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Dez pessoas encontram-se detidas na 10ª Esquadra da Polícia da República de Moçambique (PRM), na cidade da Beira, indiciadas de envolvimento num caso de furto de vestuário diverso destinado às vítimas do ciclone tropical Idai.

Segundo o oficial da PRM, Marcos Nhampeza, trata-se de A. Josiane, O. Lacerda, F. José, L. José, S. Benedito, F. Joaquim, J. José, A. Carlitos, M. Mazire e M. Macumbe que, aproveitando-se das suas funções no Porto da Beira, após a descarga dos donativos de um navio proveniente da vizinha África do Sul se apoderaram, indevidamente, do referido vestuário.

Os indiciados, na oportunidade, furtaram 26 mochilas, 29 calças, 12 calções, uma toalha, uma saia, 40 pares de sapatos, oito casacos, três blusas, duas camisetes e sete camisas.

Nhampeza revelou que foi legalizado o auto processual, com os 10 ratoneiros já detidos, e apelou para uma contínua colaboração com a Polícia na denúncia de casos criminais.

Jornal Notícias

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A venda de produtos alimentares e bebidas alcoólicas será proibida nas imediações do Estádio Nacional do Zimpeto no dia da missa presidida pelo Papa Francisco.
A exigência é da Igreja Católica e visa salvaguardar o momento litúrgico por excelência da Santa Missa.

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O MINISTÉRIO Público (MP) pede a condenação do ex-embaixador de Moçambique na Federação Russa, Bernardo Cherinda, acusado de peculato. A defesa discorda e exige apresentação de provas sólidas. A decisão do Tribunal será conhecida a 12 de Setembro próximo.

A acusação sustenta a sua posição alegando que durante o julgamento, o réu não mostrou sinal de arrependimento, daí que a sentença deva ser exemplar, de modo a “moralizar os servidores públicos”.

As infracções, que incluem sobrefacturação e pagamentos indevidos, terão sido cometidas entre 2003 e 2012, altura em que o arguido desempenhou as funções de embaixador extraordinário e plenipotenciário de Moçambique na Rússia.

Neste período, estima-se que o réu tenha embolsado fraudulentamente 167 mil dólares americanos, o equivalente a 10 milhões de meticais. Segundo refere o processo, as ordens de pagamentos eram executadas pelo antigo adido financeiro, Horácio Matola, co-réu no processo, que corre sob o número 20/2016/7ª - B.

Na última segunda-feira os dois acusados compareceram na 7ª secção do Tribunal Judicial da Cidade de Maputo, para uma sessão que estava reservada às alegações finais.

O MP reiterou que o diplomata autorizou pagamentos ilegais mesmo depois do termo de contratos de trabalho a prazo certo.

Apontou o caso do cidadão russo, Okslom Adilov, que trabalhou como doméstico apenas durante três meses, auferindo mil dólares americanos de salário mensal. Porém, os salários continuaram a ser processados por um período de três anos, incluindo 13º vencimento.

O mesmo esquema terá sido usado após uma funcionária moçambicana ter deixado de exercer as funções de tradutora na embaixada. Através destas práticas reiteradas, o Ministério Público acusa Cherinda de ter-se apoderado de pouco mais de 30 mil dólares norte-americanos.

Consta ainda da acusação que o antigo embaixador tentou se apropriar de 16 mil dólares americanos referentes a abonos de cônjuge, facto que levou a antiga esposa a reclamar o valor no Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação (MINEC).

Por sua vez, Mário Cumbane, advogado de Bernardo Cherinda, exigiu que o MP apresentasse provas de recebimento de pagamentos ilícitos, mostrando reservas sobre a solidez da acusação por esta ter sido baseada, em parte, numa auditoria realizada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros e Cooperação.

O advogado questionou o facto de o Tribunal ter recusado notificar funcionários da embaixada na Rússia, à data dos factos, com vista à efectiva produção de prova. O MP desvalorizou a diligência, alegando tratar-se de uma manobra dilatória.

Entre os argumentos a favor de Cherinda, a defesa referiu que a auditoria do Tribunal Administrativo de 2009 não constatou nenhuma irregularidade no funcionamento da embaixada.

Quanto ao envolvimento de Horácio Matola, a defesa alega que o réu agiu influenciado por temor reverencial, na qualidade de subalterno do embaixador, negando que Matola tenha beneficiado de algum valor desviado.

Jornal Notícias

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Presidente da República já se encontra no país.
Filipe Nyusi desembarcou, na manhã deste sábado, no Aeroporto Internacional de Maputo, ido da Rússia, onde cumpriu uma visita oficial de três dias.
A visita abre uma nova era nas relações Moçambique - Rússia.

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O presidente da republica Filipe Nyusi e o seu homologo russo Vladmir Putin passatam em revista matérias de importancia para os povos dos dois paises. O processo de paz em Mocambique e a actuação dos insurgentes armados em Cabo Delegado fizeram parte da agenda.

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