Quatrocentos e dezasseis mil alunos são submetidos a exames da 10ª e 12ª classes a partir de hoje quarta-feira, em todo o país.

“Vamos examinar 416 mil alunos, sendo que 156 mil da 10ª e 160 na 12ª classe. São alunos que estão distribuídos pelos 1200 centros de realização de exames em todo o país”, revelou Feliciano Mahalambe, director-geral do Instituto Nacional de Exames, Certificação e Equivalências.
Mahalambe disse à Rádio Moçambique que tudo está acautelado para que os exames decorram sem sobressaltos.
“Tudo está sob controlo, trabalhamos em coordenação com o Ministério do Interior, que nos disponibiliza equipas de polícias para acompanhar o processo. Temos inspectores no terreno, temos colegas técnicos que estão a fazer assistência a este processo, ainda de distribuição, que só vai terminar na terça-feira”, afirmou.
Segundo Mahalambe, o exame deste ano foi elaborado na base daquelas matrizes que já foran entregues às escolas, tanto para a 10ª classe, assim como para a 12ª”, disse.
Entretanto, o director-geral alerta aos alunos e encarregados de educação para não se deixarem enganar por indivíduos de má fé que estão a fazer circular nas redes sociais exemplares falsos de exames finais da 10ª e 12ª classes, em troca de valores monetários.

A Confederarão das Associações Económicas de Moçambique, CTA, convida as pequenas e médias empresas a aproveitar o seu programa nacional de certificação PRONACER para se ajustarem às exigências internacionais como forma de se habilitarem aos pacotes do conteúdo local dos megas projectos.
A CTA fez o apelo esta semana num evento de divulgação de oportunidades de negócio na cadeia produtiva das multinacionais.

O Presidente da República, Filipe Nyusi, congratulou o povo moçambicano, em geral, e de Chiúre, em particular, por ter respondido aos apelos do Governo para o seu envolvimento na produção de alimentos.

O Chefe do Estado falava na manhã de hoje, momentos depois da abertura de um sistema de abastecimento de água, uma infra-estrutura moderna que pode competir com algumas cidades do país.

Segundo explicou, “foi por sabermos que pelo menos tínhamos algo para comer que o Governo decidiu poupar o pouco que era para comprar comida para reabilitar e ampliar os sistemas de abastecimento de água, um pouco por todo o país, incluindo Chiúre”.

O sistema de abastecimento de água à vila de Chiúre foi reabilitado e ampliado no âmbito da iniciativa presidencial Água Para Vida (PRAVIDA) e suas as obras custaram aos contribuintes mais de 123 milhões de meticais.

As obras consistiram na abertura de cinco novos furos de captação e reabilitação de outros três, construção de um reservatório semi-enterrado, de 1000 metros cúbicos, na estação de captação, e de uma conduta de 5 quilómetros de extensão até à vila-sede.

A infra-estrutura está equipada com mais um tanque elevado de 200 metros cúbicos, 16 quilómetros de rede de distribuição e 450 novas ligações, 7 fontanários com torneiras duplas, entre outros apetrechos.

Segundo deu a conhecer o PR, o sistema vai abastecer, numa primeira fase de ensaio, 18 mil pessoas, das 37 mil da sua real capacidade, podendo ser reajustado à medida do aumento demográfico.

Para além de Chiúre e Mueda, cujas infra-estruturas foram já inauguradas, estão a ser reabilitados ou construídos, no âmbito do PRAVIDA, os sistemas de Quirinde (Palma), Menguelewa (Muidumbe), Chai (Macomia), Balama, Namanhumbire, Nairoto e cidade de Montepuez (Montepuez), entre outros.

Na ocasião, Nyusi disse à população da vila de Chiúre que o sistema de abastecimento de água ora reabilitado e ampliado, com fundos do Orçamento Geral do Estado (OGE), nos cinco anos de governação, foram marcados por diversas adversidades, naturais, económicas e financeiras, que chegaram a ameaçar o cumprimento dos programas de governação.

“Iniciamos o ciclo de governação com registo de calamidades naturais, como secas e chuvas, não tínhamos o apoio externo dos nossos parceiros, a conjuntura económica mundial não era das melhores. Portanto, estas adversidades todas chegaram a ameaçar o cumprimento de maior parte daquilo que havíamos prometido”-explicou Nyusi.

Ovos importados ilegalmente da África do Sul e do Malawi ameaçam postos de trabalho dos produtores de ovos nas zonas sul e norte, em Moçambique

As Alfandegas reconhecem haver fragilidades de controlo nas fronteiras.

Presidente da República afirma que o Governo viu-se forçado a adoptar medidas estruturantes durante o quinquénio, para lidar com as adversidades impostas tais como a crise financeira e desaceleração do metical face ao dólar norte-americano e o rand sul-africano.

Filipe Nyusi diz que para o próximo quinquénio o desafio passa por prover melhores serviços de saúde, educação, transporte além de promover a agricultura como forma de combater a pobreza no país.