Maior usuária da terra: Mulher moçambicana incentivada a assumir protagonismo no debate da nova política
Devido ao seu potencial, em áreas de protecção especial, a província de Maputo tem estado a conhecer um crescente volume de investimento multifacetado, em diversos sectores.
Considera a Secretaria de Estado, Vitória Diogo, que aponta para muita procura de terra para implantação de empreendimentos, na chamada zona industrial de Maputo.
Com um potencial de mais de dois milhões e trezentos mil hectares de terra, a província de Maputo, detêm umas das áreas de protecção especial do país.
O facto faz com a mesma conheça um crescimento exponencial de novos investimentos, a vários níveis, que procuram fixar-se na região.
A Secretária de Estado na província de Maputo, Vitoria Diogo, circunstancia o crescimento pelo facto de, só nos primeiros seis meses deste ano, terem sido emitidos cerca de mil e quinhentos títulos de uso e aproveitamento de terra, DUAT.
Diogo falava, esta quinta-feira, durante a cerimónia de lançamento do processo de auscultação pública, sobre a revisão da política nacional de terra.
Ler maisComissão da revisão de terras: Defende participação massiva de comunidades nos debates para nova política nacional
A Comissão da Revisão da Política Nacional de Terras defende uma participação massiva das comunidades nos debates, que visam adequar o instrumento aos desafios do crescimento socioeconómico do país.
Por outro lado, o órgão governamental incentiva a mulher a assumir o protagonismo no processo, por ser maior usuária da terra em Moçambique.
Composta por dez membros, a Comissão da Revisão da Política Nacional de Terras foi criada ao abrigo do diploma ministerial número 56/2018.
O órgão tem como objectivo coordenar, elaborar e conduzir todo o processo de consultas, sobre a Revisão da Política Nacional de Terras, estratégia de implementação e do respectivo quadro regulador e institucional.
Liderado pelo líder comunitário de Messimba, da vila sede de Lago, em Metangula, província do Niassa, André Calengo, alista alguns desafios, e secundados pelos membros da comissão.
Odete Magumela, uma das mulheres que integra a comissão, recorda os mitos da região centro e norte, onde a mulher tem fraca participação em actos públicos, mas recomenda.
Entretanto, o consultor independente e também membro do órgão, Eduardo Chiziane, alerta sobre o perigo, caso haja um fraco debate.
Apesar de o processo ter iniciado num período atípico, devido a Covid-19, a Comissão tem um prazo de doze meses para apresentar os resultados de auscultação.
Ler maisDos 53 novos casos positivos, 44 são de transmissão local e nove importados
A Taxa de Positividade para a COVID-19 saiu de 2 para cerca de 20%, na província e cidade de Maputo.
Num dia em que houve um anúncio de mais 53 novos casos positivos da pandemia, o Ministério da Saúde alerta para a expansão da doença em distritos onde não havia registo de casos, como Montepuez, em Cabo Delgado.
Em quartos dias consecutivos, registo de mais de duzentos novos casos da Covid-19, em Moçambique. A província e Cidade de Maputo estão a registar uma subida rápida de número de contaminações e juntas tem mais de trinta por cento dos casos de todo país. A acompanhar o número de casos, está também a taxa de positividade que saiu de 2 para cerca de 20 por cento.
Mais 53 caos nas últimas vinte e quatro horas. Moçambique conta com um cumulativo de 1383 casos de covid-19 dos quais 1239 importados e 144 de transmissão local. Eis a distribuição dos casos diagnosticados nas últimas 24h.
Niassa 4 casos, Cabo Delgado 20, Nampula 5, Inhambane 1 Gaza 4 casos, Província de Maputo 6 e Cidade de Maputo 18.
A actualmente, os laboratórios privados testam cerca de cinquenta por cento dos testes diários, tendo processado, 508 dos 1098 testes nas últimas 24h. A província com maior parte dos testes realizados no sector privado é Cabo Delgado.
O Ministério da Saúde diz ter ainda um Stok de 50 mil testes e já tem a garantia de receber mais 100 mil, apesar da escassez que continua a verificar-se nos mercados internacionais, dada a procura cada vez maior por parte de todos os países do mundo.
Ler maisCarlos Agostinho do Rosário interagiu com vítimas de ataques, na zona centro do país
Primeiro Ministro chama a atenção dos homens armados da autoproclamada junta militar da Renamo, em aderirem o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração em curso no pais.
Carlos Agostinho do Rosário que interagiu com parte das vítimas dos ataques no distrito de Gondola em Manica, disse que o problema interno de um partido não deve servir de pretexto para desgraçar os moçambicanos.
Gondola e o distrito da província de Manica, que mais ressente das incursões dos homens armados da autoproclamada junta militar da Renamo.
Para além de vitimas mortais, a acção dos malfeitores já fez pouco mais de 1.500 deslocados.
Povoados de Mucorodzi, Pinanyanga, Chipindaumwe, Mudima, Muda Serracao, nos postos administrativos de Amatongas, Cafumpe e Inchope sao aos mais afectados.
Para além dos centros de reassentamentos implantados na sede de Cafumpe e Muda Serração, parte dos refugiados, encontram se alojados em diferentes residências do bairro Mazicuera, na vila Municipal de Gondola.
E foi com este grupo de Cinquenta e Quatro pessoas na sua maioria oriundas do povoado de Zara Mucorodzi, que o primeiro Ministro Carlos Agostinho do Rosário manteve contacto.
Carlos Agostinho do Rosário solidarizou se com as vítimas pelo facto de se encontrarem num momento delicado face ao cenário imposto pelos ataques da junta militar da Renamo.
Mas também Do Rosário condenou os actos, tendo de seguida apelado a população a denunciar todos aqueles que as aterrorizam.
Por outro lado, o primeiro ministro que também e membro da Comissão Política da FRELIMO, chamou os homens armados a aderirem o processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração em curso no pais.
Apesar dos ataques, o primeiro ministro disse aos deslocados de Gondola, para não perderem o foco na prevenção e contenção da COVID-19.
Ler maisPara a prevenção da Covid-19: Alemanha promete apoiar Moçambique em 15 milhões de euros
Embaixador do Japão em Moçambique garante, ao Presidente da República, um apoio em 100 milhões de dólares, para diversas actividades, valor que pode aliviar a dívida externa do país.
Por sua vez, em cumprimentos de despedida, o Embaixador da Alemanha prometeu apoiar Moçambique, com 15 milhões de euros, para a prevenção da covid-19.
O Presidente da República recebeu, no seu gabinete de trabalho, as cartas de despedida do embaixador da Alemanha, findos quatro anos de actividade no país.
Dentre os temas discutidos, destaca-se a pandemia da covid-19 e outros da área económica.
O Chefe de Estado moçambicano recebeu igualmente, o embaixador do Japão com quem falou, também da covid-19.
Uma pandemia que mudou a maneira de ser e estar, no mundo inteiro.
O Japão promete que, entre os meses de Agosto e Setembro, chegará ao país, um apoio, em equipamento hospitalar, para o tratamento da Covid-19.
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