NOTÍCIAS

chngad.jpg

Extradição ou transferência de Manuel Chang para Estados Unidos da América ou para Moçambique vai ser discutida a partir da próxima terça-feira no tribunal distrital de KemptonPark, em Joanesburgo.

A juíza Sagra Subrayon disse que o veredicto sobre a libertação sob caução será pronunciado no dia 15 deste mês.

Ler mais

47005522_303.jpg

Sessão de considerações do pedido de liberdade sob caução do antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, prossegue amanha sexta-feira a partir das 11H30 no tribunal distrital de Kempton Park, em Joanesburgo.

As equipas de defesa e de acusação esgrimiram hoje os seus argumentos a favor e contra a liberdade sob fiança.

A audição judicial da detenção do antigo ministro das Finanças, Manuel Chang, foi retomada nesta quinta-feira no distrital de Kempton Park, em Joanesburgo, com longos argumentos dos advogados contra a aplicação da escala 5 de caução do seu cliente.

A sessão começou as 11H40 cerca de três horas mais tarde. A juíza estava a lidar com os volumosos documentos do processo. Assim que entrou na sala, a sessão começou, com a juíza a pedir informações o dinheiro que Manuel Chang terá alegadamente recebido de suborno e de outros favores no processo de crédito de 2.2 mil milhões de dólares dos projectos marítimos.

A procura sul-africana disse que de acordo com informações do departamento de justiça dos Estados Unidos, no total Chang e acusado de ter recebido 12 milhões de dólares norte-americanos, dos quais 5 milhões movimentados na Espanha e outros 7 tramitados em forma de subornos nos Emirados Árabes Unidos.

A juíza pediu informação sobre passaportes do indiciado, tendo a procuradora informado que existe passaporte diplomático nas mãos da Policia de Investigação em Pretoria e outro normal imediatamente entregue a juíza pelo seu advogado.

Depois seguiu-se então a exposição do advogado defendendo a atribuição de caução no Direito Comum ao seu cliente, sem aplicação da escala 5 do Direito Criminal Sul-africano. A exposição do advogado foi muito longa. Acusou os Estados Unidos da América de serem arrogantes nas acusações contra o antigo ministro das finanças de Moçambique. Disse que as primeiras duas acusações começam com a palavra conspiração para cometer fraude electrónica e imobiliária.

Para os advogados na escala 5 não existe palavra conspiração. Consideram  que os americanos querem manter Chang sob detenção sem provas de pratica de crime de conspiração e querem construir muro na fronteira entre a África do Sul e Moçambique para evitar que Manuel Chang possa atravessar para o seu pais de origem, numa analogia ao que pretendem fazer com o México.

O advogado Rudi Krause disse em voz alta que desafiava os Estados Unidos da América a trazerem provas de envolvimento de Manuel Chang na conspiração para cometer fraudes electrónica e imobiliária e lavagem de dinheiro.

Rudi Krause/Advogado de Manuel Chang

A juíza interrompeu a sessão para intervalo de almoço. Cerca de uma hora e meia depois a sessão foi retomada, com a defesa a prosseguir com seus argumentos contra a aplicação da escala 5 e contra as acusações dos americanos ao seu cliente.

Depois, a procuradora sul-africana usou da palavra. Rejeitou todos os argumentos da equipa da defesa.

Disse que Manuel Chang e capaz de fugir para Moçambique e por isso não pode ser libertado sob fiança, porque e um risco. Para a procuradora, a caução e sempre avaliada contra o risco de fuga do indiciado cabendo ao tribunal tomar a decisão.

Elviera Drayer/Procuradora sul-africana

A equipa da defesa reagiu imediatamente pedindo 15 minutos para desconstruir os argumentos da acusação.

A sessão prolongou para além da hora normal do fecho de expediente no tribunal. A juíza decidiu que a audição deve continuar amanha sexta-feira, a partir das 11H30, mantendo Manuel Chang sob detenção preventiva na cadeia de Modderbe, em Benoni. O deputado António Muchanga, da Renamo, acompanhou toda a sessão nesta quinta-feira, depois de ter visitado a cadeia onde Chang esta detido. Entretanto, o representante da Embaixada de Moçambique em Pretoria reservou os seus comentários para esta sexta-feira.

Ler mais

Captura de ecrã 2019-01-31, às 17.53.jpeg

Presidente da República, Filipe Nyusi convida empresários Mauricianos da indústria têxtil a investir em Moçambique.

Filipe Nyusi visitou esta tarde a companhia Maurecienne. de Textle ltee vocacionada a produção de tecidos com uso de tecnologias de alto padrão internacional.

