Sondagem dá vantagem a Trump
A uma semana das eleições presidenciais norte-americanas, o candidato Republicano, Donald Trump, ultrapassa a candidata democrata, Hillary Clinton, numa sondagem.
No estudo realizado por ABC News-Washington Post, Trump consegue 46% das intenções de voto, contra 45% de Clinton.
No Wisconsin, a mais recente jogada de Trump foi pedir aos que votaram antecipadamente, e o fizeram em Clinton, que mudem o voto.
“Se mora aqui, no Michigan, na Pensilvânia ou no Minnesota, nestes quatro lugares, você pode mudar o voto para Donald Trump e nós faremos a América grande, novamente. Ok? Ela não vai fazer a América grande novamente,” atacou Donald Trump.
Em Columbus, Ohio, o presidente Barack Obama foi ao terreno para apoiar Hillary Clinton.
A candidata democrata tenta fazer frente aos casos dos e-mails privados que têm sido usados contra ela.
“Ela cometeu erros? Claro que sim, eu também. Não há ninguém na arena pública que ao longo de 30 anos não cometa alguns. Mas ela é uma pessoa fundamentalmente boa e decente, que sabe o que está a fazer, e será uma excelente presidente,” afirmou Barack Obama.
Além da sondagem ABC-Washington Post, outros estudos estão a ser realizados e mostram que a opinião pública ainda dá a vantagem a Hillary Clinton.
De acordo com a média estabelecida pelo site Real Clear Politics, a nível nacional, Clinton tem 2,2 pontos de vantagem sobre Trump.
Ler maisÁfrica do Sul: Fundação Nelson Mandela pede a demissão de Jacob Zuma
A Fundação Nelson Mandela pediu a demissão do presidente da África do Sul.
Para a instituição, Jacob Zuma “falhou no teste de liderança” e tem de ser responsabilizado por aqueles que têm “saqueado o país”.
Zuma tem sido contestado, no últimos tempos, e há mais de uma década que enfrenta acusações de alegada corrupção.
Da direção da fundação fazem parte académicos, políticos e jornalistas.
Ler mais300 milhões de crianças no mundo respiram ar altamente poluído
Estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, divulgado hoje, alerta: Cerca de 300 milhões de crianças respiram ar altamente poluído.
O facto poderá criar danos físicos nas crianças, incluindo no cérebro em desenvolvimento.
1 em cada 7 crianças em todo o mundo respira um ar que é pelo menos 6 vezes mais poluído do que o recomendado internacionalmente.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância considera mesmo a poluição atmosférica como um dos principais factores da mortalidade infantil.
O novo estudo apresentado uma semana antes do início da conferência da ONU sobre o clima, a COP22, em Marraquexe, Marrocos, a ter lugar de 07 a 18 de Novembro, pretende aproveitar o evento para renovar o apelo aos líderes mundiais para que ajam imediatamente, para reduzir a poluição atmosférica.
O Director-geral do UNICF Anthony Lake adverte que a poluição do ar contribui, de forma significativa, para a mortalidade de cerca de 600 mil crianças com idade inferior a 5 anos anualmente e ameaça a vida e o futuro de milhões de outras.
De acordo com o relatório, o sul da Ásia agrupa o maior número de crianças que respiram ar muito poluído, cerca de 620 milhões, seguido do continente africano com cerca de 520 milhões e por último o leste da Ásia e Pacífico, com aproximadamente 450 milhões.
Ler maisMichelle Obama junto a Hillary Clinton na Carolina do Norte
Michelle Obama fez esta quinta-feira, na Carolina do Norte, a primeira aparição lado-a-lado com Hillary Clinton, para defender a candidatura da ex-secretária de Estado e antiga Primeira Dama para a presidência dos Estados Unidos, um apoio de peso na reta final da corrida à Casa Branca. Michelle Obama: “Ela tem mais experiência e exposição à presidência do que qualquer outro candidato da nossa era. Mais do que Barack e mais do que Bill. Por isso, está absolutamente preparada para assumir os comandos desde o primeiro dia e, sim, trata-se de uma mulher.” Michelle Obama apelou aos eleitores para irem às urnas a 8 de novembro para impedirem Trump de aceder à presidência, lembrando que “é a taxa de participação que fará a diferença”. O candidato republicano investiu, por seu lado, no Ohio, outro Estado-chave nestas eleições, apostando nos tradicionais “cavalos de batalha”: “Uma administração Trump irá suspender a imigração de regiões propícias ao terrorismo e irá suspender o programa de refugiados sírios. Isso é fácil. Não vamos assumir o risco, no que diz respeito à segurança do povo norte-americano.” Trump declarou-se, na véspera, preparado para investir milhões de dólares do próprio bolso para travar a rival democrata na reta final da campanha.
Ler maisEleições norte-americanas: Sondagens mostram que Hillary ganha terreno a Trump
Não considerar nada como garantido, essa é a mensagem da candidata presidencial democrata Hillary Clinton. A sua campanha tem sido incentivada pelos resultados nas sondagens, mas, na Florida, Hillary continuava a pedir às pessoas para votarem.
Enquanto isso, o rival republicano, Donald Trump, que também estava no estado, lamentava a falta de unidade do seu partido. Trump alegou que poderia vencer facilmente se tivesse o apoio dos líderes.
O correspondente em Washington, Stefan Grobe, fez o ponto de situação da corrida presidencial:
“a presença de ambos candidatos na Florida demonstra a importância da batalha neste Estado, onde a votação antecipada está apenas no início. E os augúrios não são nada bons para Donald Trump. Os republicanos estão à frente dos democratas por menos de 2%, quando, em comparação, há quatro anos tinham uma vantagem de 5,3%. Isto deve-se, em grande parte, a um aumento de 99% de votantes Latinos, em comparação com 2012.
Aproximadamente 130.000 Latinos já votaram na Florida. A campanha de Clinton acredita que a maioria desses votos foi para ela, dado que a esmagadora maioria dos Latinos repudia Trump pela sua retórica e política durante a campanha.
No Arizona, um estado tradicionalmente republicano, também com uma população Latina considerável, os números também não parecem bons para Trump. No entanto, a campanha de Clinton não quer ouvir falar de um deslize; teme que as pessoas considerem que a vitória de Clinton está garantida antes do tempo.
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