Trabalhadores fazem "exigências" a Trump
Nem tudo são rosas para Donald Trump. Se por um lado é certo que os trabalhadores de colarinho azul tiveram um papel de peso na eleição do empresário, por outro, isso não é sinónimo de tranquilidade.
Esta quarta-feira, vários trabalhadores que estavam em greve, em Washington, acusaram empresas financiadas pelo Estado de violações de direitos e exigiram medidas da parte de Trump.
O senador Bernie Sanders esteve no terreno: “Mostramos a Trump e a qualquer pessoa que quando milhões de pessoas se juntam, vencem. Ninguém nos vai parar.”
O congressista Keith Ellison também se pronunciou: “Não se trata de cooperar com Trump, mas de cooperar com as pessoas. Concentramo-nos em demasia no que alguns políticos ou grandes empresários fazem. O enfoque tem de ser nas pessoas.”
Voz crítica de Trump, o ator Danny Glover mostrou-se atónito com notícias recentes: “É irresponsável eleger Trump como personalidade do ano. Em que é que isso se baseia? No facto de que ganhou o Colégio Eleitoral? No facto de que mentiu às pessoas? Nas estórias do que fez e do que pensa sobre as mulheres? No racismo? É essa a personalidade do ano? Estou consternado.”
Donald Trump ainda não tomou posse como Presidente dos Estados Unidos, mas até lá ainda deverá continuar a dividir opiniões.
Stefan Grobe, euronews: “Os trabalhadores de colarinho azul que foram fulcrais na vitória eleitoral de Donald Trump querem, agora, medidas e de forma rápida. Trump tem de dar resposta a estas pessoas para as manter do seu lado.”
Ler maisCinzas de Fidel Castro jazem a partir de hoje no cemitério de Ifigénia em Santiago
A urna contendo as cinzas do antigo líder de Cuba, Fidel Castro, vai hoje a enterrar no Cemitério de Ifigénia, em Santiago, local considerado berço da revolução cubana.
É o mesmo cemitério onde jazem os restos mortais de José Marti, herói da independência de Cuba.
Fidel Castro morreu aos noventa anos no dia 25 de Novembro último.
Esta cerimónia marcou o fim da Caravana da Liberdade, que durante 4 dias atravessou a Ilha de Cuba com a urna contendo as cinzas de Fidel Castro.
O cortejo fúnebre chegou este sábado a Santiago, ido de Havana, após percorrer 900 km.
Foi uma procissão em sentido contrário da marcha revolucionária que em Janeiro de 1959 levou o líder comunista ao poder.
Ao longo de todo o percurso, houve uma moldura humana a homenagear o homem que pôs fim à ditadura de Fulgêncio Baptista.
No discurso proferido neste acto, o Presidente cubano Castro disse que, por vontade expressa do seu irmão, nenhuma avenida, praça, monumento ou outro local público irá ostentar o nome de Fidel Castro.
Também não será erguida nenhuma estátua ou busto em memória do líder da revolução cubana.
Raul Castro prometeu submeter uma proposta de lei à Assembleia Nacional proibindo o culto de personalidade, uma prática a que Fidel Castro opôs com veemência.
O presidente de Cuba jurou defender a pátria e o socialismo, para honrar a memória de Fidel.
Acorreram às exéquias milhares de cubanos e vários líderes estrangeiros, em que se destacavam os presidentes da Venezuela, Nicolas Maduro, e da Bolívia, Evo Morales, além dos antigos presidentes brasileiros, Lula da Silva e Dilma Roussef.
Moçambique fez-se representar no último “adeus” ao antigo líder cubano através de uma delegação chefiada pelo antigo Presidente da república, Armando Guebuza.
A cerimónia terminou com a entoação do hino 26 de Julho, nome do movimento fundando em 1954 e que levou Fidel Castro ao poder.
Ler maisMelhor hospital pediátrico de África: Nelson Mandela Children’s inaugurado em Joanesburgo
O hospital pediátrico mais moderno em África abriu ontem as portas para receber pacientes com diversas enfermidades incluindo cancro, rins, doenças pulmonares, peito e outras complicadas que afectam menores de idade.
Chama-se Nelson Mandela Children's Hospital construído em Joanesburgo com fundos de contribuições de organizações e personalidades de todo o Mundo, incluindo de Moçambique.
Graça Machel disse à TVFT que o seu sonho é o de ver uma infraestrutura similar em Moçambique para crianças.
Ler maisOs últimos minutos do voo Lamia 2933 que transportava o chapecoense
Foram minutos de grande tensão os que se viveram quando dois voos, o Lamia 2933, que transportava o Chapecoense e o Colombia 3020, que tinha sinalizado uma fuga, se cruzaram nos céus, sem se verem, pelas más condições de visibilidade.
A torre tentava fazer duas aterragens em segurança.Tudo basculou quando o piloto do Lamia, Miguel Quiroga, lançou o alerta:
“Senhorita, o Lamia 2933 está em falha total, falha elétrica total e de combustível.”
As comunicações terminaram depois do piloto do Lamia, tentar dizer, uma segunda vez, à torre onde se encontrava o aparelho que tinha já desaparecido dos radares. Mas foi o silêncio que se ouviu.
Esta quarta-feira, dia em que o Chapecoense e Atlético Nacional se defrontavam, na Colômbia, na primeira mão da final da Taça Sul-Americana, o estádio do clube de Santa Catarina encheu-se de gente. A homenagem estendeu-se a Medellín, casa daquele que seria o adversário.
A onda de solidariedade percorre o mundo e chega a Cristiano Ronaldo que vai doar 3 milhões de euros para ajudar o clube e as famílias das vítimas.
Governo tunisino combate queda de investimento externo
Seis anos depois da revolução, a Tunísia garante que está pronta para relançar a economia do país. E para atrair investimentos, está a decorrer uma grande conferência internacional com participantes de 70 países, para além do Banco Mundial. E já há resultados: o Qatar prometeu 1,25 mil milhões de dólares de ajuda e França confirmou o programa de assistência de mil milhões de euros até 2020.
Beji Caid Essebsi, presidente tunisino, garantiu que “a Tunísia tem infraestruturas avançadas e uma economia aberta e competitiva, integrada no mercado global. Ou seja, pode tornar-se num destino para o investimento e exportações dos mercados europeus, árabes e africanos”.
Recorde-se que depois da Primavera Árabe, para além dos problemas políticos e económicos internos, a Tunísia sofreu com a crise financeira internacional. E para piorar o cenário, os ataques terroristas ocorridos no ano passado afetaram de forma grave o turismo, uma das principais fontes de receitas do país.
Os investimentos estrangeiros diretos recuaram 7,6% este ano em comparação com 2010 e a taxa de desemprego está nos 15,5%.
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