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Josina Machel partilhou a sua experiência de violência contra mulher com centenas de estudantes, académicos, políticos e diplomatas estrangeiros na Africa do Sul, onde pelo menos oito mulheres são assassinadas em média por dia por parceiros ou desconhecidos.

A filha de Samora Machel disse que perdeu um dos seus olhos em situação de violência contra mulher em Moçambique.

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A chanceler alemã, Angela Merkel, estará ausente da abertura da cimeira do G20 em Buenos Aires, após uma aterragem de emergência do seu avião oficial em Colónia, oeste da Alemanha, hoje à noite, anunciou uma porta-voz da chancelaria.


"Não vamos prosseguir hoje a viagem" para Buenos Aires, disse a porta-voz, citada pela agência de notícias francesa AFP, depois de o Airbus da governante ter dado meia-volta quando sobrevoava a Holanda, devido a um problema técnico.

Localizar outro avião oficial disponível, com a correspondente tripulação, para voar diretamente para a Argentina revelou-se impossível, pelo que a dirigente alemã e a sua delegação só seguirão viagem na sexta-feira, indicaram fontes governamentais.

O novo plano de viagem implica que Merkel pernoite em Colónia, viaje de manhã para Madrid com uma parte da sua delegação e aí apanhe um voo comercial regular para Buenos Aires.

O avião oficial em que viajava, um Airbus batizado como "Konrad Adenauer", em homenagem ao primeiro chanceler da República Federal da Alemanha (RFA), partira de Berlim às 19:00 locais (18:00 em Lisboa) e tinha cerca de uma hora de voo quando foi detetado o problema, sobre o espaço aéreo holandês, tendo aterrado em Colónia duas horas após a descolagem.

No aparelho, viajavam juntamente com Angela Merkel o seu ministro das Finanças, Olaf Scholz, e vários elementos da comunicação social, alguns dos quais informaram da anomalia ocorrida e de uma possível mudança rápida de avião, nas suas contas das redes sociais.

O atraso afetará sensivelmente a agenda em Buenos Aires da chanceler alemã, que presidiu à anterior cimeira do G20 (que reúne as 20 economias mais desenvolvidas do mundo), realizada em Hamburgo.

Merkel tinha agendados vários encontros bilaterais, entre os quais com os Presidentes argentino, Mauricio Macri, russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump.

Estes encontros iriam realizar-se entre sexta-feira e sábado e neles deveriam ser abordados diversos temas, não necessariamente relacionados com a agenda do G20, indicaram fontes oficiais.

O contexto da reunião com Trump são as tensões comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos, ao passo que a reunião com Putin é motivada pela nova crise com a Ucrânia.

A chefe do executivo alemão manterá também encontros com o Presidente chinês, Xi Jinping, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o primeiro-ministro australiano, Scott Morrison.

 

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O primeiro-ministro cessante de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, decidiu hoje suspender as suas funções como presidente do partido Ação Democrática Independente (ADI), vencedor das legislativas de outubro, anunciou o próprio à Lusa.

"Eu decidi suspender as minhas funções como presidente do ADI", disse hoje Patrice Trovoada, numa conversa telefónica, indicando que já comunicou a sua decisão ao Presidente da República são-tomense, Evaristo Carvalho.

A decisão de Trovoada surge após a comissão política do partido ter decidido indicar o ex-governante João Álvaro Santiago para chefiar um executivo, a indigitar pelo chefe de Estado, e que o líder do partido considera não ter o perfil necessário para alcançar um governo de base alargada ou de unidade nacional, como tem defendido.

"As pessoas têm de ter a coragem de recuar. Se o líder não consegue fazer passar o seu ponto de vista, também deve ter a coragem de recuar e distanciar-se", referiu.

Patrice Trovoada revelou também que vai renunciar ao mandato de deputado, para o qual foi eleito nas legislativas de 07 de outubro, por um período "talvez de dois anos".

O ADI vai realizar um conselho nacional no próximo dia 09 de dezembro, acrescentou.

"Espero que lá se encontre um colégio que conduza as atividades do partido até ao congresso", que, na sua opinião, deve decorrer em março ou abril de 2019.

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Luanda, 28 nov (Lusa) - A privatização parcial da transportadora aérea estatal angolana TAAG prevê a venda de até 10% do capital social a outras companhias aéreas, nacionais ou estrangeiras, segundo o novo estatuto da empresa, a que a Lusa teve hoje acesso.

O documento, aprovado por decreto presidencial de 26 de novembro, assinado pelo Presidente angolano, João Lourenço, refere que o capital social da TAAG está avaliado em 700.000 milhões de kwanzas (cerca de 2.000 milhões de euros), representado por 2.000 milhões de ações ordinárias.

"Serão obrigatoriamente da titularidade do Estado ou de outras entidades pertencentes ao setor público as ações representativas de, pelo menos, 51% do capital social em cada momento existente", lê-se no estatuto da companhia aérea de bandeira angolana.

Define igualmente que "a transmissão e a oneração de ações pertencentes ao Estado ou a qualquer entidade do setor público, fica sempre dependente da autorização do titular do poder executivo [Presidente da República]" e que a administração da TAAG deve recusar a venda de participações caso coloque em causa a revogação da licença de exploração de transporte aéreo da sociedade.

