Igreja Católica diz que Papa pede aos moçambicanos que se dirijam e ele como peregrinos
E a Igreja Católica diz que a mensagem do Papa Francisco pede aos moçambicanos para que se dirijam ao seu encontro com espírito de peregrinação.
Em todos os locais onde estará o papa, exige-se respeito e observação rigorosa aos aspectos ligados a indumentária e restrições do uso do telemóvel.
Ler mais“TXAPITA”: Serviço informático conectado a 300 autocarros hoje lançado em Maputo
A Agência Metropolitana de Maputo lançou na capital moçambicana o aplicativo Txapita.
O serviço informático conectado em 300 autocarros já está disponível nas plataformas digitais para o utente.
Ler maisDe 2017 até Junho de 2019 161 Menores estão em conflito com a lei, segundo Tribunal da cidade de Maputo
161 menores estão em conflito com a lei, na Cidade de Maputo, segundo revelam estatístias do Tribunal de tutela, referente ao período entre 2017 até o preimeiro semestre do ano em curso.
O Tribunal de Menores da Cidade de Maputo procura mecanismos de operacionalizar as ferramentas jurídicas para o cumprimento da lei que rege situações que envolvem crianças em conflito com a lei.
Ler maisPR satisfeito com avanços em Tete: Construímos estradas para dinamizar economia
A CONSTRUÇÃO de novas estradas deve gerar impactos efectivos nas comunidades, estimulando a produção e produtividade agrária, o acesso a mercados e consequente incremento de receitas para as famílias e para o Estado.
Segundo o Presidente da República, que ontem inaugurou a estrada Madeia-Dómuè-Furancungo, na província de Tete, o mais importante é que a população tenha a consciência de que tem responsabilidades na conservação das estradas e outras infra-estruturas públicas, de modo a garantir-se que elas sirvam o maior tempo possível como dinamizadores da economia.
“Hoje temos mais motivos para acreditar que é possível aumentar a produção e produtividade, porque estão aqui criadas as condições para o transporte de insumos agrícolas para os campos de trabalho, e garantido o escoamento da produção para os centros de comercialização”, disse Nyusi, dirigindo-se à população do Posto Administrativo de Dómuè, no distrito de Angónia, onde decorreu a cerimónia de inauguração da EN605.
Ainda no encontro com a população de Dómuè, Filipe Nyusi explicou que aquela estrada, com 102 quilómetros de extensão, está a ser construída em fases, devendo a parte complementar ser financiada com base nas receitas produzidas pela própria estrada.
Referiu ainda que apesar de estar a enfrentar adversidades de ordem financeira, aliadas às calamidades naturais, o Governo está empenhado na execução de outras actividades para dinamizar o crescimento socioeconómico da população.
A EN R605, que liga Mphulo/Tsangano/Maue/Madeia/Dómuè/Furancungo, é designada de circular do Planalto de Angónia, e tem uma extensão total de 204 quilómetros, atravessando os territórios dos distritos de Tsangano, Angónia e Macanga, regiões de Tete com elevado potencial agrícola e pecuário.
Ainda ontem o Presidente Filipe Jacinto Nyusi inaugurou o hospital distrital de Fíngoè, na sede distrital de Marávia, com uma capacidade de 70 camas. O hospital vai servir a população dos distritos de Zumbu, Marávia e Chifunde.
Esta unidade sanitária vai minimizar a dependência dos moçambicanos em relação a hospitais de países vizinhos como Zâmbia e Malawi. Vai também descongestionar o Hospital Provincial de Tete, para onde eram transferidos grande parte dos doentes idos dos distritos ao longo da fronteiriça com o Malawi e Zâmbia.
O Hospital Distrital de Marávia vai funcionar com uma equipa de cinco médicos, sendo dois especialistas e um bloco cirúrgico com equipamento de ponta.
Ainda na vila de Fíngoè, Filipe Nyusi procedeu à inauguração de uma agência bancária no âmbito da iniciativa presidencial, “Um distrito, Um banco”.
Ler maisSugere o Director do Instituto de Cereais: Privados devem apostar no fomento de culturas
A IMPLEMENTAÇÃO de programas de fomento de culturas agrícolas é um dos modelos em que o sector privado deve apostar para impulsionar a produção e produtividade, garantindo também a qualidade dos bens obtidos.
Esta visão é do director-geral do Instituto de Cereais de Moçambique (ICM), Mohamed Valá, que ontem falou, em Ricatla, distrito de Marracuene, sobre as oportunidades de negócio e mercados no sector da Agricultura em Moçambique, num seminário organizado no quadro da 55ª edição da Feira Internacional de Maputo (FACIM).
A fonte apontou exemplos bem-sucedidos no fomento da agricultura, como são os casos do tabaco e do algodão, afirmando que acredita que a réplica destes modelos para culturas como o milho, gergelim, soja e outros produtos, pode gerar rendimentos para o sector privado.
Salimo Valá deixou claro que o ICM nunca voltará a ser como a AGRICOM, referindo-se à antiga empresa estatal que liderava os processos de comercialização agrícola em Moçambique.
A AGRICOM, para além de possuir um parque de transportes, detinha infra-estruturas de armazenamento e ainda um capital para a aquisição de produtos no campo, configurando-se como actor principal da comercialização agrícola.
Valá considera que, agora, o ICM, em representação do Estado, actua e deve continuar como facilitador e árbitro nos processos de comercialização.
Durante o conferência, o director do Instituto de Cereais de Moçambique fez saber que depois de um período não muito bom para o feijão boer, há agora bons sinais no mercado, sobretudo devido à subida dos preços na Índia, principal consumidor deste produto.
A fonte apontou que o milho também está a ser comercializado em alguns pontos do país, a preços que ultrapassam os 15 meticais o quilograma, o que também é compensatório para os agricultores.
Os altos preços também estão a ser praticados na comercialização do gergelim e da soja, o que no entender de Valá está a deixar alguns ganhos ao agricultor.
Mohamed Valá mostrou-se preocupado com o facto de grande parte da população continuar a praticar a agricultura de subsistência, o que não gera grandes rendimentos na comercialização dos excedentes.
O director-geral do ICM fez saber que a sua instituição está a encetar negociações com algumas empresas, sobretudo as ligadas à produção de rações, para que deixem de importar milho da África do Sul, apostando na produção interna.
Durante o seminário foram também abordado o tema “Desafios da Certificação para as Pequenas e Médias Empresas (PME)”, sobre o qual falou Geraldo Albasini, director-geral adjunto do Instituto Nacional de Normalização de Qualidade, que convidou as empresas nacionais a certificarem os seus serviços e produtos, de modo a terem garantia necessária para aceder aos mercados nacionais e internacionais.
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