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O Panamá apelou sexta-feira aos países do continente americano que ajudem a encontrar uma solução para apoiar os venezuelanos que escapam da crise político, económica e social na Venezuela.

"As informações que recebemos dos êxodos massivos da Venezuela apertam-nos o coração. Jamais imaginámos que os cidadãos de um país tão abençoado em recursos enfrentariam tais situações" escreveu a ministra dos Negócios Estrangeiros do Panamá na sua conta do Twitter.

De acordo com Isabel de Saint Malo é urgente "uma solução para esta crise e dar apoio à região para encontrar uma solução".

O apelo da ministra panamiana acontece depois de o Equador suspender, sexta-feira a exigência de passaporte aos venezuelanos para poderem entrar naquele país.

Também na sexta-feira a Organização Internacional das Migrações advertiu que a fuga de venezuelanos para países da região, para os EUA, o Canadá e a Espanha, pode converter-se numa crise internacional.

Por outro lado, o diretor adjunto do Programa da América Latina do Centro de Estudos Wilson, Eric Olson disse aos jornalistas que "a crise migratória venezuelana requer soluções multilaterais devido às suas dimensões e aos efeitos que começa a gerar em todos os países do continente".

Para Eric Olson nenhum país pode responder individualmente a este problema, países como a Colômbia, o Equador e o Peru precisam de conversar e chegar a acordos.

Além destes países, os venezuelanos têm viajado milhares de quilómetros para chegar ao Chile e à Argentina.

No Panamá estão radicadas algumas dezenas de milhar de venezuelanos.

Dados não oficiais dão conta que mais de 3 milhões de venezuelanos abandonaram a Venezuela nos últimos anos.

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O Presidente norte-americano felicitou hoje o novo primeiro-ministro eleito da Austrália, Scott Morrison, depois de ter sido eleito líder do Partido Liberal, na sexta-feira, derrubando Malcolm Turnbull que ocupava o cargo desde setembro de 2015.

"Parabéns ao novo primeiro-ministro australiano, Scott Morrison. Não há melhores amigos do que os Estados Unidos e a Austrália!", escreveu Donald Trump no Twitter.

Morrison será o 30.º primeiro-ministro australiano (o quinto em apenas onze anos), confirmando a instabilidade que tem marcado nos últimos anos os dois maiores partidos, Trabalhistas e Liberais.

Morrison deverá formalmente assumir o cargo de chefe do Governo depois da sua nomeação formal pelo Governador-Geral australiano.

Em declarações depois da votação que o afastou da liderança do partido, Turnbull disse que foi alvo de uma ação de "insurreição" para o derrubar como chefe do Governo.

Turnbull foi alvo de um desafio à sua liderança por parte do antigo ministro da Administração Interna, Peter Dutton, que acabou por ser derrotado por Morrison, que teve entre os seus apoiantes as figuras do partido mais próximas do primeiro-ministro cessante.

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O dirigente da oposição zimbabueana, Tendai Biti, foi hoje acusado de incitação à violência pública e de declarar resultados eleitorais não-oficiais, em Harare, onde foi detido após ter sido extraditado pela Zâmbia, que lhe negou asilo.

O opositor fugira para a Zâmbia à procura de asilo, algo que lhe foi negado pelas autoridades, e que resultou na entrega às forças de segurança do Zimbabué.

"Vamos continuar a lutar", disse Biti à entrada do tribunal, em Harare, capital do Zimbabué.

A acusação de incitação à violência pública pode levar a uma pena de prisão até dez anos, enquanto que a declaração de resultados não-oficiais pode resultar em seis meses de prisão.

Foi-lhe concedida uma fiança de cinco mil dólares (cerca de 4.323 euros), mas Biti deverá entregar o seu passaporte, apresentar-se às autoridades duas vezes por dia e não participar em comícios políticos.

Numa carta endereçada à polícia do Zimbabué, a advogada de Biti, Beatrice Mtetwa, alega que as forças policiais "sequestraram ilegalmente" o opositor.

A carta, a que a agência Associated Press teve acesso, pede que seja imediatamente devolvido às autoridades de imigração da Zâmbia e, "devido à tradicional tortura a que os detidos são sujeitos no Zimbabué", pede que uma equipa médica observe Biti antes disso.

Na altura da detenção, o advogado zambiano Gilbert Phiri disse à AP que, ao extraditar Biti antes da audição do seu recurso, a guarda-fronteiriça contrariou uma ordem judicial.

"As autoridades zambianas atuaram desafiando os nossos tribunais, desafiando a lei regional e internacional", afirmou Phiri.

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Zâmbia justificou a recusa de atribuição de asilo alegando que as razões apresentadas por Biti "não tinham mérito".

A situação de Biti levou a que várias entidades temessem por uma onda de repressão contra os opositores do Governo, liderado por Emmerson Mnangagwa.

