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Número de mortos em rutura de barragem no Brasil sobe para 84

Há ainda 276 desaparecidos na tragédia de Brumadinho.
O número de mortos na rutura da barragem em Brumadinho, no estado de Minas Gerais, subiu de 65 para 84, divulgaram, na noite desta terça-feira, as autoridades brasileiras após o quinto dia de buscas.

De acordo com o site G1, há ainda 276 pessoas desaparecidas. Segundo o porta-voz do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, desde sábado que ninguém foi encontrado com vida e, a cada dia que passa, “a possibilidade de encontrar pessoas com vida é muito pequena”.

Dos 84 corpos encontrados, 42 já foram identificados.

Recorde-se que, na sexta-feira, a rutura de uma barragem da empresa mineira Vale, no município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, estado brasileiro de Minas Gerais, varreu a comunidade local com um mar de lama e resíduos minerais, soterrando a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa. Entre as vítimas estão, principalmente, moradores da localidade e mineiros.

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Tribunal nega a Lula da Silva saída da prisão para ir ao funeral do irmão

A Justiça brasileira ratificou hoje a decisão da Polícia Federal e negou um pedido da defesa de Lula da Silva para que o ex-Presidente saísse temporariamente da prisão para comparecer no funeral do irmão mais velho.
Os advogados de Lula apresentaram o pedido num tribunal de Curitiba, no sul do Brasil, para que o antigo Presidente pudesse viajar para a cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, para o funeral do irmão Genival Inácio da Silva, que morreu na terça-feira.

Genival Inácio da Silva tinha 79 anos e lutava contra um tipo de cancro raro que afetou os vasos sanguíneos.

A juíza responsável pela apreciação do caso, Carolina Lebbos, determinou que a decisão devia ser tomada pelo superintendente da Polícia Federal no estado do Paraná, Luciano Flores de Lima, que afirmara não ser exequível "autorizar ou tornar possível" a presença de Luiz Inácio Lula da Silva no funeral por razões logísticas.

Lebbos assumiu a decisão administrativa de Flores e acabou por negar o pedido do ex-chefe de Estado, considerando que, dada a "impossibilidade logística concreta", prevalece a "preservação da segurança pública e a integridade física do próprio preso".

Na decisão, Lebbos disse que "mesmo se fosse possível superar essa questão logística, outros fatores colocariam em risco a segurança da ordem pública e do encarcerado".

A juíza acrescentou que "os fundamentos utilizados pelo diretor do estabelecimento prisional" são reforçados pelas razões aduzidas pelo Ministério Público Federal, incluindo a possibilidade de "tumulto e protestos generalizados" que iria gerar "confrontação indesejável e polarização de atos e ideias".

Em comunicado, o Partido dos Trabalhadores (PT) criticou a decisão e disse que "usurpar o direito de um cidadão de vigiar e enterrar um ente querido" é uma das "atitudes mais cruéis" possíveis.

O PT lembrou que "nem mesmo durante a ditadura militar" (1964-1985), quando "era preso político", Lula da Silva "foi impedido desse direito e velou a mãe".

Lula, que chefiou o Brasil de 2003 a 2010, encontra-se preso na sede da Polícia Federal Curitiba, depois de ter sido condenado a 12 anos de prisão por corrupção passiva e branqueamento de capitais, numa investigação da operação Lava Jato.

Na sentença, um tribunal de segunda instância deu como provado que Lula recebeu um apartamento de três andares, localizado numa praia de São Paulo, em troca de favores concedidos à empresa construtora OAS, o que o ex-Presidente negou veementemente.

Os advogados de Lula pediram, em várias ocasiões e sem êxito, a liberdade do antigo governante, que consideram uma vítima de "perseguição política e judicial".

Além desta condenação, Lula da Silva está ainda a responder por outros processos na justiça, a maioria deles por corrupção.

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terça-feira, 29 janeiro 2019 10:57

El Chapo rejeita testemunhar no seu julgamento

El Chapo rejeita testemunhar no seu julgamento

O mexicano Joaquin El Chapo Guzmán, suspeito de ter dirigido um dos cartéis de droga mais poderosos do mundo, afirmou hoje num tribunal dos Estados Unidos que não vai testemunhar no seu julgamento.
"Eu e os meus advogados conversámos sobre isto e eu não vou testemunhar", disse Joaquin El Chapo Guzmán, numa das poucas vezes em que falou no tribunal federal de Brooklyn, em Nova Iorque, onde decorre o julgamento.