Não é ainda permitido ultrapassar o limite de 10% de ações subscritas exclusivamente por trabalhadores e reformados do setor dos transportes, e 10% de ações "por uma ou várias companhias aéreas estrangeiras" como "parceiras tecnológicas".

Está ainda previsto um limite de 2% de ações a subscrever por "qualquer entidade privada nacional, e pública ou privada estrangeira".

Em caso de aumento de capital, está previsto que as ações que vierem a ser emitidas "serão sempre nominativas, devendo a participação do Estado, direta ou indireta, ser maioritária".

No âmbito do processo de transformação em sociedade anónima de capitais maioritariamente públicos, iniciado pelo Governo angolano em outubro, a empresa passa a designar-se TAAG -- Linhas Aéreas de Angola EP, ficando igualmente definido que o capital subscrito pelo Estado é detido, em partes iguais, pela Empresa Nacional de Aeroportos e Navegação Aérea e pelo Instituto de Gestão de Ativos do Estado.

"As demais ações representativas do capital subscrito pelo Estado, mantido o domínio público, podem ser destinadas para a venda à banca comercial e para negociação em mercado de capitais", lê-se no novo estatuto da transportadora aérea angolana.

O documento refere que compete ao ministro dos Transportes a criação do Fundo Social dos Funcionários e Trabalhadores do Setor dos Transportes, o qual subscreve "em nome próprio" 200.000.000 ações da TAAG, correspondentes a 10% do capital social.

Outras ações nominativas "são subscritas pelo Fundo de Desenvolvimento Soberano de Angola, correspondentes a 20% do capital social, dos quais 10% podem destinar-se para venda a parceiros de gestão de companhias aéreas e parceiros em tecnologia em aviação civil".

O presidente da nova administração da companhia aérea angolana TAAG indicou, no início de setembro, que a privatização da empresa vai ser feita "gradualmente", devendo, primeiro, criarem-se condições "adequadas e atrativas" para o investimento privado, noticiou hoje a imprensa angolana.

Segundo o presidente da comissão executiva da transportadora aérea angolana, Rui Carreira, após a tomada de posse, a intenção da nova direção é transformar a companhia numa empresa "mais competitiva", que "prime pela excelência" dos seus serviços.

Segundo Rui Carreira, o maior projeto da companhia angolana de bandeira passa pela substituição da sua frota, com novas aquisições de aviões para os voos de médio curso e visando a conquista do mercado africano.

A transformação da TAAG, de empresa pública, para Sociedade Anónima resulta de um Decreto Presidencial, assinado a 20 de setembro último, pelo Presidente angolano, João Lourenço, quando exonerou a anterior administração.

A TAAG deverá adquirir, em 2019, onze aviões de médio curso, no âmbito do programa de modernização da companhia, além de aeronaves de última geração do tipo "Boeing 787", para as rotas de longo curso.

A compra de novos aviões, que deverá ser concretizada até 2020, vai permitir à TAAG concorrer em igualdade de circunstâncias com outras companhias do setor na conquista do mercado africano.

A decisão tem também como pano de fundo a conclusão das obras de construção do novo aeroporto de Luanda, assim como a transformação da TAAG em sociedade anónima.

A atual frota da TAAG é composta por 13 aviões Boeing, três dos quais 777-300 ER, com mais de 290 lugares e que foram recebidos entre 2014 e 2016. A companhia conta também com cinco 777-200, de 235 lugares, e outros cinco 737-700, com capacidade para 120 passageiros, estes utilizados nas ligações domésticas e regionais.

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Condições climatéricas extremas, que causam grandes tempestades, poderão ser três vezes mais frequentes na Europa e América do Norte até final do século, devido às alterações climáticas, indica um novo estudo hoje divulgado.

A investigação, feita pela Universidade de Exeter, Reino Unido, e liderada por Matt Hawcroft, faz projeções sobre a frequência de ciclones extra-tropicais, que provocam grandes tempestades e ventos fortes, com potencial para causar estragos sociais e económicos.

O estudo alerta que se não houver uma redução significativa das emissões de gases com efeito de estufa esses fenómenos não só vão aumentar de frequência e intensidade como vão atingir maiores áreas do hemisfério norte.

Publicada na revista Environmental Research Letters a investigação salienta que o impacto dessas tempestades junto das populações "pode ser severo", com cheias em larga escala.

"São esperadas precipitações extremas cada vez mais frequentes e intensas num clima mais quente", alertou Matt Hawcroft.

Os ciclones extra-tropicais têm grande influência na variabilidade climatérica de grandes regiões da América do Norte e da Europa e as tempestades mais extremas são responsáveis por grandes inundações nas duas regiões do mundo.

Uma informação fundamental para os governos é conseguir projetar onde e com frequência essas tempestades vão acontecer. No entanto as atuais projeções são muito incertas.

No estudo agora publicado os investigadores analisaram comportamentos de tempestades atuais e futuras através de métodos mais avançados e conseguiram analisar as mudanças na frequência e intensidade dos ciclones com mais consistência.

Foi assim que a equipa concluiu que o número de ciclones extra-tropicais na América do Norte e Europa será três vezes superior, até final do século.

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