Mark Zuckerberg aceita ir a Bruxelas responder ao Parlamento Europeu
Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, aceitou deslocar-se a Bruxelas para se reunir com "representantes do Parlamento Europeu" sobre a utilização de dados pessoais de milhões de utilizadores daquela rede social, anunciou hoje o presidente do PE, Antonio Tajani.
Zuckerberg "vai estar em Bruxelas assim que possível, espero que na próxima semana, para se reunir com os presidentes dos grupos políticos e com o presidente e o relator da comissão de Liberdades Civis e Justiça", precisou Tajani num comunicado.
O presidente do PE prosseguiu afirmando que os cidadãos europeus "merecem uma explicação completa e detalhada" sobre a questão e considerou que Zuckerberg, ao aceitar o convite, deu "um passo na direção certa para o restabelecimento da confiança".
O PE manifestou interesse em conhecer o alcance do uso abusivo de dados pessoais de utilizadores do Facebook, nomeadamente pela empresa Cambrige Analytica, para interferir em campanha políticas, designadamente a do referendo sobre o 'Brexit'.
Tajani sublinhou no comunicado que a prioridade da União Europeia (UE) é assegurar o correto funcionamento do mercado digital, com a proteção dos dados pessoais, direitos de autor e direitos dos consumidores.
Ler maisFacebook: Teste de personalidade revela dados de 3 milhões de pessoas
Os dados não mostram o nome dos utilizadores mas ainda assim é possível saber a idade, género, estado civil e, em alguns casos, atualizações de estado.
O site New Scientist está a avançar com a informação que foram publicados num site sem segurança dados de três milhões de utilizadores do Facebook, dados estes que foram obtidos por via de um teste de personalidade feito na rede social de nome myPersonality.
A publicação adianta que não é possível saber os nomes dos participantes mas, ainda assim, pode saber-se a idade, género, estado civil e em alguns casos até algumas atualizações de estado na rede social. Os dados eram apenas para estar disponíveis para investigadores autorizados mas, tendo em conta que o nome de utilizador e palavra-passe necessários para aceder estavam à distância de uma simples pesquisa, qualquer pessoa lhes pode aceder.
A equipa responsável pelo teste myPersonality concendeu a oportunidade de aceder a estes dados anonimamente a qualquer pessoa que tivesse interesse, sendo que tiveram acesso um total de 280 pessoas incluindo colaboradores do próprio Facebook.
Ler maisVírus permite espiar conversas de WhatsApp
A vulnerabilidade foi batizada de ZooPark e tem-se tornado especialmente frequente na região do Médio Oriente.
A empresa de cibersegurança Kaspersky deu conta de uma vulnerabilidade presente no WhatsApp para Android que permite espiar conversas tidas através da aplicação de mensagens. A vulnerabilidade recebeu o nome de ZooPark está presente graças a um vírus presente no sistema operativo.
De acordo com a investigação levada a cabo pelos especialistas, a vulnerabilidade está especialmente presente em dispositivos no Médio Oriente e permite obter sem que o utilizador saiba dados como contatos, contas pessoais, registo de chamadas, áudios, imagens armazenadas, localização e mensagens SMS.
Além de permitir obter dados do smartphone, este vírus possibilita ainda aos hackers forçar o dispositivo a realizar chamadas e enviar mensagens remotamente sem que o utilizador saiba.
Ler maisNASA abandona programa que monitoriza gases com efeito de estufa
A agência espacial norte-americana NASA vai terminar o programa que monitoriza o dióxido de carbono e o metano na atmosfera, disse um porta-voz, na sequência de um artigo publicado na revista Science.
No artigo, publicado na quinta-feira, a Science denunciou que a Casa Branca tem "matado silenciosamente" um programa da NASA que monitoriza os níveis de dióxido de carbono e o metano na atmosfera, gases responsáveis pelo efeito de estufa.
"A administração do Presidente [dos Estados Unidos] Donald Trump tem matado calmamente" o programa Carbon Monitoring System (CMS) da agência espacial norte-americana, escreveu a revista Science.
O CMS procura fontes de emissão e de fuga de dióxido de carbono, que provocam o efeito estufa no planeta Terra, explicou a revista norte-americana.
Segundo o mesmo artigo, a NASA "recusou-se a explicar a razão para o cancelamento deste programa, referindo apenas as restrições orçamentais e a existência de prioridades mais urgentes, no orçamento para a ciência".
De acordo com o porta-voz da NASA, o Presidente dos Estados Unidos tentou cancelar no ano passado cinco programas da agência, incluindo o CMS.
A mesma fonte declarou que, após uma longa deliberação, o Congresso decidiu manter o financiamento para quatro dos cinco programas, mas o programa CMS acabou por ser removido.
Os subsídios já atribuídos serão honrados, mas nenhum novo estudo será lançado, apontou o artigo da Science.
O cancelamento deste programa pode ameaçar o controlo das emissões de gases de efeito de estufa dos países que estão no acordo de Paris, declarou o diretor do Centro Internacional de Políticas para o Meio Ambiente da Universidade Tufts nos Estados Unidos, Kelly Sims Gallagher.
"Se não podermos medir as reduções de emissões, não podemos confiar que os países estão cumprir o acordo", disse.
Em meados do ano passado, Trump anunciou a retirada do país do Acordo de Paris, argumentando que o pacto põe em "permanente desvantagem" a economia e os trabalhadores norte-americanos.
Com esta decisão, os Estados Unidos cessaram todas as implementações dos seus compromissos climáticos fixados em Paris, que incluem a meta proposta pelo ex-presidente Barack Obama de reduzir até 2025 as emissões de gases de efeito de estufa entre 26% e 28% em relação aos níveis de 2005.
Concluído em 12 de dezembro de 2015 na capital francesa, assinado por 195 países e já ratificado por 147, o acordo entrou formalmente em vigor em 04 de novembro de 2016, e visa limitar a subida da temperatura mundial através da redução das emissões de gases com efeito de estufa.
Ler maisEsta pode muito bem ser a versão mais bonita do Galaxy S9
O dispositivo está alegadamente a caminho do território chinês.
Os fãs de smartphones em tons vermelho não terão problemas em ‘apaixonarem-se’ pela tonalidade cor-de-vinho do Galaxy S9 e Galaxy S9 Plus que pode ver acima, que será alegadamente a próxima versão do atual topo de gama da Samsung.
As fotografias foram partilhadas no Twitter pelo utilizador de nome Universelce assim que surgirão no site chinês da Samsung, o que está a levar à especulação que é uma edição que apenas será lançada neste território.
Apesar de as fotografias parecerem verosímeis, teremos de esperar pela confirmação oficial da Samsung. Uma coisa é certa, a tecnológica sul-coreana não terá problemas em encontrar interessados nesta versão do Galaxy S9.
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