Branqueamento de Capitais: GAFI avalia Moçambique no cumprimento de normas internacionais de combate
Grupo de Accão Financeira, GAFI, esta a avaliar Moçambique no cumprimento das normas internacionais de combate ao branqueamento de capitais.
Segundo o Director Executivo da Ernest and Young, o trabalho do GAFI tem como finalidade determinar a posição do país no seio do grupo acção que deverá influenciar no relacionamento entre o país e instituições financeiras internacionais.
Ler maisBanco de Moçambique penaliza instituições financeiras por irregularidades
O Banco de Moçambique (BM) anunciou hoje a penalização de 20 instituições financeiras que operam no país, com multas por contravenções previstas na Lei de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e Financiamento ao Terrorismo, e das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.
As sanções aplicadas estão relacionadas com a falta de identificação e verificação de clientes, vigilância contínua das relações de negócio, a falta de comunicação imediata de transacções suspeitas, no exercício económico de 2014 a 2018, Incumprimento do limite à posição cambial, Incumprimento do prazo de publicação do relatório da Disciplina de Mercado de Junho de 2018, Incumprimento do prazo de publicações obrigatórias, incumprimento do prazo de realização do aumento de capital social, falta de cumprimento do prazo de publicação das demonstrações financeiras, entre outras irregularidades, indica um comunicado emitido pelo Banco de Moçambique e que o Notícias Online teve acesso.
Dos bancos infractores, destaque vai para Millennium Bim, Standard Bank Moçambique, Banco Comercial e de Investimentos, UBA, BNI – Banco Nacional de Investimentos, SA, Banco BIG – Banco de Investimento Global, SA, Barclays Bank Moçambique, SA, Barclays Bank Moçambique, SA, Vodafone-Mpesa, SA, Cooperativa de Crédito e Poupança, entre outras instituições.
Ler maisBanco Mundial doa 45 milhões de USD A Moçambique
O Banco Mundial anunciou uma doação no valor de 45 milhões de dólares para Moçambique ampliar os programas de rede de segurança social, em resposta aos efeitos dos ciclones Idai e Kenneth, que devastaram o país no semestre do ano em curso.
Deste montante, 10 milhões de dólares são provenientes do fundo fiduciário de múltiplos doadores, apoiado pelo Departamento Para o Desenvolvimento Internacional (DFID) do Reino Unido, Holanda e Suécia, refere um comunicado de imprensa do Banco Mundial.
“Este projecto ajudará as famílias extremamente desfavorecidas e afectadas por esses riscos naturais, disponibilizando transferência de renda temporária, enquanto se continua com os esforços para se implantar as bases de um sistema de rede de segurança social no país”, afirmou o director do BM para Moçambique, Madagáscar, Maurícias, Seicheles e Comores, Mark Lundell, citado no comunicado.
Além de apoiar as obras públicas pós-emergência para facilitar as actividades de reconstrução nas áreas afectadas, o financiamento visa ainda ampliar as actividades do projecto nas áreas afectadas pelos ciclones e inundações, através da expansão das actividades de transferência directa de renda para as famílias vulneráveis.
Assim, 115.000 famílias serão apoiadas em 15 distritos das províncias de Sofala e Manica, na região centro, afectadas pelo Idai, e de Cabo Delgado, no extremo norte, devastada pelo Kenneth.
O projecto apoia os beneficiários através do provimento de uma fonte de renda oportuna, previsível e temporária para evitar estratégias negativas de sobrevivência.
No pós-emergência, segundo o comunicado, as obras públicas funcionam como um catalisador para a rápida recuperação local de bens públicos por meio da implementação de actividades focadas na remoção de detritos, reabilitação de ruas e estradas, limpeza de canais de drenagem, reabilitação de infra-estruturas sociais como escolas e hospitais, unidades de saúde.
Além de causarem mais de 600 mortos e centenas de feridos, os dois ciclones destruíram as precárias habitações e os meios de subsistência das comunidades vulneráveis.
O Projecto de Protecção Social do Banco Mundial apoia a implementação dos principais programas de assistência social que agora são ampliados nas áreas afectadas pelos ciclones.
O responsável do Projecto, Edmundo Murrugarra, diz que os eventos extremos representam sérias ameaças aos esforços de redução da pobreza.
“Enfatizam a necessidade de fortalecer os sistemas de protecção social para responder rapidamente ao apoio à regularização do consumo entre as famílias vulneráveis”, vincou Murrugarra, que é igualmente economista sénior de protecção social do Banco Mundial.
A doação faz parte do pacote regional mais amplo do BM que compreende um conjunto de operações totalizando cerca de 700 milhões de dólares em recursos da Associação Internacional de Desenvolvimento (IDA, sigla em inglês) para apoiar a resposta ao ciclone em Moçambique, Malawi e Zimbabwe.
A operação, segundo a fonte, consiste com o duplo objectivo do Banco Mundial, de acabar com a pobreza extrema e aumentar a prosperidade partilhada, e está em linha com o Quadro de Parceria com o País (CPF), no caso Moçambique, para o período 2017-2021.
(AIM)
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“QUEREMOS que os nossos recursos sirvam efectivamente as nossas populações e não façamos parte de um modelo económico deliberadamente instituído para perpetuar a transferência de matérias-primas e capitais”, disse ontem o Presidente Filipe Nyusi, em Sochi, no segundo e último dia da Cimeira Rússia-África.
José Machado, em Sochi
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Vladmir Putin promete aumentar o volume das trocas comerciais russo-africanas. Abdel Fattah al-Sisi deseja que essa cooperação seja baseada nos interesses dos países africanos. Com estes dois discursos iniciou ontem a cimeira Rússia-África. JOSÉ MACHADO, em Sochi
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