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Reportagem do New York Times fala já em algumas dezenas de mortes registadas desde 2006.

Foi uma das evoluções a ter em conta no setor automóvel: em vez de ser preciso rodar a chave na ignição, um simples botão ligava o carro. O problema? Por distração, é possível deixar o carro ainda a trabalhar, ao contrário do que acontece com as chaves de ignição antigas, que quando são retiradas desligam o carro. E, por vezes, estes erros podem ser fatais.

O New York Times refere que algumas duas dúzias de condutores já morreram desde 2006, envenenados por monóxido de carbono, na sequência deste tipo de falhas.

Entre os casos referidos pelo jornal nova-iorquino, conta-se o de Fred Schaub, que estacionara o seu Toyota RAV4 na garagem da sua casa, na Florida. Ao sair do carro levou consigo o cartão-chave do carro, pensando que este se desligara. Não foi o caso. Quase 30 horas depois foi encontrado morto em caso, vítima de envenenamento por monóxido de carbono.

"Depois de 75 anos a conduzir, o meu pai pensou que quando levasse a chave consigo o carro se desligava", explica o filho de Fred Schaub à mesma publicação.

Cada vez mais, os cartões-chave vieram para substituir as tradicionais chaves de ignição. Porém, para alguns condutores há hábitos antigos e distrações que podem constituir perigo.

Há marcas que introduzem algumas características extra de segurança (o carro pode por exemplo dar um alerta sonoro para quando o carro continua a trabalhar, mesmo após se ter retirado o cartão-chave). Mas esta é uma área ainda algo indefinida não só em termos de regulação, aponta o mesmo jornal.

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Teste nuclear da Coreia do Norte elevou montanha em dois metros

Imagens de radar mostram que uma montanha da Coreia do Norte foi levantada dois metros devido ao mais recente teste nuclear de Pyongyang, a 3 de setembro de 2017, segundo informação hoje divulgada.
Numa altura em que o Presidente da Coreia do Norte promete desnuclearizar a península coreana, e quando está já marcado para 12 de junho um encontro entre Kim Jong-un e o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, uma equipa internacional de cientistas publicou a visão mais detalhada do local do mais recente teste nuclear subterrâneo da Coreia do Norte.


A nova imagem de como o teste nuclear alterou a montanha sobre do local da detonação destaca a importância do uso de imagens de radar por satélite, aliadas a registos sísmicos, para melhor localizar os testes nucleares, seja na Coreia do Norte seja noutro local do planeta.

Os investigadores, uma equipa que inclui especialistas de várias universidades de Singapura, Estados Unidos, China e Alemanha, anunciaram os resultados do trabalho, que vai ser publicado na revista Science.

O estudo refere que a explosão aconteceu sob o Monte Mantap, no norte do país, provocando um terramoto de 5,2 graus de magnitude. Com base em gravações sísmicas e redes regionais e globais de imagens de radar a equipa demonstrou que a explosão fez expandir a superfície do monte.

Criando um modelo por computador, os investigadores conseguiram identificar a localização da explosão e a profundidade a que ocorreu. E ainda localizaram o sítio exato de outro evento sísmico, a cerca de 700 metros a sul da explosão e 8,5 minutos depois. (Que pode ter sido causado pelo colapso de um túnel ou de uma cavidade resultante de uma explosão nuclear anterior).

"Este é a primeira vez que os deslocamentos de superfície tridimensionais completos, associados a um teste nuclear subterrâneo, foram visualizados e apresentados ao público", disse o principal autor do trabalho, Teng Wang, da Universidade Tecnológica de Nanyang, Singapura.

Juntando toda a informação os investigadores estimam que o teste nuclear, o sexto da coreia do Norte e o quinto realizado no Monte Mantap, representou uma potência entre 120 a 300 quilotoneladas, cerca de 10 vezes a potência da bomba lançada pelos Estados Unidos em Hiroxima durante a segunda guerra mundial.

Este cenário difere de dois outros divulgados na semana passada, um deles identificando a explosão a quase um quilómetro a noroeste do local agora apontado.

Mas para os responsáveis pelo estudo agora divulgado o cenário é bem preciso: a explosão ocorreu a mais de 400 metros abaixo do cume do Monte Mantap e danificou um volume de rocha de cerca de 300 metros de diâmetro. A explosão elevou a montanha cerca de dois metros e expandiu-a até três a quatro metros. Posteriormente um a dois quilómetros de diâmetro de rocha fraturada compactou, fazendo com que a montanha encolhesse 1,5 metros, em relação a antes da explosão.

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Rei da Malásia perdoa pena de prisão a opositor

O rei da Malásia aceitou perdoar imediatamente o opositor Anwar Ibrahim, que cumpre uma pena de prisão por sodomia, anunciou hoje o novo primeiro-ministro malaio, Mahatir Mohamad.
O rei "indicou estar disposto a perdoar Datuk Sri Anwar imediatamente", declarou o novo primeiro-ministro, em conferência de imprensa, dois dias após a vitória nas eleições legislativas da coligação da oposição liderada por Mahathir, de 92 anos.


