Michael Bloomberg pode entrar na corrida às eleições de 2020 nos EUA
O antigo mayor de Nova Iorque deverá entregar documentação para entrar nas primárias do Alabama.
Michael Bloomberg pode estar prestes a entrar na corrida à Casa Branca no próximo ano. O The New York Times está a avançar que Bloomberg deve entregar a papelada necessária para entrar nas primárias presidenciais do estado do Alabama.
De acordo com o jornal, Michael Bloomberg tem ponderado entrar na corrida às presidenciais de 2020 nas últimas semanas. Embora ainda não tenha tomado uma decisão final, a sua equipa tem recolhido assinaturas para que Bloomberg possa entrar nas primárias do Alabama.
Neste estado a data limite para entrar na corrida é esta sexta-feira, e esse é o motivo pelo qual o ex-mayor de Nova Iorque deve entregar a documentação necessária até amanhã.
Este primeiro sinal sério de que Michael Bloomberg pode entrar na corrida, pode alterar as previsões para a nomeação de um candidato no lado democrata. Nesta altura destacam-se três nomes: o antigo vice-presidente Joe Biden, o senador Bernie Sanders e a senadora Elizabeth Warren. As sondagens apontam Joe Biden como o principal favorito para enfrentar o atual presidente Donald Trump.
Ora, sendo Bloomberg um multimilionário com um posicionamento mais ao centro e com importantes ligações no poder político, tornar-se-ia um adversário de peso para Biden.
O antigo mayor poderá assim mudar de ideias, uma vez que em março tinha afirmado que não ia entrar na luta pela Casa Branca 2020.
Ler maisDemite-se ministro colombiano acusado de ocultar morte de menores
O ministro da Defesa colombiano demitiu-se na quarta-feira, depois de ser acusado de ter ocultado a morte de oito menores numa operação militar, há cerca de dois meses, contra dissidentes da antiga maior guerrilha do país.
Na carta enviada ao Presidente da Colômbia, Ivan Duque, Guillermo Botero afirmou que as atuais "circunstâncias políticas" o obrigaram a apresentar a demissão, lembrando ainda os êxitos alcançados no combate ao crime.
"Aceitei a demissão", anunciou Duque na rede social Twitter. "Quero agradecer o compromisso, o sacrifício e a liderança", acrescentou.
Na terça-feira, durante um debate de uma moção de censura contra Botero, o senador do Partido da Unidade Nacional Roy Barreras acusou o responsável de ter ocultado uma operação militar durante a qual "crianças foram bombardeadas".
"Estou convencido de que o ministro ocultou informações não apenas dos colombianos, mas do Presidente", declarou o senador Barreras na quarta-feira.
Botero era já alvo de críticas crescentes devido aos vários incidentes na campanha do Governo contra grupos armados dissidentes.
Botero descreveu as acusações como "informações especulativas", enquanto as forças armadas colombianas afirmaram desconhecer a presença de menores durante a operação militar.
No entanto, o gabinete do procurador-geral indicou, ainda na quarta-feira, que oito menores morreram na operação em San Vicente del Caguan, região no sul do país controlada por dissidentes da antiga guerrilha colombiana Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), que em 2016 assinou um histórico acordo de paz com o Governo colombiano.
O caso remonta a 30 de agosto quando Duque anunciou a morte de nove dissidentes das FARC, incluindo um líder do movimento conhecido como "Gildardo Cucho", durante uma operação militar de larga escala.
No início de setembro, as forças armadas colombianas elevaram para 14 o número de mortos na operação realizada em San Vicente del Caguán, no sul do país.
Este caso junta-se a uma série de outros incidentes que indignaram a sociedade colombiana, pondo em causa a conduta dos militares na crescente violência contra comunidades indígenas e líderes sociais, em regiões onde grupos armados ilegais disputam território e rotas de drogas.
Ler maisAngola vai criar unidade para acompanhar investimentos públicos
A Presidência da República angolana anunciou hoje que está em "processo de institucionalização" a Unidade de Monitorização dos Projetos do Executivo (UMAPE), que tem por objetivo acompanhar os projetos de investimento público.
Ler maisGoverno grego transfere migrantes das ilhas para o continente
A decisão do governo da Grécia de transferir imigrantes, das ilhas Egeias para território continental, tem sido acolhida com alguma resistência pela população local, segundo relatos da Associated Press.
Em causa está a transferência, para o continente, de centenas migrantes que estão a sobrelotar campos de acolhimento nas ilhas gregas. O transporte está a ser feito pela marinha grega e deverá prolongar-se pelas próximas duas semanas.
De acordo com a agência noticiosa, na cidade costeira de Salónica, uma marcha anti-imigração juntou no domingo cerca de uma centena de extremistas de direita, tendo sido recebida com uma contramanifestação de anarquistas.
Há ainda relatos de pessoas, transferidas da ilha de Lesbos para um porto próximo de Atenas, que no sábado tiverem de fazer mais de 500 quilómetros para o norte da Grécia e esperaram horas dentro de autocarros até poderem entrar em hotéis locais que concordaram acolhê-las.
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O Tribunal Supremo de Joanesburgo deliberou hoje que o antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, e extraditável para Moçambique ou para Estados Unidos da América, cabendo ao ministro sul-africano da Justiça e dos Serviços Correcionais, Ronald Lamola tomar a ultima decisão.
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