'Gigante' chinesa quer que o Facebook resolva problemas de privacidade
O fundador da Alibaba, Jack Ma, é o mais recente executivo de empresas tecnológicas a vir a público criticar o Facebook e o CEO Mark Zuckerberg.
O fundador e CEO da gigante de comércio eletrónico Alibaba, Jack Ma, veio a público criticar o Facebook relativamente ao caso da Cambridge Analytica, apelando à tecnológica que resolva os seus problemas de privacidade.
“Os executivos séniores devem toma responsabilidade, dizer ‘Hey, a partir de agora vamos trabalhar nisso. Não farei um comentário sobre o Facebook mas direi que há 15 anos atrás nunca pensavam que isto cresceria assim. Certo, é como uma rede social, tem dois mil milhões de pessoas a usá-la! Portanto todos os problemas em que não pensaram apareceram. É altura de o resolvermos” Mas penso que o problema pode ser solucionado, portanto não devemos extinguir a empresa por causa destes problemas”, afirmou Ma perante os presentes na conferência Boao Forum.
Como recorda o Business Insider, o fundador e CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, testemunhará hoje perante o Congresso dos EUA a propósito do escândalo da Cambridge Analytica, prevendo-se que hajam desenvolvimentos sobre a forma como a rede social lida com a proteção de dados.
Ler maisGoogle acusada de práticas ilegais por 23 associações dos EUA
Associações norte-americanas acusaram hoje o YouTube e a empresa Google, detentora daquele site de partilha de vídeos, de recolher dados pessoais de crianças e de os utilizar para direcionar os anúncios de publicidade, que consideram práticas ilegais.
Vinte e três organizações de defesa dos direitos digitais e de proteção da infância apresentaram uma queixa junto do regulador norte-americano do comércio, na qual pedem que investigue estas práticas.
Segundo as associações, a Google recolhe as informações pessoais de menores no YouTube, apesar de este 'site' estar oficialmente proibido a menores de 13 anos, incluindo a sua localização, o equipamento utilizado ou os contactos telefónicos de telemóvel.
"A Google arrecada estas informações sem informar previamente os pais, utilizando-as para direcionar a publicidade para crianças em toda a Internet", afirmam as associações.
Segundo, Josh Golin, da campanha para uma infância sem publicidade, uma das organizações que subscreveu o pedido de investigação, "há anos que a Google abandonou a sua responsabilidade para com as crianças e famílias, alegando, erroneamente, que o YouTube -- um site cheio de desenhos animados e publicidade de brinquedos - não é para crianças".
"A empresa Google obtém lucros gigantescos com os anúncios publicitários para crianças e deve respeitar a COPPA", a lei norte-americana de proteção da privacidade das crianças na Internet, adiantou Josh Golin.
As associações consideram que as práticas da Google contrariam esta lei, de 1998, que proíbe sites destinados a crianças ou que se sabe que estas os utilizam de recolher e usar tais informações sem acordo dos respetivos pais".
Contactada pela agência France Press, um porta-voz da empresa referiu que o grupo ainda não teve conhecimento da queixa, que ainda não tinham conhecimento da queixa, mas garantiu que proteger as crianças e as famílias é uma prioridade".
"Como o YouTube não é para crianças, investimos de uma forma significativa para criar a aplicação YouTube Kids, que propõe uma alternativa especialmente destinada às crianças", realçou o porta-voz.
A queixa surge nua altura de desconfiança relacionada com a gestão de dados pessoais na Internet, em particular pelo Facebook, na sequência do escândalo da Cambridge Analytica.
O Facebook admitiu a semana passada à Comissão Europeia que os dados de "até 2,7 milhões" de utilizadores daquela rede social a residir na União Europeia possam ter sido transmitidos de "maneira inapropriada" à empresa britânica Cambridge Analytica.
Dois dias antes, o fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, revelou que um total de 87 milhões de utilizadores da rede social terá sido afetado.
Ler maisYouTube pronto para deixar algoritmos de lado
A versão para crianças da aplicação terá vídeos escolhidos manualmente pela equipa de curadoria da plataforma.
Uma das críticas que mais recorrentemente tem sido apontada ao YouTube está relacionada com a forma como vídeos impróprios têm surgido na versão para crianças da aplicação para dispositivos móveis, a YouTube Kids.
Pois bem, comprometido em não repetir este tipo de situações, diz o BuzzFeedo YouTube anunciou que apostará numa equipa de curadoria para escolher manualmente os vídeos que surgem nesta versão da aplicação. Desta forma, são colocados de lado os algoritmos que a tecnológica usava anteriormente para fazer este trabalho.
A ideia é dar os pais a opção de escolher entre a versão com vídeos escolhidos pelos algoritmos ou pela equipa de colaboradores, uma decisão que é assim remetida para os próprios utilizadores.
Ler maisUm dos jogos mais populares do ano já está disponível para iPhone e iPad
A Epic Games confirmou ainda os dispositivos móveis da Apple que conseguem aguentar o jogo.
Fortnite’ e em especial o seu modo ‘battle royale’ atingiram no primeiro trimestre do ano um sucesso ímpar, colocando o mais recente jogo da Epic Games (‘Unreal Tournament’, ‘Gears of War’) entre as grandes sensações dos youtubers, streamers e jogadores fãs de partidas online.
Pois bem, este sucesso está prestes a atingir outras proporções com o lançamento global na App Store da Apple. O jogo fica assim disponível tanto para iPhone como para iPad, com a Epic Games a notar que apenas é compatível com o iPhone SE, o iPhone 6s, o iPhone 7, o iPhone 8, o iPhone X, o iPad Mini, iPad Air 2 e o iPad (2017).
Como refere o Business Insider, o jogo é gratuito e, apesar de neste momento ser um exclusivo iOS, terá direito nos próximos meses a uma versão Android.
Ler maisNASA coloca hipótese de existência de vida em Vénus
Manchas negras nas nuvens do planeta apontam para a possibilidade de vida microbiana.
Um estudo publicado pela NASA coloca a hipótese de Vénus apresentar sinais de vida, mais precisamente as nuvens que conseguem ser observadas na superfície do planeta, conta o Mirror.
“As nossas análises comparativas apoiam hipóteses mistas que biologia do tipo terrestre possa sobreviver e contribuir para os sinais espectrais das nuvens de Vénus. Para testar as ideias aqui presentes, propomos a necessidade de um estudo químico, bioquímico e microbiológico integrado focado na sobrevivência e espectroscopia de micro-organismos sujeitos às condições das nuvens de Vénus”, pode ler-se no estudo.
Será então necessário recolher amostras da atmosfera de Vénus para sustentar as hipóteses levantadas por este estudo, que aponta para a possibilidade apenas na atmosfera e não à superfície onde a temperatura ronda os 462 graus Celsius.
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