Na sequência da decisão final de investimento: Taxa de juro, em vigor, poderá ser reduzida pelo comité de política monetária
Economista, Fausio Mussa diz que face as Decisões Finais de Investimento para exploração de gás natural na bacia de Rovuma, a taxa de juro, em vigor no país, poderá ser reduzida pelo Comité de Politica Monetária, em finais do mês curso. De acordo com o economista a tendência de redução de juro poderá ocorrer ao longo do próximo ano com efeitos positivos na economia nacional.
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Banco Barclays e a Sociedade de Gestão de serviços, AMSCO, assinaram hoje em Maputo um acordo para minimizar o risco e elevar a competitividade e surgimento de novas Pequenas e Medias Empresas em Moçambique.
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O GOVERNO é pelo estabelecimento de um quadro de boas práticas para permitir que as oportunidades emergentes na indústria do gás natural sejam exploradas com a necessária transparência e em benefício de todos moçambicanos.
O Presidente da República, que ontem testemunhou, em Maputo, a cerimónia da Decisão Inicial do Investimento do projecto Mozambique Rovuma Venture S.p.A, lembrou aos presentes que há países a explorar recursos naturais há muitos anos, mas que têm a maioria da sua população ainda a viver na pobreza. Moçambique, segundo Filipe Nyusi, “deve fazer diferente”.
O projecto Mozambique Rovuma Venture S.p.A, um consórcio co-liderado pela Exxon Mobil, Eni e a CNPC, visa a produção e liquefacção do gás natural na área 4 da bacia do Rovuma, na província de Cabo Delgado.
Com a decisão formalizada ontem, as concessionárias da área 4 vão antecipar investimentos na ordem de 520 milhões de dólares em actividades preparatórias, nomeadamente na construção da futura fábrica de liquefacção de gás natural, em terra, na região de Palma.
A Decisão Final do Investimento deste projecto deverá ser tomada no início do próximo ano, esperando-se que o investimento global ascenda os 23 mil milhões de dólares, necessários para a instalação de duas unidades de produção com capacidade de 15,2 milhões de toneladas de Gás Natural Liquefeito.
Calcula-se que, no seu pico, ou seja, depois de 2025, este projecto produza ganhos para o Estado moçambicano na ordem de 46 mil milhões de dólares e gere cinco mil empregos para moçambicanos.
Na sua intervenção, Filipe Nyusi assegurou que o seu governo está ciente de que a indústria de petróleo e gás é cara e leva muitos anos desde a descoberta até que os seus benefícios sejam visíveis para os investidores e os países. Reconheceu, no entanto, que as boas notícias sobre o impacto transformador destes projectos criam uma enorme expectativa nas pessoas.
“Queremos que o empresariado nacional seja o primeiro beneficiário das oportunidades que existem em toda a cadeia de valor dos projectos de petróleo e gás, incluindo no fornecimento dos materiais, bens e serviços”, disse o Presidente da República, assegurando que o seu Governo tudo fará para que isso aconteça.
Refira-se que a cerimónia de ontem também serviu para a celebração do contrato de adjudicação das obras de construção da futura fábrica de GNL ao consórcio JGC, Fluor e Technip FMC.
Na ocasião, Peter Clarke, vice-presidente da petrolífera norte-americana Exxon Mobil,que lidera o consórcio Rovuma LNG em parceria com a Eni e CNPC, afirmou que os contratos marcam o início das obras, cujo investimento de arranque está orçado em 500 milhões de dólares.
Assegurou que a produção do gás natural nas duas unidades de liquefacção previstas deverá acontecer em 2025.
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