1.602 são ainda portadoras do Novo Coronavírus, em todo o país, das quais 14 em internamento
Mais 79 pessoas foram confirmadas positivas para a covid 19, nas últimas 24 horas, no país.
A capital moçambicana com transmissões comunitárias, desde a última segunda-feira, lidera a contagem com 43 infectados.
Dos 1018 indivíduos testados nas últimas 24 horas, 79 foram confirmadas positivas para o coronavirus, sendo 73 moçambicanos e cinco estrangeiros.
As redes de contaminação nacionais continuam activas tendo contribuído com 78 infecções e do estrangeiro foi implorado apenas um caso.
Todas as idades estão reflectidas novos infectados onde se destacam 38 mulheres.
O cumulativo nacional passou para dois mil seiscentos trinta e oito infectados dos quais 19 morreram de covid, outros dois perderam a vida vítimas de outras doenças.
Mais 64 pacientes foram declarados recuperados, mil seiscentas e duas pessoas continuam com o coronavírus no organismos das quais 14 internadas.
Desde o inicio do controlo epidemiológico em Fevereiro, o mês de Agosto revela-se o pior de todos os tempos com aumento de cadeias de transmissão, infecções, hospitalizações e mortes.
Ler maisEmpresas privadas registam perda de facturação de USD 453 milhões, no 1º semestre de 2020
Cerca de sessenta e três mil contratos de trabalho, poderão ser suspensos devido a redução da actividade produtiva, no país, situação provocada pelas medidas restritivas impostas pelo governo para conter a propagação da Covid-19.
Com o agravamento da crise provocada pela Covid-19, assiste-se um abrandamento de produção e arrecadação de receitas no sector empresarial do país.
Facto que influenciou no primeiro semestre deste ano a suspensão de trinta mil contractos de trabalho.
De acordo com dos dados apurados, até o final do primeiro semestre do ano em curso, cerca de 30 mil contractos de trabalho haviam sido suspensos e, considerando este ritmo de evolução, estima-se que até o final do ano este numero aumente para 63 mil, o correspondente a aproximadamente 11% da massa laboral empregue no sector privado.
A situação e descrita como grave no sector da industria hoteleira, devido a redução do volume de receitas, o que afectou de forma significativa o fluxo de caixa das empresas e a capacidade de suportar os custos de produção, dos quais o pagamento de salários.
O contínuo crescimento do numero de empregos suspensos, ira se dever, essencialmente, as perspectivas sectoriais que irão caracterizar o segundo semestre do ano. Em termos sectoriais, a hotelaria e turismo regista o maior numero de postos de empregos suspensos, cerca de 40% do total, e espera-se que neste sector, o numero de empregos suspensos continue e aumentar.
A CTA esclarece que apesar de boas perspectivas para os próximos seis meses no sub-sector da restauração, tendo em conta o alivio gradual de restrições, o mesmo não se pode esperar para a área de alojamento e agências de viagens.
A experiência da Europa, que já tem um plano de alívio de restrições em curso, a abertura de fronteiras é das ultimas etapas do desconfinamento. Isso tem implicações nas agências de viagens e nos estabelecimentos de acomodação uma vez que, em Moçambique maioritariamente, a principal procura é externa.
Pelo que, projecta-se que, devido a estes factores, o número de empregos suspensos no subsector de acomodação, portanto, hotelaria, continue a aumentar ao longo do segundo semestre do ano.
Para a mitigação dos efeitos da pandemia da Covid-19 neste sector, o governo adoptou um conjugo de medidas que inclue incentivos específicos, tais como a reabertura das áreas de atracção turística e a redução da percentagem do IVA para 8.5% no sector de alojamento.
Ler maisFDS eliminaram vários grupos dos terroristas, em Mocímboa da Praia
Grupo de terroristas que lançou sucessivos ataques à Sede do Distrito de Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado, desde a semana passada, já não controla nenhum lugar daquela Vila.
De acordo com Jaime Neto, Ministro da Defesa Nacional, as Forças de Defesa e Segurança eliminaram vários grupos de combate de terroristas, mas estes saquearam e destruíram infra-estruturas.
Jaime Neto (Ministro da Defesa Nacional): “Apesar dos esforços operacionais das Forças de Defesa e Segurança …moral combativa e resiliência”.
“Neste momento, os terroristas não controlam lugar nenhuma".
Amade Miquidade (Ministro do Interior): Não há e nem estamos próximos de declarar Estado de Sítio. Estão neste momento a desenrolar combates em vários pontos de Mocímboa da Praia, assim como também em outras zonas circunvizinhas”.
Ler maisGoverno exige seriedade por parte dos empreiteiros que vão executar obras em 687 escolas
Já está concluído o processo de selecção de empreiteiros e fiscais para a construção e reabilitação de 687 obras, do sector da educação, no âmbito da criação das condições de higiene, para o retorno das aulas.
O Ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos pede seriedade e qualidade na execução das obras e avisa que, a qualquer momento, as empresas podem ser excluídas do processo, caso se verifique algum tipo de incumprimento.
Três meses é o tempo que os 21 empreiteiros e 10 fiscais de obras têm, para concluir a reabilitação de balneários escolares e a instalação de sistemas de abastecimento de água, nas infra-estruturas escolares.
Qualidade que, ao mesmo tempo, segundo João Machatine, serve de teste aos empreiteiros nacionais, afinal noventa por cento das obras foi confiada a empresas nacionais.
Esta é vista como uma oportunidade de gerar fluxo de liquidez ao sector privado, há quatro meses martirizada pelo impacto devastador da COVID-19.
E para que o dinheiro chegue a mais empresas, os vencedores do concurso podem subcontratar até setenta por cento do trabalho.
Concorreram a empreitada setenta e cinco propostas de quarenta e cinco empresas, e 21 é que foram seleccionadas.
Durante a decretação do segundo período de estado de emergência, o presidente da República colocou as aulas do ensino pré-primário e primário como as de risco elevado de contaminação da COVID-19, tendo alertado que as aulas, a estes níveis, só retomariam caso as condições de higiene estivessem criadas.
O sector da edução está agora dependente da conclusão dessas obras, para poder pensar numa possível retoma ao processo de ensino e aprendizagem presenciais.
Ler maisRepatriados, ontem, 482 moçambicanos que viviam na África do Sul
482 moçambicanos residentes na vizinha África do Sul, foram ontem repatriados através da fronteira de Ressano Garcia, província de Maputo.
Segundo o serviço Nacional de Migração, o regresso dos cidadãos nacionais ao país, foi feito com a observância de todo protocolo sanitário de rastreio e testagem da COVID -19.
Ainda esta semana o serviço de migração recusou a entrada ao país de 79 cidadãos estrangeiros.
Segundo a Porta-voz do SENAMI, Clédita Mahajane, a recusa de entrada de cidadãos estrangeiros, deveu-se ao facto de não portarem o visto de entrada e não havia clareza dos motivos da viagem ao território nacional.
Segundo o Serviço Nacional de Migração, todos os cidadãos nacionais e estrangeiros que, caso pretendam viajar para fora do país, por questões de carácter urgente ou regressar, o pedido de entrada ou saída da República de Moçambique, deve ser dirigido ao Ministro do Interior, para efeitos de autorização.
Recorde-se que o Governo de Moçambique decretou a suspensão da emissão de diversos documentos de identificação civil e o prolongamento de prazos para os que se encontrem caducados, no âmbito da prevenção da pandemia de Covid-19.
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