90 mil crianças desfavorecidas recebem alimentação nas suas casas, na Província de Maputo
Mais de 90 mil crianças dos distritos da Manhiça, Matutuine, Magude e Moamba, na Província de Maputo, estão abrangidas no projecto lanche escolar da ADPP em parceria com o Programa Nacional de Alimentação Escolar do Ministério da Educação, com objectivo de reter as crianças nas escolas.
Sem aulas presenciais, as crianças de famílias mais vulneráveis recebem alimentação nas suas casas.
O programa lanche escolar visa melhorar a nutrição das crianças e garantir assiduidade, retenção e pontualidade dos alunos nas escolas. Ao nível da província de Maputo, o programa é implementado 271 escolas de 4 distritos. A equipa de reportagem da TVM visitou o projecto nos distritos da Manhiça e Magude.
Encontramos a Escola Primária de Barrica, Posto Administrativo de Maluana, na Manhiça, fechada mas com movimento de pais e encarregados de educação que cuidavam da machamba escolar. Aqui planta-se de tudo um pouco e os encarregados mostram-se satisfeitos com o trabalho comunitário.
No final dos trabalhos diários, o que se tira da machamba é dividido pelos presentes. Produção que, em tempos da COVID-19, vai directa para casa, para alimentação do aluno que não pode estar na escola. A prioridade vai para as famílias de crianças órfãs e vulneráveis.
Em Magude, visitamos a machamba da Escola Primária Completa de Mulelemane. Pudemos acompanhar a distribuição de milho, batata-doce e couve, tudo produzido na escola, pelos encarregados de educação. Zuleica Ismael é a directora da escola que fala dos ganhos que o projecto trouxe para a escola e para o aproveitamento escolar dos alunos.
O projecto, que vai já para o final da segunda fase, surgiu devido à estiagem que tem assolado os distritos do sul do país.
Para além do lanche escolar, o projecto inclui a componente de produção de alimentos, grandes machambas, literacia, clubes extra-curriculares, fornecimento de água e educação nutricional.
Ler mais225 pacientes totalmente recuperados, desde a eclosão do Novo Coronavírus, em Moçambique
Mais 23 casos de infecção por COVID-19 foram registados nas últimas vinte e quatro horas.
O Ministério da Saúde alerta que o vírus SARS COV-2 está a propagar-se de forma rápida e apela ao reforço das medidas de prevenção.
Oito pessoas continuam internadas em todo país devido a COVID-19 e o Ministério da Saúde diz que os pacientes apresentam uma boa evolução clínica.
O SARS-COV-2 continua a propagar-se de forma rápida. Nas últimas 24h foram diagnosticadas vinte e três pessoas com COVD-19.
No mundo e no continente Africano os números, também continuam a aumentar.
O ministério da Saúde recomenda o reforço das medidas de prevenção, principlamnete o distanciamento social.
Ler maisDINIC vai emitir 300 mil BI’s, no país
Direcção Nacional da Identificação Civil, DNIC, prepara-se para emitir cerca de 300 mil bilhetes de identidade, BIs, logo que for relaxado ou levantado o estado de emergência em vigor há três meses.
O porta-voz da DNIC, Alberto Sumbana, disse à TVM que a instituição vai trabalhar com brigadas móveis nos bairros, porque sabe que a procura de BIs será grande em todo o pais.
Bilhete de identidade é um dos documentos de identificação civil essencial para qualquer individuo na sociedade sem o qual é quase impossível obter outros documentos de identidade.
Por força do estado de emergência em vigor visando a prevenção de coronavírus em Mocambique, foi suspensa a emissão de BIs e de passaportes há cerca de três meses. Mas tarde ou cedo, o estado de emergência pode ser relaxado ou levantado. Então, a DNIC e a Migração preparam-se, cada uma à sua maneira, para lidarem com maior procura de BI e de passaporte em todo o pais.
A DNIC e a Migração vão usar separadamente sistema senhas para atendimento aos utentes afim de evitar aglomeração de pessoas nos de emissão de Bis e de passaporte em todo o pais.
Antes da suspensão dos serviços, a DNIC emitia cerca de 600 bilhetes de identidade por dia só na cidade de Maputo e a Migração recebia 14 mil pedidos de passaportes por mês em todo o pais.
A Migração e a DNIC ambas tuteladas pelo Ministério do Interior
garantem que a entrega de documentos aos requerentes vai ser célere.
Antes da suspensão da emissão de BIs, a Direcccao Nacional de Identificação Civil emitira cerca de 800 mil novos bilhetes de identidade em todo o pais. A maior parte foi levantada pelos respectivos titulares, tendo ficando ainda por levantar 160 mil.
A DNIC e Migração avisam que não vão tolerar corrupção ou cobranças ilícitas pelos seus funcionários. Os custos de BI variam de 85 meticais para menores de 18 anos e 160 meticais para maiores de idade em todo o território nacional.
Ler maisINATTER tem plano para atendimento ao público se forem relaxadas medidas de emergência
O INATER já tem plano estratégico para lidar com maior procura de renovação e emissão de novas cartas de condução e de livretes se um dia for relaxado ou levantado o estado de emergência.
Antes da suspensão dos serviços há cerca de três meses, o INATERR emitia cerca de 13 mil cartas de condução em todo o pais.
A pandemia de COVID-19 provocou desordem em todo o Mundo, incluindo em Moçambique. Varias actividades de interesse publico foram afectadas e ou suspensas por força das medidas de prevenção de coronavírus.
Mas um dia, as medidas vão ser relaxadas ou mesmo levantadas.
O INATERR, a Direcção Nacional de Identificação Civil e a Migração suspenderam a emissão de cartas de condução, livretes, bilhetes de identidade e passaportes, respectivamente por força do decreto presidencial estabelecendo medidas contra coronavírus. Há tolerância de uso de documentos de identidade expirados no período do estado de emergência até final deste mês de Junho.
O INATERR acredita que a sua estratégia dividida em duas fases de 45 dias e depois 30 dias para dar vasão ao trabalho acumulado vai ser bem sucedida e apela a colaboração do publico.
Com 42 escolas de condução, a cidade de Maputo é o centro urbano com maior numero de automobilistas em todo o pais.
Ler maisReabertura do mercado do Zimpeto: Vendedores não estão exercer actividades tudo porque não foram autorizados pela autarquia
O Mercado Grossista do Zimpeto reabriu as portas mas os vendedores ainda não começaram a exercer as suas actividades.
Tudo porque, segundo os vendedores não foram informados.
O Director de Mercados e Feiras, no Município de Maputo esclarece que os espaços não podem ser privatizados.
O anúncio da reabertura do mercado foi dado pelo Presidente do Município de Maputo, na quinta-feira. Tudo estava aposto para que nesta sexta-feira, as 6horas iniciassem actividades no mercado grossista.
Os vendedores dizem não terem sido avisados, razão pela qual, continuam no local provisório. Até porque, acrescentam, os lugares ainda não foram distribuídos.
O Director de Mercados e Feiras justifica o facto dizendo que há um mal entendido na matéria.
Os operadores, abastecedores, exercem, até esta sexta-feira, actividades no mercado provisório conhecido por São Paulo.
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