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Moçambique vai terminar o ano fiscal de 2020 com crescimento de zero vírgula oito porcento, valores muito abaixo das previsões macroeconómicas iniciais.

No primeiro semestre, o país perdeu vinte e seis mil milhões de meticais devido a conjuntura imposta pela pandemia do Coronavírus e instabilidade militar no centro e norte do país.

O governo vai, por isso, submeter, na próxima quinta-feira, à Assembleia da República, a solicitação da rectificação do Orçamento do Estado.

A mais recente avaliação do desempenho económico do país foi apresentada, esta segunda feira, pelo Ministério da Economia e Finanças aos deputados da Comissão do Plano e Orçamento, da Assembleia da República, na visita de cortesia.

Para elucidar a actual situação económica do país, o Ministro da Economia e Finanças lembrou que Orçamento do Estado para 2020 previa a arrecadação de receitas na ordem de trezentos e trinta e cinco mil milhões de meticais. As contas apresentadas por Adriano Maleiane mostram que o Moçambique vai terminar o presente ano fiscal com um crescimento de zero vírgulas oito por cento e um défice de receitas em torno de vinte e um mil milhões de meticais.

O défice de receitas pode ser colmatado com a ajuda financeira de vinte e três mil milhões de meticais canalizada pelos parceiros de cooperação internacional, no âmbito da mitigação dos efeitos da pandemia do novo Coronavírus no sector social e económico.

  Para reflectir nas contas do Estado, o montante disponibilizado pelos parceiros deve ser ratificado pela Assembleia da República.

O executivo vai, por conseguinte, na próxima quinta-feira, submeter, ao Parlamento a proposta de rectificação do Orçamental do Estado de 2020.

Simultaneamente o governo vai submeter ao Parlamento a proposta de Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado para 2021, muito condicionado pela actual conjuntura. 

Ao visitar o Ministério da Economia e Finanças, os deputados que integram a Comissão do Plano e Orçamento tinham em vista compreender o ciclo de planificação num contexto particular, de Orçamento deficitário e cujas fontes de arrecadação de receitas estão profundamente afectadas pelas restrições impostas pelo Coronavírus.  

No início do exercício económico 2020, recorda-se, o governo moçambicano previa um crescimento de quatro por cento. Em Abril houve uma revisão em baixo, passando a previsão de crescimento para dois vírgula dois por cento e o país vai fechar o ano com zero vírgulas oito por cento.

 

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Moçambique vai terminar o ano fiscal de 2020 com crescimento de zero vírgula oito porcento, valores muito abaixo das previsões macroeconómicas iniciais.

No primeiro semestre, o país perdeu vinte e seis mil milhões de meticais devido a conjuntura imposta pela pandemia do Coronavírus e instabilidade militar no centro e norte do país.

O governo vai, por isso, submeter, na próxima quinta-feira, à Assembleia da República, a solicitação da rectificação do Orçamento do Estado.

A mais recente avaliação do desempenho económico do país foi apresentada, esta segunda feira, pelo Ministério da Economia e Finanças aos deputados da Comissão do Plano e Orçamento, da Assembleia da República, na visita de cortesia.

Para elucidar a actual situação económica do país, o Ministro da Economia e Finanças lembrou que Orçamento do Estado para 2020 previa a arrecadação de receitas na ordem de trezentos e trinta e cinco mil milhões de meticais. As contas apresentadas por Adriano Maleiane mostram que o Moçambique vai terminar o presente ano fiscal com um crescimento de zero vírgulas oito por cento e um défice de receitas em torno de vinte e um mil milhões de meticais.

O défice de receitas pode ser colmatado com a ajuda financeira de vinte e três mil milhões de meticais canalizada pelos parceiros de cooperação internacional, no âmbito da mitigação dos efeitos da pandemia do novo Coronavírus no sector social e económico.

  Para reflectir nas contas do Estado, o montante disponibilizado pelos parceiros deve ser ratificado pela Assembleia da República.

O executivo vai, por conseguinte, na próxima quinta-feira, submeter, ao Parlamento a proposta de rectificação do Orçamental do Estado de 2020.

Simultaneamente o governo vai submeter ao Parlamento a proposta de Plano Económico e Social e o Orçamento do Estado para 2021, muito condicionado pela actual conjuntura. 

Ao visitar o Ministério da Economia e Finanças, os deputados que integram a Comissão do Plano e Orçamento tinham em vista compreender o ciclo de planificação num contexto particular, de Orçamento deficitário e cujas fontes de arrecadação de receitas estão profundamente afectadas pelas restrições impostas pelo Coronavírus.  

No início do exercício económico 2020, recorda-se, o governo moçambicano previa um crescimento de quatro por cento. Em Abril houve uma revisão em baixo, passando a previsão de crescimento para dois vírgula dois por cento e o país vai fechar o ano com zero vírgulas oito por cento.

 

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Moçambique vai terminar o ano fiscal de 2020 com crescimento de 0,8 por cento, valores muito abaixo das previsões macroeconómicas iniciais. No primeiro semestre, o país perdeu 26 biliões de meticais devido a conjuntura imposta pela pandemia do Coronavírus e instabilidade militar no centro e norte do país.

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O turismo é sector mais afectado pela pandemia, com perdas de mais de 95% das receitas, só nos últimos seis meses.

O relatório apresentado, esta terça-feira, na Assembleia da República, indica que mais de 1.500 estabelecimentos encerraram, afectando cerca de 12 mil trabalhadores.

Das categorias mais afectadas, destaque vai para o subsector da restauração, com 730 estabelecimentos encerrados, o que corresponde a 61 por cento, seguido pelos serviços do alojamento com trezentas e sessenta e nove casas fechadas, relativos à 31 por cento do total das perdas.

Em termos de receitas, o sector do turismo registou uma derrapagem financeira, estimada em 40 por cento, comparativamente a igual período de 2019.

O documento apresentado pela Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos refere que as receitas do Imposto de Selo, nos primeiros seis meses do ano em curso, reduziram em cerca de 52 por cento, em relação ao igual período de 2019.

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A CTA afirma que a linha de financiamento de 500 milhões de dólares americanos, do Banco de Moçambique, não está a dar resultados desejados na disponibilidade de divisas no mercado nacional e nem responde as necessidades de importação de produtos essenciais.

A classe empresarial nacional é pela clarificação de mecanismos para a obtenção do fundo pelas micro, pequenas e médias empresas.

Para José Caldeira, membro do pelouro da política financeira na CTA, o Banco de Moçambique deve clarificar de forma as empresas nacionais possam aceder ao pacote de financiamento dos 500 milhões de dólares, anunciados pelo Banco de Moçambique.

A CTA preocupada defende a adotação de estratégias pelo Banco Central que permitam facilidades na concessão do financiamento para conter o impacto económico de Covid-19.

Os empresários sugerem que o Banco de Moçambique devia disponibilizar o dinheiro em forma de venda ao mercado interbancário.

O balanço dos primeiros 15 dias do estado de emergência, em Moçambique.

José Caldeira diz que as empresas devem ter planos de contingência para fazer aos efeitos negativos de qualquer cenário e acrescentou que o sector privado tem que estar prepaprado para enfrentar uma eventual decisão de confinamento obrigatório, no país.

A CTA quer revisão em baixa dos preços dos combustíveis, uma vez que o preço do barril de petróleo sofreu redução histórica à nível mundial.

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