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Vinte milhões dos cinquenta e cinco milhões de sul-africanos não têm acesso à Internet por várias razões: custos elevados de dados, falta de dispositivos ou da rede de acesso.
Os factores que limitam o acesso à Internet na África do Sul são quase os mesmos em outros países africanos, incluindo em Moçambique onde dos vinte e oito milhões de habitantes apenas cerca de três milhões usam Internet.

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Recordar o 11 de Setembro, 17 anos após o ataque que mudou o mundo

Assinalam-se hoje 17 anos desde os atentados que mudaram os Estados Unidos e o mundo.
Na manhã de 11 de Setembro de 2001, Nova Iorque acordou para o horror: um avião embatera numa das Torres Gémeas. Num primeiro momento ainda havia dúvidas sobre o que se passava, mas quando os noticiários de todo o mundo exibiam as imagens do incêndio provocado pelo impacto do primeiro avião, surgia um segundo aparelho que embatia na outra torre.

Houve um outro avião que seguia para Washington mas que nunca chegou ao destino, despenhando-se na Pensilvânia, bem como outro que se despenhou no Pentágono. Mas na 'mente coletiva' o que ficou para a história são as imagens das duas torres. Em tempos poderiam parecer gigantes indestrutíveis. Mas naquele dia o mundo inteiro testemunhou a forma como desabaram sobre si próprias.

O mundo mudou. Nos anos seguintes, os Estados Unidos levaram a guerra até ao Afeganistão e Iraque como retaliação. Aeroportos de todo o mundo mudaram regras de segurança para que nada igual voltasse a acontecer. Bin Laden, o líder da Al-Qaida tido como mentor do ataque há muito que foi abatido. O Médio Oriente, tantas vezes na história palco de violência e tensão, voltou a centrar as atenções sobre si. Ao mesmo tempo, até o canto de Nova Iorque que foi tão devastado naquele dia encontrou nova força e vigor na reconstrução.

Hoje em dia o 11 de Setembro é motivo para as mais variadas teorias da conspiração. Porém, 17 anos depois, há algo que vai para lá do contexto e que nunca pode ser desvalorizado: cerca de três mil pessoas, oriundas de 93 países diferentes, morreram naquela trágica manhã de 11 de setembro de 2001.

Este mês tivemos oportunidade de ver imagens restauradas que mostram a coragem de quem, naquele dia, seguiu na direcção das chamas e detritos e tentou ajudar, salvando vidas ou contando ao mundo o que ali acontecera. 17 anos após o atentado, é também por estes que se assinala esta.

Recorde na galeria imagens do dia que mudou o mundo.

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Cooperação entre África com Pequim é "fundamental" para sucesso africano

O secretário-geral da ONU, António Guterres, considerou a cooperação entre a China e África "fundamental" para o sucesso do continente, numa entrevista difundida nas vésperas de um fórum que traz a Pequim dezenas de líderes africanos.
Numa entrevista conjunta aos jornalistas chineses, antes de partir para Pequim, onde participará, na próxima semana, no Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), Guterres frisou a importância do desenvolvimento de África para o mundo.

"Eu acredito firmemente que o sucesso do desenvolvimento e paz mundiais depende do sucesso de África, e que a cooperação entre China e África é fundamental para o sucesso de África", afirmou.

"O mundo é um só, o planeta é um só, vivemos numa época de integração, tudo está interligado", acrescentou o português, que frisou a importância de reforçar a conectividade através do investimento em infraestruturas, nomeadamente no âmbito da iniciativa chinesa "Nova Rota da Seda".

Segundo analistas, o FOCAC deverá anunciar a inclusão dos países africanos naquele projeto internacional de infraestruturas, lançado pela China, e que inclui uma malha ferroviária intercontinental, novos portos, aeroportos ou centrais elétricas, visando ressuscitar vias comercias que remontam ao Império romano, então percorridas por caravanas.

O projeto inclui ainda Europa, Ásia Central e Sudeste Asiático.

Guterres enalteceu também a articulação do investimento chinês no continente com a Agenda 2063, da União Africana, e a Agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável, da ONU.

A China organiza entre 03 e 04 de setembro, em Pequim, o Fórum de Cooperação China/África, que reúne dezenas de chefes de Estado e do Governo dos países africanos.

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China é o país do mundo com mais mortes devido ao álcool

A China é o país do mundo com mais mortes relacionadas com o consumo de álcool, entre ambos homens e mulheres, com o total de óbitos a superar os 700 mil, segundo uma publicação médica.
Em 2016, morreram na China 650 mil homens e 59 mil mulheres devido ao consumo de álcool, revela um estudo publicado na revista médica "The Lancet".

O AVC hemorrágico, causado pelo rompimento de uma artéria cerebral, é a principal causa de morte devido ao álcool, entre os homens chineses.

Outras doenças relacionadas com o consumo de bebidas alcoólicas incluem AVC isquémico, que é a falta de sangue numa região do cérebro, hipertensão ou epilepsia.

O estudo estima que um em cada três habitantes do planeta é consumidor de álcool e que, todos os anos, há cerca de 2,8 milhões de mortes devido ao álcool.

A nível global, o consumo ocupa o primeiro lugar nos fatores de risco de morte prematura e doença, entre população com idades compreendidas entre os 15 e os 49 anos.

O artigo conclui que tomar uma bebida alcoólica por dia aumenta, por ano, em 0,5%, o risco de padecer de um problema de saúde, o que "põe fim ao mito de que uma pequena quantidade de álcool por dia pode ser benéfica".

A China é o país mais populoso do mundo, com cerca de 1.400 milhões de habitantes.

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Alerta de tsunami na Nova Caledónia, Vanuatu e Fiji após sismo

O arquipélago francês da Nova Caledónia, Vanuatu e as ilhas Fiji, poderá ser atingido por vagas de tsunami com cerca de um metro após um forte sismo registado hoje no Pacífico, admitiram os sismologistas.
Um tremor de terra de magnitude 7,1 foi registado a cerca de 230 quilómetros a Este da Nova Caledónia.


"As vagas podem ultrapassar entre 30 centímetros a um metro o nível do mar", indicou o Centro de Alerta de Tsunamis no Pacífico.

Um terramoto de magnitude 7,1 foi registado a sudeste das Ilhas da Lealdade, um arquipélago do território francês da Nova Caledónia, sem causar danos ou risco sério de tsunami, segundo as primeiras informações transmitidas pelas autoridades.

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