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quinta-feira, 05 dezembro 2019 18:38

José Pacheco recebe ministro da Nicarágua

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, concede amanhã em Maputo, audiência ao ministro das Relações Exteriores da República da Nicarágua, Denis Moncada Colindres. 

O evento que inicia às 11.00 horas decorre no quadro da visita que Denis Colindres efectua a Moçambique de 5 a 8 de Dezembro, no quadro do reforço das relações de amizade e cooperação.

Entretanto, José Pacheco, concedeu na tarde de hoje em Maputo, audiência ao ministro do Estado da Diáspora e Desenvolvimento Internacional da Irlanda, Ciaran Canon.

O encontro decorreu no quadro da visita que o ministro irlandês efectua a Moçambique de 05 a 09 de Dezembro, no quadro do reforço das relações de amizade e cooperação.

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A CABOTAGEM marítima vai arrancar no primeiro trimestre do próximo ano, anunciou, há dias, o Ministro dos Transportes e Comunicações, Carlos Mesquita. O governante explicou que para a concretização deste objectivo foi já criada uma empresa detida pela Transmarítima, em parceria com investidores franceses, decorrendo, neste momento, o processo de identificação das embarcações que vão operar este serviço. Leia mais

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Presidente da República diz que o desenvolvimento de Cabo Delgado exige do Hospital Provincial de Pemba investimentos em equipamento e capital humano.
Filipe Nyusi, que visitou a maior unidade hospitalar da província, interagiu com os utentes, acompanhantes de pacientes e o pessoal técnico.

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Mais de duzentas e vinte pessoas vão ser formadas por ano em vários cursos de hotelaria e turismo, na cidade de Pemba, com padrões que respondem as actuais exigências do mercado.
Para o efeito, o Presidente da República inaugurou esta terça-feira o Hotel Escola, na capital provincial de Cabo Delgado.

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segunda-feira, 02 dezembro 2019 14:50

HIV/Sida em Moçambique: Quadro continua preocupante

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O QUADRO do HIV/SIDA continua preocupante em Moçambique apesar dos avanços que o país registou nos últimos cinco anos nas áreas de prevenção e combate. A preocupação foi partilhada ontem pelo Presidente da República, falando na celebração do 1 de Dezembro, Dia Mundial de Combate àSIDA, que teve como palco a cidade de Nampula.

Uma das apreensões de Filipe Nyusi tem a ver com o contínuo registo de novas infecções, mas também com os níveis de transmissão vertical (de mãe para filho),que continuam altos, com uma taxa de 15 por cento.

O estigma e discriminação apessoas que vivem ou que estão afectadas pela doença adensam o quadro deinquietações.

Ainda assim, segundo o Chefe do Estado, como resultado do esforço conjunto do Governo e parceiros de cooperação, entre 2014 e 2018 Moçambique registou uma redução de cerca de 20 por cento de mortes relacionados com o HIV/SIDA, havendo perspectivas animadores de que a luta prossiga com maior dinamismo.

Os avanços alcançados, segundo Nyusi, são sobretudo resultado de várias acções como o quarto Plano Estratégico Nacional de Resposta e da Estratégia 90/90/90 da ONUSIDA. Ao abrigo desta estratégia, explica o Chefe do Estado, pretende-se que 90 por cento das pessoas vivendo com HIV no país sejam diagnosticadas através da expansão dos serviços de aconselhamento e testagem. Também se pretende que 90 por cento das pessoas diagnosticadas recebam tratamento anti-retroviral e que 90 por cento daqueles que recebem este tratamento tenham o vírus no sangue fragilizado, para que não possam transmiti-loa outras pessoas.

“Estamos a trabalhar para isso”, assegurou o Chefe do Estado.

Explicou que algumas das novas infecções com o vírus estão relacionadas com práticas tradicionais e comportamentos sociais reprováveis.

“O estigma e a discriminação têm levado ao abandono de pessoas vivendo com HIV por parte de parceiros ou familiares. Também levamà redução da sua auto-estima, à exclusão social, perda de emprego e bens, fraco desempenho no trabalho, negação de serviços púbicos básicos, falta de cuidados e apoio ou até a serem vítimas de violência”, disse Filipe Nyusi.

Para o Chefe do Estado, estas atitudes negativas da sociedade levam a que muitas pessoas evitem os testes deHIV ou não revelem o seu estado serológico, o que acaba por ter reflexos no quadro geral da doença.

Sobre os avanços registados ao longo do quinquénio, o Presidente da República disse que no início os serviços de tratamento anti-retroviral no país estavam apenas disponíveis em 753 unidades do Serviço Nacional de Saúde, correspondendo a uma cobertura de 52 por cento, contra as actuais 1538 unidades sanitárias que asseguram uma cobertura estimada em 93 por cento.

Esta expansão, segundo o Presidente da República, também resultou no aumento do rastreio das pessoas que vivem com a doença que beneficiam do tratamento anti-retroviral, que passou de 640.312 em 2014, para pouco mais de um milhão e trezentos mil pacientes até Junho do presente ano.

Presentes na cerimónia estiveram a representante da sociedade civil, Gilda Jossias; a coordenadora residente das Nações Unidas, Myrta Kaulard;o embaixador dos Estados Unidos da América, Dennis Hearne, em representação dos parceiros de cooperação. Nas suas mensagens,reiteraram a disponibilidade de continuar a apoiar o Governo moçambicano no combate à doença.

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