Casos diagnosticados: 24 Cabo Delgado, 6 província de Inhambane e 1 Cidade do Maputo
O sector da Saúde anunciou esta quarta-feira mais trinta e um infectados pela COVID-19 em Moçambique nas últimas 24 horas.
24 casos foram diagnosticados em Cabo Delgado no norte do país, onde ocorrem contaminações comunitárias e outros 7 no sul sendo 6 na província de Inhambane e 1 na cidade do Maputo.
As 556 amostras testadas nas últimas 24 horas revelam uma contínua propagação do coronavírus que multiplica as redes de contágio atingindo distritos.
31 moçambicanos foram confirmados positivos para a doença do momento, entre eles 19 homens e 12 mulheres.
24 Infectados estão em Cabo Delgado, seis em Inhambane e um na cidade do Maputo.
Por não apresentarem sintomas graves, todos estão em isolamento domiciliário e observam-se protocolos médicos para o rastreio dos contactos de modo a quebrar a rede de contaminações.
No período em referência foram confirmados 57 recuperados que elevaram o cumulativo nacional para 337 pacientes livres da COVID-19.
Entretanto, outros 724 doentes enfrentam ainda o vírus no organismo, cinco dos quais internados para melhores cuidados médicos.
A estabilização do quadro clínico dos doentes não fez variar a tabela de óbitos que se mantém em oito, num cenário em que o sector de saúde classifica a magnitude da pandemia como moderada em Moçambique, onde já foram testadas perto de 36 mil pessoas suspeitas.
As suspeitas derivam de sintomas associados à doença, o contacto com casos positivos e a passagem por um país com altos níveis de infecções.
Até 8 de Julho foram testadas em Moçambique 35 691 pessoas, das quais 556 nas ultimas 24 horas, tendo acusado positivo para covid 19 31 amostras.
Dos casos positivos, 19 são do sexo masculino e 12 são mulheres.
Cabo Delgado registou 24 casos, seguido de Inhambane com seis infectados e por fim a cidade do Maputo com 1 caso.
Assim, o cumulativo nacional é de 1071 casos.
Houve igualmente nas últimas 24 horas registo de 57 recuperados que totalizaram um cumulativo de 337 pessoas fora do perigo. Os óbitos são ainda 8. Os casos activos são 724, cinco destes estão internados.
Ler maisAtaques terroristas Norte e Centro do país: Chefe de estado exige do judiciário responsabilidade criminal dos envolvidos
Presidente da República, Filipe Nyusi exige do judiciário a responsabilização criminal dos que protagonizam o terrorismo e violência armada no norte e centro do país.
Falando no acto de posse do juiz Conselheiro do Tribunal Supremo, Filipe Nyusi reiterou que em Moçambique deve prevalecer o sentimento de que os criminosos não são impunes.
O Chefe do Estado Moçambicano, Filipe Nyusi foi peremptório ao abordar, com a alta hierarquia do sistema judiciário, a violência armada no centro do país e ao terrorismo na província de Cabo Delgado.
Filipe Nyusi vincou ser urgentes os tribunais emitirem, para a sociedade moçambicana, um sinal de responsabilização criminal dos grupos armados que matam, destroem bens e aterrorizam a população nas províncias de Cabo Delgado e algumas províncias da região centro.
O Chefe do Estado moçambicano diz que a pátria deve unir-se contra a violência armada.
Filipe Nyusi chama atenção aos moçambicanos sobre a desinformação usada como estratégia para divulgar e legitimar acções terroristas.
Em Moçambique queremos que prevaleça o sentimento de que os criminosos serão exemplarmente punidos. Palavras reiteradas pelo presidente da República na cerimonia de investidura de Herinque Carlos Xavier Cossa, magistrado de carreira judicial que passa a integrar o colégio de Conselheiros do Tribunal Supremo.
Juiz desembargador de carreira, 28 anos de exercício da magistratura judicial, Herinque Cossa propõe-se a contribuir para imprimir celeridade na tramitação processual.
O Tribunal Supremo é o órgão superior da hierarquia dos Tribunais e é composto por doze juízes Conselheiros…
Ler maisUma das mais antigas empresas nacionais: Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique celebra 125 anos de existência
Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique celebra 125 anos de existência.
Foi a 8 de Julho 1895, a companhia iniciou oficialmente a primeira ligação ferroviária entre Lourenço Marques, actual Maputo e o Transvaal, Pretória na República da África do Sul.
A inauguração oficial da Linha férrea Lourenço Marques-Transval foi um acontecimento extraordinário para a época e marcou o início de uma nova era.
