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O Governo do Distrito de Marracuene diz que a retoma na indústria turística será caracterizada por uma retração por parte dos turistas estrangeiros, com destaque para os sul africanos por isso os moçambicanos devem ser ousados para explorar as potencialidades turísticas locais.

O Administrador do Distrito de Marracuene Shafe Sidat, diz que a contribuição do turismo para os cofres do estado é diminuta por isso está a ser desenhando um plano para maximizar as potencialidade da vila turística de Macaneta.

É um dos maiores distritos da província de Maputo. Possui trinta e nove bairros, onde vivem cerca de 250 mil habitantes.

Marracuene faz limite a norte com o distrito da Manhiça, a sul com a cidade de Maputo e Matola, a oeste com o distrito da Moamba e a este é banhado pelo Oceano indico.

A Vila sede do distrito que beneficiou recentemente da reabilitação de todas ruas, no âmbito do projecto Estrada Circular de Maputo, vive dias de comercio formal e informal intenso, por ser uma das portas de entrada e saída para cidade de Maputo através da grande circular.

A marginal da Vila-Sede oferece uma vista paisagística de encher olhos e propícia para quem procura momentos de reflexão em ambientes arrejantes.

O turismo contribui com cerca de 30% da receita total do distrito. O governo local diz entender que pelas potencialidades que o distrito apresenta esta contribuição pode aumentar, por isso está a elaborar um plano para o efeito.

Com cerca de 3.500 camas, o distrito de Marracuene possui estabelecimentos turísticos mais procurados da província de Maputo por parte de turistas maioritariamente oriundos da África do Sul e do Zimbábwe.

Estima-se que só em Dezembo de 2019, cerca de vinte mil pessoas visitaram as praias locais.

O governo local vaticina um período pós COVID-19 caracterizado por uma retração dos turistas estrangeiros, por isso defende que uma boa retoma vai depender da ousadia dos moçambicanos em explorar as potencialidades locais.

Enquanto isso, o governo do distrito vai impondo o cumprimento das medidas de prevenção em todos estabelecimentos hoteleiros da região.

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Apesar da Pandemia da COVID-19 que abala o sector do turismo, as estâncias turísticas da Macaneta no Distrito de Marracuene nao se vergam perante o peso negativo da doença e mantém-se abertas e prontas para receber visitantes.

Alguns lodges ao longo da praia começam a receber turistas nacionais aos fins de semana e acreditam que o impacto negativo da doença está a chegar ao fim.

A portagem da ponte custa cinquenta maticais e logo a seguir ao pagamento, encontramos aquela que é a maior reclamação dos turistas e residentes da Macaneta. As condições precárias de transitabilidade na estrada que liga a ponte até a zona das estâncias turistas.

Depois de cerca de 30 minutos de viagem, chegamos a chamada esquina da decisão. É.. os turistas são recebidos por placas e aqui devem escolher a estancia a visitar, caso não tenham feito a reserva antecipada. São dezenas de lodges perfiladas ao longo da costa...

Visitamos o Tan n’Bik Lodge. Aqui, o canto dos pássaros e o saltitar dos macacos são de renovar o espirito, mas os gestores chamam-nos para a lavagem das mãos e medição da temperatura corporal.

Os chaminés apresentam variadas qualidades e conforto à medida do gosto dos visitantes. Mas devido a pendemia, alguns quartos só são ocupados estão aos fins de semana, em que várias pessoas procuram este local para passar a tarde.

Mesmo cenário vive-se noutras estâncias turistas como Cova do Tubarão e Roelize Lodge.

O Gestor do Roelize, contudo, diz que o movimento de turistas maioritariamente moçambicanos, ajudam a manter aberto a estância.

Localizada no Bairro de Ingualane, na Vila Sede do Distrito de Marracuene, o Marracuene Lodge é outra estancia turista que ainda não aceitou vergar-se perante o abalo da COVID-19. Implantada junto ao Rio Incomate, a viagem de barco é o principal factor de atração para este lugar.

Há poucos clientes mas João das Neves diz que a gerência deste local ainda consegue manté-lo aberto.

A cerca de 20 quilómetros da cidade de Maputo, as estâncias turísticas dizem estar a notar com satisfação que pouco a pouco a normalidade está a retomar por isso estão confiantes em dias ainda melhores.

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Cerca de 12mil habitantes de quatro bairros do Distrito de Marracuene vão se beneficiar de um Centro de Saúde com Banco de Socorros, Maternidade, Farmácia e um laboratório de análises clínicas.

