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Moçambique registou mais uma vítima mortal da covid-19, nas últimas 24 horas.
Trata-se de um indivíduo do sexo masculino, de 38 anos de idade, cujo óbito for registado no Centro de Isolamento da Polana Caniço, na Cidade de Maputo.
O facto acontece no dia em que o país regista mais quarenta e cinco casos positivos da doença, totalizando setecentos e trinta e três casos cumulativos.

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VENDEDORES do mercado grossista do Zimpeto temem a deterioração dos seus produtos, com o encerramento deste estabelecimento, segunda-feira, para reorganização,no âmbito das medidas de prevenção e contenção da Covid-19.

Com efeito, os operadores praticam preços relativamente baixos para evitar perdas avultadas, uma vez que o mercado está devidamente abastecido por se tratar de fim do mês, período em que há mais procura de alimentos.

Ricardo Fernando, vendedor de tomate, disse que uma caixa de vinte quilogramas, por exemplo, é vendida a 550 meticais, contra os anteriores 1200, tudo para evitar a deterioração da sua mercadoria.

A batata-reno, tal como referiu Rui Macangue, igualmente vendedor, sai entre 190 e 350 meticais, contra os anteriores 250 a 450. Um saco de 10 quilogramas de cebola é vendido de 380 a 450, contra os anteriores 600 a 800 meticais.

“É verdade que não teremos nenhum lucro mas também não queremos registar perdas enormes. Neste momento a grande luta é não perder o capital investido”, disse Macangue.

Ester Isabel, administradora do Grossista do Zimpeto, precisou que o adiamento do encerramento do mercado, de sexta para segunda-feira, foi a pedido dos operadores porque têm muitos produtos nas bancas.

“A nossa ideia não é prejudicar os vendedores, daí que atendemos o seu pedido. O que nós pretendemos é reorganizar a venda dentro do mercado, uma vez que se nota muita desordem”, disse.

Emídio Fabião, director de Mercados e Feiras no Conselho Municipal de Maputo, disse que o objectivo de encerrar os mercados visa fazer cumprir com as medidas de prevenção e contenção da Covid-19.

O dirigente anotou que durante os três dias em que o mercado estará encerrado serão realizados trabalhos de limpeza do pátio, pulverização das bancas e barracas, abertura de acessos, uma vez que alguns estabelecimentos estavam desalinhados.

“Há zonas onde os utentes do mercado não conseguem entrar com as suas viaturas porque os espaços foram tomados pelos vendedores informais. Isso não pode acontecer porque o grossista é um mercado distribuidor e não retalhista”, indicou.

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O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, dirige esta manhã as cerimónias de celebração dos 100 anos do nascimento de Eduardo Chivambo Mondlane, herói nacional e Arquitecto da Unidade Nacional.

O acto terá lugar em Nwadjahane, distrito de Mandlakazi, província de Gaza, sua terra natal. Um comunicado recebido na Redacção do “Notícias” refere que, na deslocação a Gaza, o Chefe do Estado far-se-á acompanhar pelos ministros dos Combatentes, Carlos Siliya, e da Cultura e Turismo, Eldevina Materula.

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O NOVO coronavírus está a alastrar-se para novas áreas geográficas do país, particularmente os distritos, onde não se consegue fazer a relação com episódios anteriormente reportados, o que, segundo as autoridades da Saúde, pode significar o surgimento de novas cadeias de transmissão. 

Esta situação é acompanhada pelo aumento do número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, algumas das quais a necessitar de cuidados hospitalares e internamento.

Informação prestada ontem pela directora nacional de Saúde Pública indica que oito pessoas estão sob cuidados hospitalares, havendo um que carece de cuidados intensivos. Há ainda duas mulheres grávidas cujos sintomas são considerados leves a moderados.

Falando na habitual conferência de imprensa para a partilha de informação sobre a evolução da Covid-19 em Moçambique e no mundo, Rosa Marlene disse que dos internados quatro estão hospitalizados na província de Nampula, dois na cidade de Maputo, um em Sofala e igual número em Cabo Delgado.

Na ocasião Marlene anunciou seis novos casos positivos da doença, diagnosticados em 483 testes realizados entre quinta-feira e ontem, elevando desde modo para 668 o número de pessoas infectadas, sendo 605 de transmissão local e 63 importados.

Em relação aos novos casos, todos são moçambicanos (cinco do sexo masculino), sendo dois na província do Niassa (cidade de Lichinga e distrito de Mecanhelas), igual número em Maputo (distritos de Magude e Boane) e os restantes nas cidades de Pemba (de Cabo Delgado) e Tete, província com o mesmo nome.

A fonte referiu que dois são menores, sendo um de idade inferior a cinco anos; igual número de adolescente e jovens dos 15 aos 24 anos e dois de idades compreendidas entre 35 e 44 anos.

Para dar resposta à epidemia, a fonte fez saber que a Saúde “está numa boa fase de prontidão”, explicando haver, por um lado, melhores condições de educação e promoção da prevenção da doença e, por outro, terem sido criados centros de internamento por todo o país com condições suficientes para o tratamento dos pacientes.

Prova disso, segundo a fonte, é o crescimento de pessoas dadas como recuperadas da Covid-19, depois de hospitalizadas e outros que sem sintomas.

Até ontem o país contava com 170 pessoas recuperadas da doença, significando que actualmente existem em Moçambique 486 indivíduos activos, isto é, que ainda continuam infectados.

Por isso as autoridades voltaram ontem a apelar para o reforço das medidas de prevenção da doença, como a obrigatoriedade de usar máscaras, reduzir a mobilidade, manter o distanciamento social e a lavar frequente e correctamente as mãos com água, sabão ou cinza ou ainda lixívia. Desaconselha ainda o consumo abusivo de bebidas alcoólicas e o tabaco, devido aos seus efeitos na saúde do indivíduo e na esfera social.

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Inicia hoje, sexta-feira, e com duração de 45 dias, a auscultação pública da proposta de Lei da liberdade religiosa, crença e de culto.

É um instrumento que vai regular a actividade religiosa, no país, e reforçar a autoridade dos líderes religiosos, como reservas morais.

Foi desta forma que iniciou a sessão de lançamento oficial do processo de auscultação pública, da proposta da Lei da Liberdade religiosa.

A proposta de Lei, submetida ao escrutínio das confissões religiosas, associações religiosas, sociedade civil e população em geral, tem como objectivo satisfazer a necessidade de estabelecer um quadro jurídico específico, sobre a liberdade religiosa e de culto, plasmada na Constituição da República, num país com um total de mil e dez instituições religiosas.

É neste contexto que, em 2005, iniciou um processo complexo mas dinâmico, visando a elaboração de um instrumento jurídico que vai regrar a actividade religiosa no país.

Neste processo, estão envolvidos parceiros como a Visão Mundial-Moçambique, instituição que trabalha em prol do bem-estar da criança.

A Lei vai aclarar situações como o registo de entidades religiosas, associações religiosas, entre outras acções da espiritualidade.

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