Twitter pede a todos os utilizadores que mudem palavra-passe
Erro na encriptação das 'passwords' na origem do apelo dos responsáveis da rede social.
Os responsáveis pela rede social Twitter emitiram um comunicado em que pedem a todos os seus 330 milhões de utilizadores que mudem a palavra-passe.
Em causa, está um erro descoberto pela empresa que fez com que as palavras-passe dos utilizadores ficassem gravadas sem a devida encriptação.
O Twitter garante que o problema já foi identificado e resolvido. Apesar disso, faz questão de alertar para a importância de mudar a palavra-passe para evitar complicações e para garantir a segurança dos utilizadores.
Na própria rede social, o diretor-técnico do Twitter, Parag Agrawal, pediu desculpa pela situação e explica que decidiram lançar o alerta porque consideraram "o mais certo a fazer".
"Estamos a partilhar esta informação para ajudar as pessoas a tomarem uma decisão informada relativamente à sua segurança. Não o tínhamos de fazer, mas acreditámos que era o mais certo", escreveu Agrawal.
Ler maisFazer compras no Instagram será ainda mais fácil (e 'perigoso')
A rede social confirmou que a opção se encontra a ser testada com um conjunto limitado de utilizadores.
O Instagram continua a avançar nos seus planos de se tornar uma app de compras, introduzindo a capacidade de realizar reservas dando aos utilizadores a opção de pagar através da aplicação.
A rede social confirmou ao TechCrunch que se encontra a testar a opção com um conjunto limitado de utilizadores e parceiros, nomeadamente restaurantes e salões de beleza. É ainda adiantado que em breve os utilizadores do Instagram serão até capazes de comprar bilhetes de cinema.
Dada a popularidade do Instagram entre público adepto de conteúdo de fitness e lifestyle, a aposta em pagamentos móveis não deixa de ser prometedora para a rede social. Mais ainda, tendo em conta o tempo que muitos utilizadores passam no Instagram é provável que esta facilidade de pagamentos torne a app 'perigosa' para a carteira.
Ler maisConfronto leva fundador do WhatsApp a abandonar Facebook
Jan Koum anunciou a saída através da sua página oficial na rede social.
O co-fundador e CEO do WhatsApp, Jan Koum, anunciou a sua saída não só do conselho de administração do Facebook como da própria empresa, naquilo que se prevê ter sido o resultado de confrontos sobre a forma como são obtidos e utilizados dados dos utilizadores.
“Faz quase dez anos desde que eu e o Brian [Acton] fundámos o WhatsApp e tem sido uma jornada incrível com algumas das melhores pessoas”, escreve Koum na sua página pessoal no Facebook. O fundador da app de mensagens adianta que chegou a “altura de seguir em frente” e, apesar de não esclarecer o motivo da saída, adianta que sai da empresa “numa altura em que as pessoas estão a usar o WhatsApp de mais formas do que podia imaginar”.
Koum não revela o que fará depois de sair da empresa mas admite que fará um intervalo para fazer as coisas que gosta além da tecnologia, nomeadamente “trabalhar nos carros e jogar ‘ultimate frisbee’”.
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Escândalo com o Facebook leva Cambridge Analytica a fechar portas
A consultora esteve ‘debaixo de fogo’ depois das notícias que se havia apropriado de dados pertencentes a 87 milhões de utilizadores do Facebook.
A Cambridge Analytica e a sua divisão britânica, a SCL Elections, anunciou aos colaboradores que a empresa fecharia portas com efeitos imediatos, tendo ao mesmo tempo anunciado falência. A empresa tornou-se mundialmente conhecida depois do escândalo que envolveu a consultora e a rede social Facebook.
“Apesar da confiança inabalável da Cambridge Analytica em como os seus colaboradores agiram eticamente e dentro da lei, o ‘cerco’ da cobertura jornalística levou ao afastamento de praticamente todos os clientes e fornecedores da empresa. Como resultado, foi determinado que já não é viável continuar com o negócio”, pode ler-se no comunicado da empresa partilhado pelo The Wall Street Journal.
A Cambridge Analytica foi especialmente criticada pela apropriação de dados pertencentes a 87 milhões de utilizadores do Facebook através de uma app de ‘lifestyle’, dados estes que foram posteriormente colocados ao favor da campanha de Donald Trump para as eleições presidenciais dos EUA em 2016.
Ler maisFacebook usa as suas fotografias no Instagram para treinar robots
A empresa recorre a hashtags disponíveis publicamente para reunir imagens mais eficazmente da rede social.
Achou que as suas fotografias de Instagram não serviam qualquer utilidade? Pois bem, o Facebook encontrou uma forma de as aproveitar em seu favor ao usá-las para treinar os seus algoritmos de Inteligência Artificial.
Foi o próprio Facebook que o confirmou durante a sua conferência anual F8, adiantando até que faz uso de hashtags disponíveis publicamente para reunir as imagens de modo a serem analisadas pelos seus algoritmos. Em vez de recolher as imagens e categorizá-las manualmente, a rede social faz uso de hashtags que já são usadas para descrever (de alguma maneira) as fotografias.
Como nota o The Verge, esta é uma abordagem prática e eficaz à questão mas também é uma que levanta algumas questões no que diz respeito a privacidade. Mesmo que as fotografias partilhadas com hashtags sejam públicas, os utilizadores podem não querer que sejam utilizadas pelo Facebook.
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