Dupla de Resident Evil que perdeu braço avança com processo
Olivia Jackson perdeu o braço esquerdo e passou 17 dias em coma após acidente de mota.
A dupla sul-africana Olivia Jackson, que ficou com lesões para a vida após um acidente durante filmagens, em 2015, vai avançar com um processo.
Olivia Jackson pede uma indemnização superior a 2,4 milhões de euros.
A dupla trabalhou ao longo dos anos em filmes como 'Safe House', 'Dredd' e 'Mad Max: Fury Road', onde foi dupla de Rosie Huntington-Whiteley. No entanto, foi nas gravações de 'Resident Evil: The Final Chapter' que quase perdeu a vida.
Na altura, um acidente de mota durante as filmagens de 'Resident Evil' deixou-a 17 dias em coma. O seu braço esquerdo teve de ser amputado. O antebraço nunca chegou a ser descoberto. Fez ainda dezenas de fraturas, tendo ficado ainda com lesões num ombro e na coluna.
Como nota a Sky News, a dupla encontra-se desempregada há já algum tempo, estando a pedir uma indemnização porque as lesões que sofreu deixaram marcas para a vida e tiveram impacto direto nos seus rendimentos. A dupla teria um rendimento médio de 25 mil euros por mês, trabalhando no Reino Unido, sendo que agora alega não conseguir emprego na sua área de trabalho.
No dia do acidente, a dupla que atualmente tem 35 anos de idade era suposto ter feito uma cena de luta. A cena, no entanto, foi cancelada. Olivia Jackson acabou por substituir Milla Jovovich,a atriz protagonista do filme, numa acrobacia envolvendo uma mota.
A dupla foi projetada da sua moto após um embate contra uma câmara de filmar concebida especificamente para filmar cenas que envolvem velocidade.
Além das lesões e do tempo de recuperação no hospital e depois em fisioterapia, Olivia Jackson tem sido alvo de diversas intervenções cirúrgicas.
São ao todo sete as figuras alvo do processo. Entre elas está a empresa responsável pela câmara de filmar envolvida no acidente, a Road Accident Fund, bem como o realizador do filme, Paul W. S. Anderson.
Ler maisPelo menos quatro mortos e 43 feridos em acidente de comboio na Turquia
Pelo menos quatro pessoas morreram e 43 ficaram feridas na sequência do descarrilamento de um comboio de alta velocidade na Turquia, informaram fontes oficiais turcas.
O comboio de alta velocidade, que seguia da capital, Ancara, para a cidade de Konya, no centro do país, colidiu contra uma locomotiva e acabou por embater num viaduto para peões, de acordo com as autoridades locais.
O prefeito de Ancara, Vasip Sahin, explicou que a locomotiva estava a verificar as linhas férreas de uma estação da capital.
"A nossa esperança é que não haja mais vítimas", disse.
Várias ambulâncias e equipas de resgaste foram mobilizadas para o local do acidente.
Ler maisEmirados Árabes Unidos: PM enaltece o papel do Presidente da República no sector da saúde
Primeiro-Ministro enaltece o papel do Presidente da República, Filipe Nyusi, no empoderamento do sector da saúde, em Moçambique.
Carlos Agostinho do Rosário diz que orçamento da saúde tem estado a subir, desde 2015, e que o processo de paz, liderado pelo Chefe de Estado, melhorou a distribuição e conservação da vacina, por todo o país.
Ler maisTalibãs matam 14 soldados e fazem 21 reféns em ataque no Afeganistão
Uma autoridade afegã disse hoje que um grupo de talibãs matou 14 soldados e fez 21 reféns na sequência de um ataque durante a noite de quinta-feira na província de Herat, no oeste do país.
O membro do conselho provincial de Herat, Najibullah Mohebi, informou que os atacantes cercaram dois postos avançados do exército na quinta-feira no distrito de Shindand.
Mohebi disse que a luta durou seis horas antes que os reforços chegassem e repelissem os extremistas islâmicos.
Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas as autoridades responsabilizam os talibãs que, nos últimos anos, passaram a dominar perto de metade do território do Afeganistão.
Este ataque foi o último de uma série de atentados quase diários contra as forças militares e de segurança afegãs perpetrados pelos talibãs em todo o país.
Ler maisMaior extinção da história da Terra foi devido a alterações climáticas
A maior extinção da história na Terra, que marcou o fim do período permiano, há cerca de 252 milhões de anos, foi causada por alterações climáticas, indica uma investigação hoje divulgada.
A extinção no final do permiano, no fim da era paleozoica e muito antes dos dinossauros, aconteceu quando o planeta estava repleto de plantas e animais, que foram praticamente extintos.
Fósseis em rochas no leito dos mares mostram um ecossistema marinho diversificado e próspero, seguido de uma faixa de cadáveres.
Cerca de 96% das espécies marinhas foram exterminadas, sendo necessários milhões de anos para a vida se multiplicar e diversificar de novo.
Até agora têm sido debatidos os motivos que tornaram os oceanos inóspitos, se o aumento da acidez, se o envenenamento dos mares, se a falta de oxigénio ou se o aumento das temperaturas.
Uma nova pesquisa hoje divulgada, das universidades de Washington e de Stanford, nos Estados Unidos da América, combinando modelos das condições oceânicas e do metabolismo animal, com dados laboratoriais e registos paleoceanográficos, indica que a extinção em massa nos oceanos foi causada pelo aquecimento global, deixando os animais sem possibilidade de respirar.
O estudo, publicado na edição de hoje da revista científica Science, explica que à medida que as temperaturas aumentavam e o metabolismo dos animais acelerava as águas mais quentes não podiam conter oxigénio suficiente para que sobrevivessem.
"Esta é a primeira vez que temos uma previsão mecanicista sobre o que causou a extinção, que pode ser diretamente testada com os registos fósseis, o que nos permite fazer previsões sobre as causas de uma extinção no futuro", disse o principal autor da investigação, Justin Penn.
Os investigadores criaram um modelo climático com a configuração da Terra no período permiano e dizem que antes das erupções vulcânicas na Sibéria criarem um planeta de gases com efeito de estufa os oceanos tinham temperaturas e níveis de oxigénio semelhantes aos de hoje.
O passo seguinte foi aumentar os gases com efeito de estufa a um nível que as temperaturas dos oceanos também subissem e quando tal aconteceu os oceanos, no modelo, perderam 80% do oxigénio, com as zonas mais profundas a ficarem mesmo sem nenhum oxigénio.
Dizem os especialistas que a tolerância dos animais de hoje a altas temperaturas e baixo oxigénio será semelhante à dos animais do período permiano, já que evoluírem em condições ambientais semelhantes.
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