Pentágono baniu venda de smartphones Huawei em bases militares
O Departamento de Defesa dos EUA receia que os dispositivos móveis da fabricante chinesa e da ZTE sejam uma ameaça à segurança nacional do país.
O Pentágono baniu a venda de smartphones da Huawei e da ZTE de bases militares dos EUA em todo o mundo, citando como motivo o risco que colocam à segurança do país.
“Os dispositivos da Huawei e da ZTE colocam um risco inaceitável à missão, informação e pessoal do Departamento [de Defesa]. À luz desta informação, não é prudente que os intercâmbios do Departamento continuem a vendê-los a pessoal do Departamento de Defesa”, pode ler-se no comunicado do porta-voz do Pentágono, o Major Dave Eastburn, enviado ao CNet.
Este é o mais recente desenvolvimento na história que diz respeito às suspeitas de espionagem dos EUA que (alegadamente) a China faz através da venda de dispositivos da Huawei e da ZTE, ambas fabricantes chinesas. De recordar que no início do ano as operadoras de comunicação dos EUA abandonaram os acordos feitos com a Huawei e até a cadeia de lojas Best Buy baniu nas suas superfícies a venda de dispositivos da marca.
Ler maisEncerrado 'site' responsável por quatro milhões de ataques informáticos
Um 'site' da internet responsável por mais de quatro milhões de ataques informáticos em todo o mundo foi encerrado, no âmbito de uma operação internacional que conduziu a várias detenções, anunciaram hoje as autoridades britânicas.
"Piratas informáticos de todo o mundo utilizaram o 'site' webstresser.org, que podia ser alugado por apenas 14,99 dólares (12,30 euros) para lançar mais de quatro milhões de ataques" digitais, anunciou a Agência Nacional do Crime (NCA) em comunicado.
"As autoridades de cinco países, entre os quais a Holanda, a Sérvia, a Croácia e o Canadá, com o apoio da polícia escocesa e da Europol, apanharam seis membros do grupo criminoso por detrás do webstresser.org", precisou a agência britânica de combate ao crime.
Paralelamente, a polícia holandesa, apoiada pelas homólogas alemã e norte-americana, "confiscou servidores e encerrou o 'site' esta manhã, às 11:30 (locais e de Lisboa)", acrescentou.
O 'site' era utilizado para lançar "ataques por negação de serviço", que visam inundar uma rede ou um computador com pedidos, para o impedir de funcionar.
Hoje, ao meio-dia, a página de entrada no 'site' apresentava uma mensagem anunciando que o nome do domínio tinha sido confiscado pelo Departamento da Defesa norte-americano.
Várias pessoas foram detidas, entre as quais dois homens, na zona de Lanarkshire, na Escócia, segundo a polícia escocesa.
Na Croácia, o Ministério do Interior anunciou em comunicado que o 'site' "era gerido por um cidadão croata de 19 anos detido" na terça-feira.
Apresentado como o proprietário do 'site' e suspeito de infração grave à segurança dos sistemas informáticos, poderá ser condenado a "uma pena de entre um e oito anos de prisão".
Na Sérvia, duas pessoas de 19 e 21 anos suspeitas de serem administradoras do 'site' foram detidas, indicou o Ministério do Interior sérvio, explicando que o 'site' webstresser.org era considerado o maior do mundo em matéria de aluguer de serviços para este tipo de ataques.
No âmbito do inquérito, a NCA identificou também e realizou buscas num endereço em Bradford, no norte de Inglaterra, associado a um indivíduo suspeito de estar envolvido no ataque informático que afetou "sete dos maiores bancos britânicos" em novembro de 2017.
Esses bancos "viram-se obrigados a reduzir as suas operações, o que desencadeou custos de centenas de milhares de libras para repor o serviço", segundo a NCA.
A agência identificou, em seguida, "a infraestrutura criminosa", situada na Holanda, e "trabalhou em colaboração com a polícia holandesa" para pôr fim à sua atividade.