Esta decisão, juntamente com o plano da defesa de chamar apenas duas testemunhas, pode levar o julgamento a terminar mais cedo do que o esperado.

A sessão de hoje ficou também marcada pela presença do ator que interpretou Guzmán na série 'Narcos: México', do canal Netflix, com o réu a sorrir e a acenar para Alejandro Edda.

"Foi um momento surreal, tenho de ser honesto. Como ator, o meu objetivo é dar verdade ao meu personagem e eu vim para estudar um homem que, de certa forma, é um mito, uma lenda", afirmou o ator.

Joaquin Guzmán, de 61 anos, é acusado de ter dirigido entre 1989 e 2014 o cartel de Sinaloa, que enviou para os Estados Unidos da América mais de 154 toneladas de cocaína e grandes quantidades de heroína, metanfetaminas e marijuana, avaliadas em mais de 14 mil milhões de dólares (12 mil milhões de euros).

De acordo com as autoridades norte-americanas, El Chapo tornou-se o traficante mais poderoso do mundo após a morte do colombiano Pablo Escobar, em 1993. Se for condenado, Guzmán arrisca a prisão perpétua.

É também suspeito de protagonizar uma campanha de assassínios e sequestros e da lavagem de milhares de milhões de dólares.

Preso pela primeira vez na Guatemala, em 1993, e após ser condenado a 21 anos de prisão, Guzmán escapou em 2001 de uma penitenciária de alta segurança de Puente Grande (estado de Jalisco).

Após 13 anos em fuga, foi capturado em 2014, mas escapou um ano mais tarde de uma prisão de máxima segurança de Altiplano, perto da Cidade do México, através de um túnel com 1,5 quilómetros.

Em janeiro de 2016, e após várias tentativas, o Presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, anunciou finalmente a captura de El Chapo.

Um ano mais tarde, o suspeito foi extraditado para os Estados Unidos.

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Antes de queda, piloto de avião que caiu no Nepal terá tido esgotamento

51 das 71 pessoas a bordo morreram na queda.
Em março do ano passado, um voo da companhia aérea US-Bangla, do Bangladesh, despenhou-se antes de chegar ao seu destino em Catmandu, a capital do Nepal. O avião despenhou-se precisamente na preparação para a aterragem no aeroporto internacional de Tribhuvan.

Este foi o maior acidente de aviação dos últimos 26 anos, na nação dos Himalaias. Agora, as autoridades do Nepal revelaram as conclusões do inquérito de investigação aberto na altura.

Conta a Reuters que os investigadores acreditam que o piloto do avião" aparenta ter tido um esgotamento nervoso", mesmo antes de o avião se despenhar.

Sob stress e "emocionalmente perturbado", "o piloto pensou que podia manobrar o aparelho e aterrar. Mas não conseguia", afirmou à mesma agência Buddhisagar Lamichhane, especialista em aviação, a propósito das conclusões do relatório.

O avião estaria a voar baixo demais e desalinhado na aproximação à pista, o que terá contribuído para o despenhamento do aparelho.

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Três estudantes e um polícia mortos em tumultos na RD Congo

Três estudantes e um polícia morreram em tumultos após protestos da Universidade de Lubumbashi, a segunda maior cidade da República Democrática do Congo (RDC), contra cortes e escassez de água e luz, informou hoje a presidência.
incidente ocorreu no domingo, quando os estudantes protestavam contra o "ajuste" das propinas e porque a universidade esteve vários dias em água e sem eletricidade.

Os estudantes regressavam da residência do Governador do Alto Katanga, onde pediram o restabelecimento do fornecimento de água e eletricidade e a revisão em baixa das propinas, quando a polícia usou gás lacrimogéneo e disparos de advertência para os dispersar, de acordo com testemunhos recolhidos pela Agência de Notícias France-Presse.

"O número provisório emitido pelas fontes oficiais é de quatro mortos, incluindo três estudantes e um policial", escreveu Kamerhe, chefe do novo presidente RDC, Félix Tshisekedi, em comunicado.

"A investigação será conduzida pelo Governo sem demora (...). O ministro da ESU (ensino superior e universitário) vai ser ouvido e depois vamos apurar responsabilidades", disse.

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