"Vamos abrir o procedimento adequado para obter o perdão para Datuk Sri Anwar. Isto significa um perdão total. Ele deverá ser imediatamente libertado assim que for agraciado", acrescentou.

Mahathir tinha prometido, em caso de vitória nas legislativas e na nomeação para a chefia do Governo, de ceder o cargo a Anwar, antigo inimigo, uma vez que este saísse da prisão.

Os dois homens reconciliaram-se antes das eleições para tentar vencer o ex-primeiro-ministro Najib Razak, envolvido num enorme escândalo financeiro que abala a Malásia desde 2015.

A coligação da oposição dirigida por Mahathir e apoiada por Anwar venceu na quarta-feira as eleições contra o Barisan Nasional (Frente Nacional, BN), coligação que dirigia a antiga colónia britânica desde a independência, em 1957.

Anwar, de 70 anos, era o "braço direito" de Mahathir quando este foi primeiro-ministro pela primeira vez (1981-2003). Divergências políticas ditaram o afastamento de Anwar. Já na oposição, Anwar foi condenado e detido no final de um processo controverso por sodomia e corrupção.

O opositor foi novamente condenado em 2015, já com Najib como primeiro-ministro, a cinco anos de prisão por sodomia, num processo tão controverso quanto o primeiro.

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Norte-americanos libertados na Coreia já chegaram a Washington

Três cidadãos norte-americanos já regressaram ao seu país, fruto das conversações que têm decorrido entre os EUA e Coreia do Norte.
O avião onde viajava Mike Pompeo com os três prisioneiros norte-americanos libertados pela Coreia do Norte já aterrou em Maryland, avança a CNN. O secretário de Estado saiu do aparelho de forma apressada e irá agora de encontro a Donald Trump para uma reunião.


Esta quarta-feira, recorde-se, Donald Trump anunciou com algum mistério que Mike Pompeo, o secretário de Estado por si nomeado recentemente, estava a voltar da Coreia do Norte e que trazia consigo três "convidados", convidados esses que se encontravam "bem de saúde".

Os convidados são Kim Dong Chul, Kim Hak-song e Kim Sang Duk. Três cidadãos norte-americanos que estavam há vários meses presos na Coreia do Norte.

Estas libertações acontecem numa altura em que têm decorrido conversações entre os Estados Unidos e as duas Coreias, com vista à pacificação da região.

“Esta é uma noite especial para estas três pessoas extraordinárias”, afirmou o presidente dos Estados Unidos à sua chegada, revelando, porém, e “com franqueza”, que “nunca pensaram que isto iria acontecer”.

Donald Trump considera que esta é uma prova de que Kim Jong-un “quer fazer alguma coisa e trazer o seu país para o mundo real”. Falando dos contactos que estão a ser estabelecidos pelos dois países, o líder norte americano acredita que “será um grande sucesso”.

Já quanto aos três americanos libertados este é “um sonho” e estão todos “muito muito felizes”, fizeram saber.

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O Presidente dos Estados Unidos recebe o seu homólogo sul-coreano, Moon Jae-in, no próximo dia 22, na Casa Branca, anunciou na sexta-feira o governo norte-americano.

"Esta terceira cimeira entre os dois líderes afirma a força duradoura da aliança entre os Estados Unidos e a Coreia do Sul e a profunda amizade entre os nossos países", afirmou, em comunicado, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, citada pela agência Efe.

Segundo Sarah Sanders, os presidentes dos Estados Unidos da América e da Coreia do Sul vão prosseguir a sua "estreita coordenação" relativamente à península da Coreia, após a cimeira intercoreana do dia 27 de abril, e vão discutir o encontro entre Donald Trump e o líder norte-coreano, Kim Jong-un.

A cimeira, na fronteira entre as duas Coreias, foi a primeira entre líderes coreanos em 11 anos e Kim Jong-un foi o primeiro dirigente norte-coreano a pisar solo da Coreia do Sul desde o fim da Guerra da Coreia.

As duas anteriores cimeiras intercoreanas, em 2000 e 2007, decorreram em Pyongyang.

Também na sexta-feira, Donald Trump assegurou que já existia uma data e um lugar acordados para o encontro com o Presidente da Coreia do Norte, embora não tenha revelado.

"Temos uma data. E temos um local. Vamos anunciar em breve", disse o chefe de Estado norte-americano, em declarações aos jornalistas em South Lawn, um dos parques da Casa Branca.

Na segunda-feira, Trump admitiu que a zona desmilitarizada criada entre as duas Coreias (DMZ, na sigla inglesa), uma "terra de ninguém" criada entre os dois territórios, poderia seria uma forte candidata para acolher esta cimeira de contornos históricos. Na mesma altura, também mencionou a possibilidade de o encontro realizar-se em Singapura.

O Presidente norte-americano tem falado igualmente que o encontro poderá ocorrer em finais de maio ou no início de junho.

Após vários anos de alta tensão devido aos programas nuclear e balístico da Coreia do Norte, a península coreana tem testemunhado desde o início do ano um clima de apaziguamento.

Este clima de pacificação abriu o caminho para a realização, no passado dia 27 de abril, da cimeira entre os líderes das duas Coreias.

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