O facto, permitiu que um dos avanços tecnológicos da Revolução Industrial – o caminho de ferro – chegasse a Moçambique.
A primeira ligação ferroviária materializou a vocação geo-estratégica de Moçambique, como país provedor de serviços e permitiu a constituição da espinha dorsal de um sistema de transportes que se desenvolveu até os nossos dias.
O CFM está na origem da rede ferroviária que liga os portos moçambicanos ao hinterland. Além da África do Sul, a rede ferroviária liga ao mar o Zimbabwe, o Malawi e a Zâmbia.
Em 1930, o CFM desenvolveu o transporte rodoviário, através da Camionagem Automóvel e seis anos depois introduziu e explorou o pioneiro transporte aéreo com a DETA.
O CFM permitiu o desenvolvimento do País e está na base de criação das cidades moçambicanas com o aparecimento de vilas ferroviárias e outras, que beneficiaram de infra-estrututas sociais, eléctricas e desportivas.
A importância geo-política e geo-estratégica de Moçambique, no quadro da Linha da Frente, da África Austral, a nível continental e no concerto das Nações também deriva e passa, sobretudo, pela importância dos portos e das infra-estruturas ferroviárias.
Assim foi na Linha do Norte, na década 80, o Porto da Beira e a Linha do Limpopo nos anos 90.
Actualmente, Moçambique vive um novo contexto económico: o CFM empreendeu uma transformação estrutural, onde os operadores privados, nacionais e estrangeiros dão o contributo ao sistema e consequentemente ao país.
Existe actualmente uma nova dinâmica, impulsionada pelo contexto de um Moçambique que cresce em termos económicos e que se agiganta perante os desafios do futuros.
A Empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique celebra esta quarta-feira, 125 anos de existência.
Ler maisMina Anglo Gold Ashanti: Mais de 200 mineiros moçambicanos regressaram hoje a África do Sul
Mais de 200 mineiros moçambicanos da Anglo Gold Ashanti regressaran hoje a África do Sul, para retomarem as suas actividades laborais, mas antes vão ficar 14 dias em quarenta em Joanesburgo.
O mineiros estão satisfeitos, mas apreensivos devido ao aumento de infecções de coronavírus na África do Sul.
O dia chegou. Os mineiros da Anglo Gold Ashanti foram chamados através de telefonemas para regressarem aos seus postos de trabalho. Foram recolhidos 217 mineiros em Inhambane, Gaza e Maputo para Ressano Garcia.
As medidas de prevenção de coronavírus são estritamente observadas: uso de mascaras, medição de temperatura, desinfeção de autocarros, incluindo o distanciamento mesmo no processo do movimento migratório do lado moçambicano. A boleia dos autocarros que lhes levaram para Ressano Garcia terminou no posto do Lebombo, do lado sul-africano, no qual aguardavam cinco outros autocarros. Daqui, os mineiros partiram para Joanesburgo onde vão ficar confinados em hotéis durante 14 dias.
A despesa de alimentação e alojamento e assuma pela sua companhia empregadora, Anglo Gold Ashanti.
Ler maisNas últimas 24 horas, dos 28 infectados, 15 são da Zambézia
Na província da Zambézia dispara o número de infecções pela COVID-19 com quinze casos dos vinte e oito infectados diagnosticados no país, nas últimas 24 horas.
Nampula com contaminação comunitária soma e segue com 8 novos infectados.
Ainda na primeira semana, o mês de Julho tem 151 casos positivos.
Os três centros públicos de testagem e o sector privado analisaram nos laboratórios, nas últimas 24 horas, mil cento e quatro amostras que acusaram positivo para o covid-19 em 28 pessoas, todas moçambicanas sendo 14 do sexo masculino e os restantes infectados do sexo feminino.
A província da Zambézia lidera a contagem com 15 casos positivos distribuídos pela cidade de Quelimane e pelos distritos de Pebane, Milange e Maganja da Costa.
Nampula continua com números altos da propagação da doença com oito infectados, seis na capital provincial e dois em Nacala.
A cidade do Maputo registou quatro casos. A norte da capital moçambicana está Marracuene na província do Maputo com um infectado. Parte deste distrito é zona de expansão da cidade do Maputo.
Mais três doentes foram dadas como totalmente recuperadas elevando o cumulativo para 280 pacientes com alta clínica.
750 Infectados ainda vivem com o coronavírus no organismo.
O número de óbitos pela COVID-19 mantém-se estacionário nas oito vítimas mortais. Ainda na primeira semana, o mês de Julho tem 151 casos positivos.
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