A comissão política da FRELIMO liderado Presidente do órgão Filipe Nyusi, avaliou esta quarta-feira a situação política, económica e social do país.

O órgão ficou a saber da situação sobre a manutenção das medidas restritivas em vigor, até que estejam criadas as condições objectivas para a retoma segura da vida, sem o risco de novas contaminações do novo Coronavirus.

Empresa sirmotors/Metrobus vai investir 60 milhões de dólares norte americanos na construção de 27 km de linha ferroviária suspensa, visando permitir a ligação das estações ferroviárias de Albazine e Matola-Gare nas cidades de Maputo e Matola respectivamente.

O projecto executivo, já foi aprovado.

A viagem de metro começa na estação Ferroviária de Beluluane no posto administrativo da Matola Rio e desagua na estação ferroviária da Machava, onde os autocarros aguardavam o desembarque de passageiros para seguirem a viagem por terra.

Uma combinação perfeita no âmbito do melhoramento da mobilidade de transporte de pessoas e bens na região metropolitana do grande Maputo.

Actualmente, a empresa Sirmotor/Metrobus dispõe de 100 autocarros e seis automotoras. Explora 30 por cento da sua capacidade devido a falta de infra-estruturas, dai que pretende investir 60 milhões de dólares norte americanos na construção de novas rotas.

O projecto âncora de transporte integrado foi apresentado ao governo provincial do Maputo.

Com a concretização do projecto de construção dos 27 km de linha férrea suspensa, que vai estimular terminais e mercados fornecedores, a empresa Metrobus poderá sair dos actuais 5 mil passageiros diários para 150 mil.

Entidade nacional ou internacional que vai passar a prestar serviços de marcação de combustíveis nos principais terminais do país, poderá ser conhecida até ao fim do mês em curso.

O Ministério dos Recursos Minerais e Energia está desde esta quarta-feira, a avaliar 4 dos 5 concorrentes ao concurso público, que submeteram as propostas técnicas que constam dos cadernos de encargo. 

O Ministério dos Recursos Minerais procedeu a abertura das propostas técnicas das entidades que concorrem para a prestação de serviços de marcação de combustíveis no país.  

A instituição de tutela vendeu 5 cadernos de encargo, nos quais, constam os requisitos para o concurso público, lançado em Junho último.

O Consórcio Bareau, Verittas, Simpa, Sacom, Appus Moçambique, são as entidades que adquiriram os cadernos de encargo, destes, apenas 4 submeteram as propostas.

O vencedor do concurso público só será conhecido na fase que se segue, depois da apreciação e avaliação das propostas financeiras.

A entidade nacional ou internacional vencedora será responsável pela marcação dos combustíveis  nos terminais de recepção de Maputo, Beira, Nacala, Pemba, e Quelimane.

A mesma entidade deverá  igualmente, realizar  testes  para o controlo da qualidade dos combustíveis.

Os serviços de marcação dos combustíveis, visa eliminar os níveis de adulteração dos combustíveis, conferir qualidade e fiabilidade do produto.

Também, assegurar a concorrência, eficácia no controlo fiscal, bem como  na cobrança de impostos  e taxas dos terminais de recepção aos postos de venda a retalho, vulgo bombas de combustíveis.

Entretanto, o Director-Geral do Instituto Nacional de Saúde, IIlesh Jani, aponta o incumprimento das medidas de prevenção como a principal origem para o aumento de casos de contaminação da Covid-19 em Moçambique.

Falando no habitual balanço epidemiológico semanal, Jani, antevê que este mês de Julho, o número de casos activos no país, supere 1000 pacientes. 

Em apenas uma semana, ou seja na semana dezassete, foram diagnosticados mais de trezentos caos positivos do novo coronavirus, numero considerado o mais alto desde a eclosão da doença em Moçambique.

O director geral do INS, diz que o número pode ser ultrapassado ate finais de Julho em curso.

O índice denuncia o aumento de forma significativa dos níveis de propagação da doença em Moçambique.

Quando comparado com outros países da região Austral da África, Moçambique detêm a taxa mais baixa de seropositividade com 3.4%.

Nos próximos dias, o Instituto Nacional de Saúde, vai divulgar os resultados do inquérito sero-epidemiológico, realizado recentemente na cidade de Pemba, em Cabo Delgado.

Cerca de 100 mineiros moçambicanos que regressaram hoje à África do Sul para a retoma das actividades laborais estão apreensivos com coronavírus, mas dizem que não têm alternativa de emprego para sustentar suas famílias em Moçambique.

Estes são alguns dos 3. 300 mineiros que regressaram a casa em Moçambique na véspera da entrada em vigor do confinamento geral na África do Sul em Marco ultimo, quando as actividades laborais foram suspensas no âmbito das medidas de prevenção de coronavírus.

A fronteira entre os dois países foi encerrada e eles aguardaram por novas ordens. As suas respectivas companhias continuaram a pagar salários.

Agora são chamados em números relativamente pequenos a regressarem ao trabalho. Este e o quarto grupo, sendo que o primeiro de 218 mineiros retornou na primeira semana deste mês, estando ainda em quarentena de 14 dias em Joanesburgo. De uma forma geral dizem que estão satisfeitos em regressar ao trabalho, mas apreensivos com a situação de coronavírus na África do Sul, pais mais infectado no continente africano.

A Directora Nacional do Trabalho Migratório reconhece que a situação de coronavírus e mais grave na África do Sul em relação a Moçambique.

Alice Saide diz que a retorno dos mineiros ao trabalho e uma decisão sem qualquer obrigação do governo de Moçambique ou da África do Sul.

O processo de retorno de todos os mineiros a África do Sul poderá terminar em Setembro próximo.