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Moçambique atingiu e superou, esta terça-feira, a barreira de duas mil infecções pela COVID-19 com o anúncio de mais 56 amostras que testaram positivo nas últimas 24 horas e mais um óbito pelo novo coronavírus.

Os novos pacientes são 52 moçambicanos, 3 malawianos e um zimbabweano.

Desde o início do controlo do SARS-COV-2 no país, em Fevereiro último foram já rastreadas pouco mais de um milhão, seiscentas e trinta mil pessoas e submetidas a quarentena cerca de 26 mil, três mil e quinhentas das quais ainda cumprem o isolamento.

O contacto com casos positivos, o histórico de viagem internacional e a apresentação de sintomas são alguns dos critérios para a testagem que abrangeu pouco mais de sessenta e duas mil pessoas, mil e novecentas das quais, nas últimas 24 horas.

Esta terça-feira, 4 de Agosto, mais 56 pessoas foram confirmadas como estando infectadas pela COVID-19 que progressivamente vai multiplicando as vítimas no país já com um cumulativo de duas mil e vinte e nove pessoas contaminadas.

A cidade de Maputo, capital do país, na iminência de entrar para infecções comunitárias figura com trinta novos casos. No mesmo risco está a província de Maputo com 9 infectados.

As cadeias de contaminação comunitária no norte do país ainda estão activas com sete casos em Nampula e cinco na província de Cabo Delgado.

No centro de Moçambique temos 3 casos em Tete, 1 em Manica e outro na Zambézia.

Mais uma pessoa morreu de covid-19 na cidade do Maputo, trata-se de uma idosa de 78 anos de idade cujo óbito foi declarado no dia 3 deste mês numa unidade sanitária privada, passando o cumulativo nacional para 15 vítimas mortais pela pandemia planetária.

No período em análise, houve registo de 89 recuperados numa altura em que continuam infectadas 1247 pessoas, 10 das quais internadas.

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Governo efectua alterações a Lei que estabelece o regime jurídico da gestão das calamidades, para torná-la mais útil em tempos de pandemia.

De acordo com o Porta-voz do Conselho de Ministros, o documento que revoga a Lei 15/2014 de 20 de Junho deverá ser submetido dentro de dias a Assembleia da República contendo medidas adicionais para prevenir e garantir maior gestão das calamidades.

A Constituição da República não prevê o Estado de Calamidade e a Lei 15/2014 de 20 de Junho tem sido o único dispositivo legal para garantir a protecção civil em casos de catástrofes.

Trata-se de uma medida com utilidade para questões que envolvem situações de saúde que obrigam a decretação do Estado de calamidade.

O número 2 do artigo dezasseis da referida Lei diz por exemplo que: “Compete ao Governo activar os alertas e regular o comportamento exigível às pessoas, aos órgãos e às instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiros que concorrem para a gestão das calamidades”.

Já o número 1 do artigo 18 da mesma Lei apresenta medidas como a limitação na circulação ou permanência de pessoas e a racionalização na utilização dos serviços públicos de transporte, que podem ser activadas pelo governo em situação de uma catástrofe.

Entretanto o dispositivo legal não abre espaço para que o governo possa instituir medidas adicionais para a salvaguarda da saúde pública em casos de calamidade sanitária como a que se vive actualmente.

Por isso, o governo decidiu efectuar mexidas para tornar a Lei útil em momentos de pandemia.

Ainda nesta terça-feira, o Conselho de Ministros aprovou o regulamento dos centros de atendimento integrado as vitimas de violência domestica baseada no género, avaliou as informações sobre a prevenção da COVID-19 e o balanço da implementação do decreto sobre o perdão de multas de juros de mora as empresas devedoras das contribuições de segurança social.

O ponto de situação das medidas de reforma para melhorar a posição do país no Doing Business é outra matéria que dominou a sessão do executivo.

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A decisão tomada pelo Presidente da República Filipe Nyusi, ao decretar Estado de emergência face a pandemia da Covid-19, permitiu ao país registar a taxa mais baixa de contaminação e óbitos, a nível global.

Conclui o relatório do governo apresentado esta sexta-feira ao parlamento, um documento que retrata medidas e actividades desenvolvidas em 120 dias, período da vigência de estado de emergência em Moçambique.

Coube a Ministra da Justiça, Assunto Constitucionais e Religiosos, Helena Kida apresentar a comunicação do Presidente da República pelo termo no Estado de Emergência no país.

O relatório destaca os objectivos pelos quais nortearam o Presidente da República a decretar o estado de emergência, forçado pela eclosão a escala a mundial da nova pandemia do SARS-COV2. 

O documento, segundo Helena Kida, recomenda que os aspectos positivos alcançados durante o estado de emergência devem ser consolidados.

Segundo a representante do Presidente da República é imperioso continuar a reforçar o sistema de saúde para fazer face as necessidades de melhorar cada vez mais a vigilância epidemiológica e a prestação de serviços de saúde a população.

O documento aprovado esta terça-feira pelo parlamento, foi submetido pelo presidente da República, na sexta-feira, última.

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O Ministro dos Transportes e Comunicações quer que o novo edifício-sede da Televisão de Moçambique esteja pronto até Outubro deste ano.

Janfar Abulai diz ainda que o prazo para a conclusão da migração digital, fixado para Dezembro deste ano, deve ser observado.

O novo edifício da Televisão de Moçambique faz parte do pacote da Migração Digital e visa criar capacidade técnica na estação pública de televisão, para um cenário em que a qualidade e quantidade de conteúdos serão o maior factor de atracão. O edifício e os estúdios implantados nas dez províncias do país vão custar cerca de cinquenta milhões de dólares americanos.

A infra-estrutura é crucial para a conclusão da Migração Digital por albergar a empresa Transportes, Multiplexação e Transmissão, TMT, responsável pelo transporte e distribuição do sinal digital, não só da TVM, mas também de todas televisões do país.

O Ministro dos Transportes e Comunicações, Jafar Abulay visitou os diferentes compartimentos do novo edifício da TVM, entre eles as Regies, os estúdios de programas de informação e entretenimento as salas onde vão funcionar a redacção e o conselho de administração e os servidores centrais.

A conclusão do edifício estava prevista para Julho passado, mas os prazos não foram cumpridos devido a pandemia da COVID-19. Jafar Abulay instou a gestão da TVM a cumprir com o novo prazo fixado para Outubro deste ano.

O Ministro dos Transpores e Comunicações diz que até Dezembro deste ano o processo da Migração Digital deve estar concluído.

O processo da Migração Digital está orçado em cerca de cento e setenta milhões de dólares americanos, grande parte dos quais gastos com aquisição de equipamentos da TMT.

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Mais de trezentos moçambicanos continuam retidos no estrangeiro, aguardando pela criação de condições para o regresso ao país.
No entanto, a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Macamo, diz que mais vinte e dois estudantes chegaram hoje, à Moçambique vindos da República Popular da china.

Verónica Macamo revelou que o país tem prestado apoio multiforme, aos moçambicanos retidos no estrangeiro.
Na semana passada, regressaram num voo humanitário moçambicanos retidos em Portugal. Esta segunda-feira, mais 22 estudantes moçambicanos chegaram ao país, vindos da República da China.

A Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, à margem desta cerimónia da assinatura de instrumentos jurídicos, que chancelam o envio do material médico à Moçambique.
Trata-se de um donativo oferecido pela República do Japão, avaliado em cerca de trezentos milhões de meticais.
O apoio está inserido no âmbito da resposta à pandemia da Covid-19 em Moçambique.

A assinatura destes documentos contou com a presença de representantes do Ministério da Saúde.

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