"Por natureza, o cibercrime é uma ameaça que atravessa as fronteiras, e a nossa resposta deve assentar numa colaboração estreita entre os serviços", sublinhou Jo Goodall, investigadora da NCA.
"As detenções efetuadas nos últimos dois dias mostram que a internet não garante um anonimato absoluto aos infratores, e nós esperamos identificar outros suspeitos ligados ao 'site' nas próximas semanas", acrescentou.
Claire Georges, uma porta-voz da Europol, que coordenou na terça-feira, a partir de Haia, a operação, disse que "novas medidas" serão adotadas contra os utilizadores do 'site' na Austrália, no Reino Unido, no Canadá, na Croácia, em Hong Kong, em Itália e na Holanda, e que entre elas poderão incluir-se detenções.
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O Internet Explorer está a ser usado para invadir computadores
A vulnerabilidade do antigo navegador da Microsoft está a ser aproveitada por via de um documento infetado do Office.
Um grupo de hackers está a aproveitar uma conhecida vulnerabilidade do Internet Explorer para infetar computadores, usando para o efeito um documento infetado do Office.
É com este documento que os hackers conseguem ultrapassar o Controlo de Conta do Utilizador do Windows, uma invasão que para ser concretizada requer que o utilizador abra o documento com o Internet Explorer.
Os responsáveis pelo alerta, os investigadores de segurança da Qihoo 360, avisam que os ataque tem uma escala global e apelam à Microsoft que lance uma atualização de segurança que resolva o assunto.
Isto mesmo que, como nota o BGR, o ataque dependa que o utilizador faça duas coisas que não devia: abrir documentos desconhecidos e usar o Internet Explorer.
Ler maisCom olhares no Facebook, são cada vez mais os que apontam o dedo à Google
A tecnológica de Mountain View reúne muito mais dados sobre os internautas que a rede social de Mark Zuckerberg.
O escândalo da Cambridge Analytica colocou os ‘holofotes’ no Facebook, com muitos críticos a virem ao de cima criticar a forma como a rede social reúne e faz a gestão dos dados privados dos seus utilizadores. Ao mesmo tempo que continuam as críticas a Mark Zuckerberg e companhia, são cada vez mais os que apontam o dedo à Google pelos mesmos ‘pecados’.
Como conta o The Wall Street Journal, a tecnológica de Mountain View reúne ainda mais dados sobre os internautas que o Facebook. Não acredita? Basta pensar que a Google detém não só o motor de busca como ainda o navegador Chrome, o sistema operativo mobile Android, o YouTube, o Maps, o Gmail e tantos outros serviços.
O motivo para esta falta de atenção à Google prende-se com o facto de empresa não estar na origem de nenhum escândalo semelhante ao que o Facebook se viu envolvido recentemente.
Porém, diz o The Mail on Sunday que a Google reúne mais de 570 mil páginas A4 de dados sobre os seus utilizadores durante o período de um ano. São estimativas mas, ainda assim, não deve ser ignorado.
Ler maisOs seus dados de entrada no Facebook podem ter sido comprometidos
Não se trata de uma invasão de privacidade mas sim de uma vulnerabilidade nos sites que permitem usar o ‘login’ da rede social.
O Facebook confirmou ao TechCrunch que está a investigar a possibilidade dos dados de entrada de alguns dos seus utilizadores terem sido comprometidos por via de ‘trackers’ JavaScript implementados em sites que permitam usar o ‘login’ da rede social.
Entre os dados que podem ter sido obtidos por estes trackers encontram-se o nome, endereço de e-mail, faixa etária, género, localização e fotografia de perfil, desconhecendo-se no entanto qual é o objetivo maior com a obtenção destas informações.
Em reação, o Facebook afirmou que a prática de reunir dados dos utilizadores do Facebook desta forma “é uma violação direta das políticas” da rede social e admite ter tomado “ação imediata ao suspender a capacidade de ligar Ids de utilizadores para aplicações específicas”.
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