Homem que fugiu de cadeia nos EUA abatido por mulher ao invadir casa
Mulher estava sozinha em casa quando fugitivo entrou no seu quarto.
Dois homens agrediram dois guardas prisionais e conseguiram fugir da cadeia na passada terça-feira.
O episódio aconteceu na cadeia do condado de Pickens, na Carolina do Sul, e as autoridades acreditam que se tratou de uma "fuga planeada".
Um dos fugitivos, Timothy Dill, foi detido a pouca distância da cadeia, após uma denúncia à polícia.
O outro detido, Bruce W. McLaughlin Jr., conseguiu fugir até chegar a uma zona residencial. Aí, conseguiu invadir uma propriedade.
Foi até à cozinha e armou-se com uma lâmina de afiar facas, dá conta o New York Times. Depois seguiu até ao quarto onde estava a proprietária da casa.
Sozinha e vendo-se encurralada, a mulher pegou na arma que tinha adquirido legalmente a baleou o fugitivo que lhe invadiu a casa. Atingiu-o com um único tiro na cabeça, o que acabou por custar a vida a Bruce W. McLaughlin Jr.
A mulher não deverá ter de se defender em tribunal. Na verdade, o xerife da polícia local chegou a elogiar o gesto da mulher. "Não se sabe o que lhe teria acontecido". afirmou.
Ler maisEncontrado um de 7 tripulantes de aviões que se despenharam no Japão
Equipas de socorro encontraram hoje um dos sete tripulantes de dois aviões norte-americanos que se despenharam no oceano Pacífico, ao largo do Japão, estando em curso as buscas para encontrar os restantes desaparecidos, disseram responsáveis.
O corpo de fuzileiros navais norte-americano informou que a colisão, pelas 2h00 (17h00 de quarta-feira em Lisboa), entre um caça F/A-18 e um avião de abastecimento KC-130, ocorreu durante um exercício de treino habitual, depois de os dois aparelhos terem levantado da base em Iwakuni, perto de Hiroshima, no oeste do Japão.
Os aparelhos despenharam-se a 320 quilómetros ao largo da costa japonesa.
O Ministério da Defesa japonês indicou que os aparelhos, com sete tripulantes ao todo, colidiram e despenharam-se no mar a sul do cabo Muroto, na ilha de Shikoku, no sudoeste do arquipélago nipónico.
A Força Marítima de Autodefesa japonesa, que enviou aviões e navios para se juntarem às operações de busca, afirmou que as equipas de socorro encontraram um dos tripulantes, o qual apresentava uma condição estável. As autoridades norte-americanos indicaram que o tripulante foi levado para um hospital, na base de Iwakuni, sem adiantarem mais pormenores.
As fontes japonesas indicaram que dois tripulantes pertenciam ao F/A-18 e os cinco restantes ao KC-130.
Esta colisão é a última de uma série de acidentes com militares norte-americanos destacados no Japão.
No mês passado, um caça F/A-18 Hornet do porta-aviões USS Ronald Reagan despenhou-se no mar a sudoeste de Okinawa, ilha no sul do arquipélago japonês, tendo os dois pilotos sido resgatados sem problemas.
Em meados de outubro, um MH-60 Seahawk, também do USS Ronald Reagan, despenhou-se no mar das Filipinas, pouco depois de ter levantado voo, causando ferimentos em uma dezena de marinheiros.
Mais de 50 mil tropas norte-americanas estão destacadas no Japão ao abrigo do pacto de segurança bilateral.
Ler maisNações Unidas querem intensificar luta contra o plástico
A presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas, a equatoriana Maria Fernanda Espinosa, afirmou hoje a sua vontade de intensificar a luta global contra a poluição de plásticos.
"Oitenta por cento dos plásticos acabam nos oceanos. Vamos entre as oito e as 12 milhões de toneladas por ano", disse a presidente, numa conferencia de imprensa em que esteve acompanhada pelo primeiro-ministro de Antiga e Barbuda, Gaston Browne.
Segundo Maria Fernanda Espinosa, até 2050 haverá "mais plástico no mar do que peixes".
"Os microplásticos são encontrados no sal e na água e, por isso, presume-se que cada pessoa no planeta tenha plástico no seu corpo", explicou.