Mnangagwa venceu as eleições presidenciais do dia 30 de julho com uma ligeira margem, eleições que a oposição considera fraudulentas e que pretendem contestar.

"Isto é um desenvolvimento preocupante", disse David Coltart, amigo de Biti e membro do Movimento para a Mudança Democrática (MDM).

"Tendai foi detido em 2008 por razões semelhantes, e enquanto esteve preso foi brutalmente torturado", acrescentou Coltart, que também é advogado defensor dos direitos humanos.

A agência das Nações Unidas para os Refugiados declarou estar "seriamente preocupada" com os relatos do regresso forçado de Biti ao Zimbabué, que considerou sérias violações da lei internacional, e pediu que as autoridades zambianas investigassem urgentemente.

Num comunicado assinado pelos diretores das missões da União Europeia (UE), Estados Unidos da América (EUA), Canadá e Austrália no Zimbabué, também é pedido que as autoridades do país garantam a segurança de Biti e respeitem os seus direitos.

Os responsáveis acrescentaram estar "profundamente perturbados" pelos relatos das forças de segurança zimbabueanas estarem a perseguir as forças da oposição.

No dia 31 de julho, dia seguinte à eleição, Tendai Biti, antigo ministro das Finanças e deputado recém-eleito pelo MDM, apelou aos apoiantes da oposição que defendessem o seu voto, e reclamou a vitória de Nelson Chamisa na corrida presidencial.

As autoridades dizem que é ilegal declarar o vencedor de uma eleição antes de a Comissão Eleitoral do Zimbabué anunciar os resultados oficiais.

Em 01 de agosto, as forças militares dispersaram protestos da oposição nas ruas do Zimbabué, matando seis pessoas.

Os observadores internacionais condenaram o uso "excessivo" de força.

A embaixada britânica no Zimbabué anunciou hoje que falou com as autoridades zambianas e zimbabueanas durante a noite à procura de "garantias certas" de que a segurança de Biti seria assegurada.

Desde a sua independência em 1980, o país só conheceu dois chefes de Estado, ambos do Zanu-PF: Mugabe e Mnangagwa, o seu antigo vice-presidente, de 75 anos, que obteve no início do mês, a legitimidade eleitoral.

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As autoridades da Zâmbia expulsaram hoje Tendai Biti, da oposição do Zimbabué, apesar de a justiça de Lusaca admitir o pedido de asilo político, disse à AFP o advogado do antigo ministro das Finanças do governo de Harare.

"Eles ignoraram a decisão da justiça que permitia a Tendai Biti a pedir asilo político. Neste momento ele está prestes a ser entregue à polícia de Harare", disse à France Presse, advogado do membro da oposição do Zimbabué que se encontrava na Zâmbia.

Tendau Biti, uma das figuras destacadas da oposição do Zimbabué e antigo ministro das Finanças entrou na Zâmbia na quarta-feira decidido a pedir asilo político às autoridades de Lusaca.

Biti pertence ao Movimento para a Mudança Democrática (MDC) que pretendia contestar judicialmente os resultados das eleições presidenciais de 31 de julho -- a primeira votação depois do afastamento de Robert Mugabe, em 2017.

Emmerson Mnangagwa venceu as eleições, derrotando o líder do MDC, Nelson Chamisa.

De acordo com o The Chronicle, jornal pró-governamental do Zimbabué, Tendai Biti é procurado pela justiça de Harare por "incitar à violência" e por ter declarado a vitória de Chamisa contrariando os resultados oficiais.

As autoridades da Zâmbia já tinham anteriormente recusado o pedido de asilo, mas o advogado voltou a apelar às autoridades de Lusaca para que Biti pudesse permanecer no país.

De acordo com o advogado do ex-ministro das Finanças do Zimbabué, o Supremo Tribunal da Zâmbia tinha determinado para hoje uma audição com Tendai Biti.

As manifestações no Zimbabué no passado dia 01 de agosto contra os resultados eleitorais, reprimidas pela polícia, fizeram pelo menos seis mortos e dezenas de feridos.

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Prossegue o diálogo entre as duas Coreias.

A Coreia do Norte e a Coreia do Sul vão manter conversações ao mais alto nível na segunda-feira com o objetivo de prepararem uma cimeira entre os líderes daqueles dois países.

O anúncio foi feito hoje por uma fonte sul-coreana do Ministério da Unificação do Sul, citado pela agência de notícias France-Presse, num momento em que se discute o desarmamento nuclear da Coreia do Norte, na sequência da cimeira entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, que se realizou em junho em Singapura.

O funcionário, que falou sob a condição de não ser identificado, explicou ainda que as duas Coreias também discutirão formas avançar com os acordos para reduzir a tensão militar e política feitos durante a anterior cimeira entre Kim Jong-un e o Presidente sul-coreano, Moon Jae-in.

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