o processo de recenseamento eleitoral, alvo de suspeitas por parte dos partidos.

"Estamos a fazer tudo para que os resultados das eleições sejam aceites por toda a gente, o que passa pela validação do recenseamento, que é auditado", declarou o chefe do Governo, salientando ser a primeira vez que o procedimento ocorre no país.

O antigo primeiro-ministro e líder da Frente Patriótica de Salvação Nacional (Frepasna, partido extraparlamentar), Baciro Djá, congratulou-se com a posição do Presidente guineense, José Mário Vaz.

"Penso que o Presidente da República hoje conseguiu assentar-se nas bases da democracia", considerou Djá, frisando que José Mário Vaz compreendeu que não tem competências para avaliar tecnicamente o recenseamento eleitoral, mas sim o Governo, disse.

"O Presidente marca a data das eleições, ouvindo os partidos políticos, a Comissão Nacional de Eleições e outros parceiros envolvidos", destacou Baciro Djá.

Ler mais

Câmbio do Dia

 

Moeda Compra Venda
EUR 68.99

70.36

USD 63.25 64.51
ZAR 3.41 3.47
Fonte: BCI,  24  Novembro2024 

Tempo

24  Novembro de 2024

 

 MAPUTO ceu limpo Máxima: 29ºC
Mínima: 16ºC

Ver de todas províncias

Telefones Úteis