Velório de Pedro Nacuo: Filipe Nyusi rende homenagem ao jornalista e escritor, falecido em Nampula
Presidente da República Filipe Nyusi, participou esta terça-feira em Nampula, no velório do Jornalista e escritor Pedro Nacuo.
Durante a cerimónia que antecedeu o enterro marcado para esta quarta-feira, Nacuo foi caracterizado com um patriota destemido, que soube usar o Jornalismo para contribuir no desenvolvimento do país.
Assinatura do livro de condolências pelo Presidente da República marcando o início do velório do Jornalista Pedro Nacuo...falecido a 5 de Julho corrente vítima de doença em Nampula.
No último adeus, Nacuo foi caracterizado como um Homem de dimensão nacional.
Araita, um dos nomes com que o jornalista se identificava nas suas reportagens e filha mais velha do falecido representou outros três filhos do também escritor, a viúva e familiares.
Logo após o elogio fúnebre,, o presidente da Republica regressou a Maputo.
Os restos mortais de Pedro Nacuo vão a enterrar esta quarta-feira em Lalaua , Nampula.
Ler maisPaís regista 25 novas infecções da COVID-19 e ultrapassa a barreira dos mil casos
Moçambique ultrapassa a barreira dos mil casos com o anúncio hoje de 25 novas infecções pelo coronavírus nas últimas 24 horas.
A cidade de Maputo lidera a propagação da doença com 11 casos seguida de Nampula com 5 infectados, Cabo Delgado e Gaza com 3 casos cada.
Os óbitos continuam 8 já anunciados, enquanto os recuperados subiram para 277 com o anúncio de mais sete pacientes fora do perigo.
Em perigo continuam os 6 internados dos 725 casos activos.
A análise epidemiológica indica que Moçambique está com uma média diária de 27 casos, e 55 por cento dos infectados são assintomáticos, facto que reduz a magnitude da doença no país.
Com 1 infectado em cada 10 amostras, Nampula tem mais seropositividade da covid-19 seguida de cabo Delgado com 6 infectados em cada 100 testados.
A cidade do Maputo tida como estando a caminho das contaminações comunitárias continua a registar o perfil de doença com focos e não generalizada.
Muitos dos casos notificados provêm da vigilância activa nos hospitais e do rastreio de contactos de casos positivos.
Outra origem epidemiológica é de caos importados agora avaliados em 82 casos.
Ainda na primeira semana, Julho está já com 123 infecções detectadas.
Ler maisJindal África continua a produzir e garante que não vai despedir ninguém
Jindal Africa mantém ritmo de produção de carvão mineral em Chirodzi, província de Tete e assegura não haver espaço para a redução da mão-de-obra por conta dos efeitos da covid-19.
A mineradora está focada na finalização do projecto de alargamento da unidade de processamento, com objetivo de atingir a curto prazo uma produção anual de 5 milhões de toneladas, contra 2 vírgula cinco milhões de toneladas produzidas actualmente.
Não obstante os efeitos da covid-19 no mercado internacional do carvão mineral, a mineira Jindal África mantém sem abrandamentos o nível de produção do minério na região de Chirodzi, província central de Tete.
A mineradora indiana, assegura não haver espaço para a redução da mão-de-obra por conta dos efeitos da pandemia viral.
Diz estar neste momento focada na finalização do projecto de alargamento da unidade de processamento de carvão. O objetivo é atingir a curto prazo uma produção anual de 5 milhões de toneladas, contra os actuais 2,5 milhões de toneladas.
Para a sustentabilidade da operação mineira, a Jindal Africa optou por reduzir em cerca de 30 por cento os custos operacionais por cada sector.
Neste momento a procura é satisfatória sobretudo para o carvão de coque, usado para a indústria de fabrico de aço.
Conta com cerca de 1700 colaboradores. A operar desde meados de 2013, a Jindal África produziu em 2019 cerca de 2,4 milhoes de toneladas de carvão que foi todo comercializado no mercado asiático.
Ler maisTrabalhadores moçambicanos da companhia Anglogold Ashanti regressam aos postos de trabalho na Arica do Sul
Trabalhadores moçambicanos da companhia Anglogold Ashanti regressam aos postos de trabalho na Arica do Sul sob medidas de prevenção de COVID-19.
Uma fonte dos mineiros disse hoje à TVM que autocarros levam trabalhadores em Inhambane e Gaza para Ressano Garcia.
Cerca de cinco mil mineiros moçambicanos regressaram ao pais de origem na véspera da entrada em vigor do confinamento geral na África do Sul em final de Marco.
Algumas empresas chamam seus trabalhadores para a retomada das activiades laborais, apesar da prevalência de infecções de coronavírus na África do Sul.
Num desenvolvimento separado moçambicanos em Joanesburgo juntaram-se neste fim-de-semana para falarem de Eduardo Mondlane e reflectirem sobre o impacto de coronavírus.
Alguns oradores manifestaram-se desgastados com a situação provocada pela pandemia.
A Arica do Sul acolhe a maior comunidade moçambicana na diáspora, uns trabalhando na industria mineira e outro no sector informal.
Ler maisCrime organizado e transfronteiriço: vulnerabilidade dos postos de travessia preocupante na província de Tete
Província de Tete na iminência de se tornar num epicentro do crime organizado e transfronteiriço devido a vulnerabilidade fronteiriça com Malawi, Zâmbia e Zimbabwe.
15 jovens etíopes ilegais, um facilitador tanzaniano e um cabecilha somali, capturados numa residência, na cidade capital provincial.
Em menos de quinze dias as autoridades reportaram quatro casos envolvendo oitenta e oito estrangeiros.
A violação das fronteiras na província de Tete, sobretudo nos distritos de Angónia e Tsangano, tem sido recorrente nos últimos tempos.
Em menos de 15 dias as autoridades reportaram quatro casos, dos quais dois despoletados nos postos de controlo de Mboza e Mpadué, dois em duas residências, nos bairros Samora Machel e Chingodzi, na cidade capital provincial.
O último caso, envolve quinze etíopes, dois facilitadores tanzanianos e um cabecilha somali.
Tete está no centro entre Malawi, Zâmbia e Zimbabwe, e vários estrangeiros, nomeadamente somalis, etíopes, paquistaneses, entre outros, aproveitam-se desta posição geoestratégica da província, para lograrem várias incursões ilegais.
Alguns alegam pretenderem ir a África do Sul em busca de boas condições de vida e outros apresentam motivos pouco convincentes.
Os ilegais movimentam somas de dinheiro para extorsões.
Oficialmente a província de Tete conta com 11 fronteiras terrestres e 1 aérea.
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