A Primeira fase da obra está orçada em cerca de 6.5 milhões de meticais, financiados por um casal de idosos, residente no município da Matola, que diz estar a realizar um sonho de contribuir para a melhoria dos cuidados da população.

O novo centro de saúde vai nascer em Bobole no distrito de Marracuene e está a ser implantado numa área de aproximadamente cem metros quadrados.

O empreiteiro explica os detalhes de uma obra que vai reduzir a distância percorrida pela população local, para obter cuidados de saúde.

Mas afinal quem é o financiador da obra? O casal Rosa e Vasco Namburete, 67 e 79 anos de idade, dizem ter procurado sem sucesso, o município da Matola para financiar em cerca de 8 milhões de meticais, a construção de um centro da saúde, mas como dizem, por serem idosos não foram levados a sério.

Mudaram de caminho e procuram o governo do distrito de Marracuenete. Nesta Sexta-feria, juntamente com o administrador distrital assistiram ao descarregamento do primeiro material e a cerimónia tradicional.

Vaco Namburete e esposa dizem ter obtido financiamento através de um amigo de nacionalidade Chinesa.

A obra vai custar cerca de seis milhões e quinhentos mil meticais. O Casal diz ter dinheiro para concluir a obra e entregá-la ao governo local.

Os filhos, netos e bisnetos que acompanharam o casal na cerimónia de lançamento da primeira pedra, elogiam a acção do casal que apesar das dificuldades que enfrentam no dia-a-dia, decidiu aplicar dinheiro doado por um amigo na construção de um centro de saúde, longe da sua zona de residência.

O centro de Saúde de Bobole deverá estar pronto até ao inicio do próximo ano.

 

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Um gropo de jovens liderados pela Associaçao SOMAR lançou hoje a iniciativa “Adote uma Famia” com o objectivo de garantir a assitencia alimentar para as comunidades carenciadas.

Numa primeira fase, o projecto vai fazer assitência de familias residentes no distrito de Marracuene.

A maior parte das famílias seleccionadas são geridas por mulheres viúvas que tem como a fonte do sustento o comercio fomal e informal.

Uma batalha que está cada vez mais dificil porque a pandemia da COVID-19 para além de reduzir a procura obriga as familias a manterem-se em casa.

Sensibilizados com a situaçao destas familias, estes jovens liderados pela SOMAR -  uma associaçao de ajuda a crinças vulneráveis, decidiu redirecionar seus esforços para apoiar com uma sexta básica algumas familias residentes em Matalana distrito de Marracuene.

Apadrinharam as primeiras familias cerca de quinze pessoas, algumas das quais residente fora do país como o Jogador moçambicano Mexer Sitoe que se encontra a residir na França.

A SOMAR pede para que mais jovens se juntem a causa.

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Eleva-se para 1616 o cumulativo de pessoas que testaram positivo para a Covid-19, em Moçambique.

Nas últimas 24 horas, foram registados 26 novos casos positivos para a doença, resultado de 591 testes realizados.

Dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, indicam que Moçambique regista actualmente um cumulativo de mil, seiscentos e dezasseis (1.616) casos positivos da Covid-19.

Mil quatrocentos e cinquenta e nove (1.459) casos positivos da doença são de transmissão local e cento e cinquenta e sete (157) importados.

Nas últimas vinte e quatro horas foram testadas quinhentas e noventa e uma (591) amostras.

Dos novos casos suspeitos testados, quinhentos e sessenta e cinco (565) são negativos e vinte e seis (26) positivos para a Covid-19.

Dos vinte e seis (26) casos novos reportados este Sábado, vinte e cinco (25) são de transmissão local e um (1) importado.

Vinte e cinco (25) são indivíduos de nacionalidade moçambicana e um (1) estrangeiro, de nacionalidade portuguesa.

Os mesmos resultam da vigilância nas Unidades Sanitárias e rastreio de contactos de casos positivos.

Até ao momento, foram registados um total:

Quatrocentos e dezanove (419) casos na Província de Cabo Delgado,

Vinte e sete (27) no Niassa,

Trezentos e oitenta e nove (389) em Nampula,

Trinta e seis (36) na Zambézia,

Quarenta e oito (48) em Tete,

Quinze (15) em Manica,

Trinta e quatro (34) em Sofala,

Quarenta e cinco (45) em Inhambane,

Trinta e oito (38) em Gaza,

Duzentos e setenta e nove (279) na Província de Maputo,

e duzentos e oitenta e seis (286) na Cidade de Maputo.

Quinhentas e quarenta e três (543) pessoas estão totalmente recuperadas da Covid-19, enquanto onze (11) morreram, vítimas da doença.

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