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sexta-feira, 14 fevereiro 2020 18:56

FMI sugere cautela no uso de receitas fiscais do gás

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O FUNDO Monetário Internacional (FMI) sugere que Moçambique aplique de forma cautelosa as receitas fiscais relacionadas com a exploração do gás natural, considerando a sua limitada capacidade de realização de despesas.

De acordo com o Subdirector-Geral da instituição,Tao Zhang, o país está prestes a tornar-se um dos maiores exportadores do gás natural liquefeito (GNL) do mundo, prevendo-se que o Tesouro moçambicano comece a receber receitas fiscais avultadas até ao final desta década.

“Evidentemente, tendo em conta as enormes necessidades de desenvolvimento de Moçambique – colmatar a lacuna infra-estrutural, combater a pobreza, etc – uma parte destas receitas terá de ser destinada à melhoria do bem-estar da população”, disse Zhang.

Entretanto, segundo ele, dada a volatilidade dos mercados globais de mercadorias, é necessário criar amortecedores orçamentais e, deste modo, garantir a continuidade do investimento público e das despesas sociais ao longo do tempo.

Em entrevista exclusiva ao “Notícias”, Tao Zhang disse que, em última análise, caberá a Moçambique decidir quanto quer gastar e quanto deve poupar dos recursos financeiros provenientes do gás natural.

“Instituições internacionais, como o FMI, podem ser úteis para dar a conhecer as experiências dos nossos países-membros nesta área”, disse.

Na entrevista, a ser publicada na íntegra na nossa edição da próxima segunda-feira, o Subdirector-Geral doFMI faz referência ao fundo soberano a ser criado no contexto da gestão das receitas provenientes da exploração do gás natural, frisando que cabe ao país escolher o modelo que julgue adequado à sua realidade.

“Se o Governo precisa da nossa ajuda estamos dispostos a transmitir a nossa experiência e conhecimento sobre o que os outros países fizeram, ajudando, como isso, as autoridades moçambicanas a tomarem a sua decisão”, afirmou.

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Noruega vai apoiar Moçambique na gestão dos recursos e receitas provenientes do sector do petróleo e gás, bem como na formação de moçambicanos.

Um acordo nesse sentido foi rubricado esta quarta-feira, em Maputo.

O acordo foi assinado na presença do Chefe de Estado, Filipe Nyusi, e do Príncipe Herdeiro do Reino da Noruega, Haakon Magno.

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A Autoridade Tributaria apreendeu diversas bebidas espirituosas, vinhos e espumantes, por fuga ao fisco, no mercado do Museu, na cidade de Maputo.

Comerciantes que tiveram seus bens confiscados na operação de fiscalização falam de prejuízos avultados.

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terça-feira, 04 fevereiro 2020 21:22

Banco Mundial antevê progressos na economia

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Depois de um ano em que dois ciclones contribuíram para a redução no crescimento, a economia moçambicana espreita avanços significativos no futuro, alicerçados no clima de estabilidade económica e no reforço das reservas externas já alcançados.

Segundo a economista-chefe do Banco Mundial em Moçambique, Shireen Mahdi, desde meados de 2017, o metical tem-se mantido estável, contribuindo para a redução das pressões inflacionárias, o que cria espaço para um ciclo de estabilização da política monetária.

Falando ontem, em Maputo, durante a apresentação do relatório sobre a economia moçambicana, Shireen Mahdi disse que esta tendência também tem contribuído para a procura de crédito que, em Setembro, começou a registar um crescimento em termos reais.

No relatório semestral, o Banco Mundial salienta que apesar dos sinais positivos, a economia continua com uma agenda inacabada em termos de crescimento inclusivo, sustentabilidade fiscal e acesso equitativo aos serviços mais básicos.

“Tendo ultrapassado uma grande parte da volatilidade económica, o desafio para Moçambique continua a ser o crescimento lento”, consideram os analistas do Banco Mundial.

Acrescentam que o crescimento económico terá reduzido para 2,3 por cento em 2019, depois de 3,3 por cento em 2018, tudo por culpa do abrandamento na produção do carvão e o impacto dos ciclones, principalmente na agricultura, que afectaram o desempenho da economia no país.

O documento alerta, igualmente, para o facto de Moçambique estar a entrar para um período de aumento do défice da conta corrente à medida que vai entrando na fase inicial do ciclo de investimento no sector do Gás Natural Liquefeito (GNL).

“Moçambique entra neste ciclo com uma posição mais favorável em termos de reservas externas. Contudo, o fraco desempenho das exportações de produtos não extractivos, o crescimento mais reduzido dos principais parceiros comerciais e os movimentos dos preços das matérias-primas continuam a ser fontes de risco externo”, sustenta.

O relatório é uma publicação semestral do Banco Mundial e faz uma radiografia da situação macroeconómica do país. Em cada edição os analistas elegem um tema de fundo e, desta vez, concentrou-se no “Investimento nas Infra-estruturas Básicas no País”.

Nesta rubrica, o Banco Mundial apela aos formuladores de políticas em Moçambique para que estejam atentos ao crescente défice de investimento rural.

Destaca que, no geral, a disparidade no acesso a infra-estruturas básicas tem aumentado entre as áreas rurais e urbanas, especialmente nas partes recônditas das províncias do Centro e Norte de Moçambique – que também são as mais pobres.

Salienta que o programa de investimento público de Moçambique faz progressos limitados na redução das disparidades de acesso durante os anos de expansão de investimentos entre 2008 e 2015.

O relatório conclui, recomendando o estabelecimento de metas específicas para alcançar as zonas desfavorecidas no Plano Quinquenal do Governo e no Plano Económico e Social, adoptando uma abordagem prospectiva para atingir áreas com populações crescentes e continuando a reduzir ineficiências na alocação de recursos.

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sexta-feira, 17 janeiro 2020 18:18

Banco Central inova serviços financeiros

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O Banco de Moçambique (BM) acaba de lançar a 2.ª edição do Sandbox Regulatório, com extensão do âmbito de aplicação para um “hub”de inovação que irá juntar iniciativas inovadoras e criar um espaço para troca de ideias no domínio das soluções, produtos e serviços financeiros.

Em comunicado de imprensa, o Banco Central justifica o lançamento com o reconhecimento do impacto do avanço tecnológico na expansão do acesso aos serviços financeiros.

“Assim sendo, dentro da sua actuação como regulador do sistema financeiro, procura criar condições favoráveis para estimular a implementação de soluções inovadoras, incluindo o acompanhamento do progresso dos serviços tecnológicos para o sistema financeiro e a mitigação de possíveis riscos na implementação destes produtos no mercado”, aponta o Banco Central no comunicado.

Neste contexto, acrescenta a fonte, “o Banco de Moçambique anuncia o lançamento da 2.ª edição do Sandbox Regulatório, com extensão do âmbito de aplicação para um ‘hub’de inovação que irá juntar iniciativas inovadoras e criar um espaço para troca de ideias no domínio das soluções, produtos e serviços financeiros”.

“O BM convida assim os desenvolvedores, startups de tecnologia, provedores de serviços financeiros, pesquisadores e outras entidades interessadas a apresentarempropostas de soluções inovadoras com vista a satisfazer as necessidades identificadas no sector financeiro e áreas relacionadas. A participação no Sandbox Regulatório terá a duração de um ano, a contar de 2 de Março de 2020”, frisa.

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