Ler mais

Captura de ecrã 2019-01-31, às 17.52.jpeg

Moçambique e Maurícias passam a cooperar nas áreas de turismo, meio ambiente, financiamento e capacitação institucional e empresarial.

Os acordos neste sentido foram hoje rubricados entre os dois governos, em Port Louis, no contexto da visita do estado que o Presidente da República Filipe Nyusi efectua aquele país insular do oceano índico.

 

Ler mais

23774169D.jpg

Uma delegação multidisciplinar está desde hoje no Luena, província do Moxico, para dar início ao processo de exumação e comprovação da autenticidade das ossadas do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi, disse fonte partidária.
Segundo o secretário da presidência da União Nacional para a Independência Total de Angola (UNITA) para Comunicação e Imagem, Lourenço Bento, a exumação, que constitui a primeira fase do processo, vai compreender a recolha de amostras para exames de ADN.

Trata-se do primeiro passo de um processo que compreende três fases - exumação, transladação e inumação dos restos mortais de Savimbi, morto em combate a 22 de fevereiro de 2002 - que a UNITA que concluir até fins de março.

A delegação multidisciplinar integra membros da direção da UNITA, familiares de Savimbi e representantes da comissão de trabalho para a exumação do corpo do antigo líder do partido, composta também por um médico legista, um inspetor da Direção Geral de Saúde e representantes da Genética de Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade Agostinho Neto, além de técnicos forenses.

O secretário para Comunicação adiantou que os testes de ADN vão ser feitos em laboratórios em Angola, África do Sul e Portugal, e devem ficar prontos num período de 15 a 20 dias.

Os familiares de Jonas Savimbi pretendiam que os exames de ADN fossem feitos em laboratórios de França, mas o Governo sugeriu que fossem feitos em Angola e Portugal.

Terça-feira, o vice-presidente da UNITA, Raul Danda, indicou à agência Lusa que as cerimónias fúnebres de Savimbi deverão acontecer na primeira semana de abril, enquanto prossegue o diálogo com o Governo angolano relativamente aos procedimentos e às datas concretas de exumação e inumação dos restos mortais.

"Tudo aponta para abril, para a primeira semana de abril, para que isto ocorra", disse o vice-presidente da UNITA.

Segundo o dirigente do partido do "Galo Negro", o ato de exumação dos restos mortais de Savimbi, que permanecem, segundo o Governo angolano, no cemitério do Luena, será ainda realizado o exame de ADN, até porque, recordou, o partido, como tem "reiteradas vezes" afirmado, quer "receber o corpo de Jonas Savimbi e não um outro qualquer".

"Vão fazer-se os procedimentos para que o corpo nos seja entregue, ao mesmo tempo que o Governo cuida das questões para assegurar que temos condições de segurança para podermos fazer a inumação em Lopitanga, no Bié, onde o resto da família repousa e onde, por vontade do Dr. Savimbi, também irá repousar", salientou.

Relativamente às honras de Estado recusadas pelo Governo angolano, Raul Danda disse que o partido nunca as solicitou aos governos do ex-Presidente de Angola José Eduardo dos Santos ou ao atual, de João Lourenço.

O Governo garantiu no início deste mês estarem criadas as condições para a exumação dos restos mortais de Jonas Savimbi, mas avisou que o funeral não terá honras de Estado, uma vez que o antigo presidente da UNITA "não pertencia à família governamental quando faleceu".

"Consideramos que o Dr. Savimbi não cabe só na UNITA, em Angola, na região austral de África. O Dr. Savimbi cabe na África inteira e no mundo", considerou o vice-presidente da organização política, lamentando que a recusa tenha vindo da parte do Governo, que deve primar pela reconciliação nacional e inclusão dos angolanos.

"Se calhar viria o próprio executivo, primeiro, para dizer que, em nome da reconciliação nacional, em reconhecimento que este homem, ao nível de Agostinho Neto e Holden Roberto, deu tudo para que este país fosse uma República, fosse uma pátria independente, uma nação independente. Devia ser o executivo a propor que houvesse essas honras, porque, de facto, o Dr. Savimbi merece", disse.

Contudo, garantiu que a UNITA tem a certeza que Savimbi receberá "todas as honras que merece, dadas por milhões de angolanos e até por estrangeiros que hão de reconhecer o trabalho que fez".

Ler mais

Câmbio do Dia

 

Moeda Compra Venda
EUR 68.99

70.36

USD 63.25 64.51
ZAR 3.41 3.47
Fonte: BCI,  24  Novembro2024 

Tempo

24  Novembro de 2024

 

 MAPUTO ceu limpo Máxima: 29ºC
Mínima: 16ºC

Ver de todas províncias

Telefones Úteis