A intensificação da luta global visa complementar os esforços já feitos, entre outros, por várias agências das Nações Unidas, frisou.
Em fevereiro, a agência das Nações Unidas para o ambiente iniciou uma campanha global, denominada '#OceansPropres', para impedir o desperdício de plástico.
Lançada na Cimeira Ocean World, realizada em Bali, na Indonésia, a campanha exorta os governos a adotarem políticas de redução de plástico, solicitando às indústrias para minimizarem as embalagens de plástico e a repensarem a conceção dos produtos, antes que os oceanos sejam irreversivelmente danificados.
A ação da presidente da Assembleia Geral visa intensificar, através das Nações Unidas, a consciencialização dos danos causados pelo plástico e limitar o uso nas suas agências.
Ler maisEx-juiz Moro confia em futuro ministro, suspeito de crimes eleitorais
O futuro ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro, afirmou hoje à imprensa brasileira que mantém a sua confiança no futuro ministro do Governo de Bolsonaro, Onyx Lorenzoni, acusado de crimes eleitorais.
"Onyx tem a minha confiança pessoal. Sei do grande esforço que ele fez para aprovar as 10 medidas contra a corrupção, ocasião onde foi abandonado por grande parte de seus pares. Ele demonstrou naquela oportunidade o comprometimento pessoal, com custo político significativo, para a causa anticorrupção", afirmou o ex-magistrado no Centro Cultural Banco do Brasil, sede do Governo de transição.
A reação de Moro surge horas depois do juiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, ter autorizado investigações em separado para investigar crimes eleitorais cometidos por Onyx Lorenzoni, anunciado como ministro da Casa Civil, do futuro Governo do Presidente eleito, Jair Bolsonaro.
O futuro ministro foi citado como um dos políticos que recebeu dinheiro para financiar a sua campanha ao cargo de deputado federal (membro da câmara baixa) nos anos de 2014 e 2012, pelos executivos da empresa de produção de carne JBS.
Em 2017, Lorenzoni pediu desculpas e admitiu à radio brasileira Bandeirantes que recebeu a quantia de 100 mil reais (23 mil euros) da empresa em 2014.
Apesar de Bolsonaro ter afirmado, em novembro passado, que não aceitaria ministros com "acusações robustas" de crimes, cinco dos seus futuros governantes são ou já foram alvo de investigação: Luiz Henrique Mandetta, Tereza Cristina, Onyx Lorenzoni, Paulo Guedes e Marcos Pontes estiveram enquadrados em denúncias que envolvem, na sua generalidade, ganhos financeiros irregulares.
"Qualquer denúncia ou acusação que seja robusta, [o ministro] não fará parte do governo", afirmou o Presidente eleito numa conferência de imprensa, no dia 20 de novembro, em Brasília, segundo o site de notícias G1.
Sergio Moro, responsável em primeira instância pelos processos da operação Lava Jato tornou-se famoso após ordenar a prisão do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos por corrupção passiva e branqueamento de capitais.
O ex-juiz federal, que teve de renunciar à sua carreira de magistrado para aceder ao convite para integrar o futuro executivo do ex-capitão do exército, disse que aceitou liderar a pasta da Justiça para "implementar" uma agenda de combate à corrupção, crime organizado e violência.
Moro e Bolsonaro, que sempre assumiram uma retórica de combate ao crime, têm agora parte do futuro executivo investigado por suspeitas de vários crimes.
Ler maisPM, Carlos Agostinho do Rosário participa no evento em representação do Chefe do Estado
O Primeiro-Ministro, Carlos Agostinho do Rosário, representa o Presidente Filipe Nyusi no festival Global Citizen ou seja Cidadão Global, que decorre hoje no estádio de desportos FNB, bairro do Soweto, em Joanesburgo.
Segundo o programa do evento, Carlos Agostinho do Rosário devera fazer intervenção pouco depois das 16 horas.
O festival e promovido pela Fundação Motsepe no âmbito das celebrações do centenário natalício de Nelson Mandela.
No domingo passado, a Fundação Motsepe juntou 33 congregações religiosas no estádio FNB para rezarem pela paz, contra o desemprego, pobreza e criminalidade que afectam a África do Sul.
O Primeiro-Ministro chegou ontem a noite a Joanesburgo para o festival Cidadão Global.
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