Isaura Nyusi eleita para o organismo e coadjuvada pela 1ª dama do Zimbabwe
A Presidente da Organização Continuadores de Moçambique e esposa do Chefe de Estado, Isaura Nyusi, defende maior mobilização da sociedade para a defesa dos direitos da criança.
Isaura Nyusi falava este domingo no distrito de Boane, província de Maputo, no decurso da Segunda Sessão Ordinária do Conselho Central da Continuadores.
Ler maisVisita Papa Francisco: Grupo de voluntários manifesta entusiamo no 2º ensaio semanal
Grupo de voluntários do Papa Francisco, manifestam entusiasmo e alegria no decurso do segundo ensaio semanal que reúne jovens da arquidiocese de Maputo.
O grupo está encarregue de zelar por aspectos de segurança, protecção e protocolo durante a visita do Sumo Pontífice a Moçambique.
Ler maisEm Magude: Professores primários de Maputo pedem fim de turmas ao ar livre
Professores do ensino primário de oito distritos da província de Maputo pediram na tarde de ontem, em Magude, ao Presidente da República, Filipe Nyusi, o fim de turmas ao ar livre nas escolas, de modo a melhorar o seu desempenho no processo de ensino e aprendizagem.
Trata-se de professores dos distritos de Matutuíne, Namaacha, Boane, Moamba, Matola, Marracuene, Manhiça e Magude, que alegam que o funcionamento de aulas ao ar livre está a colocar em causa a qualidade do ensino e aprendizagem.
A classe de professores acrescentou que naquelas condições de trabalho o programa pedagógico não se cumpre na totalidade, porque tem havido interrupção de aulas durante o ano lectivo, sempre que ocorrem intempéries.
Os docentes reclamaram ainda, junto do Presidente da República, da falta de pessoal de apoio nas escolas primárias, facto que concorre para o mau ambiente de trabalho e que desmotiva, de certa forma, os professores.
A falta de políticas ou programas de promoção de habitação ou aquisição de espaços para fixação de residências de professores e/ou a falta destas nas escolas fazem parte da lista das preocupações apresentadas.
Outro problema mencionado pelo grupo é relativo à falta de pagamento do subsídio de localização em alguns distritos da província de Maputo.
Em forma de resposta, o Presidente da República afirmou que todas as reclamações apresentadas pelos professores foram anotadas e acolhidas, pelo que vão ser analisadas com mais pormenor para se encontrar uma solução equilibrada.
Ler maisPR avalia execução do PQG 2015/2019: Adversidades condicionaram resposta a algumas preocupações
As adversidades que marcaram o ciclo de governação prestes a findar condicionaram a implementação do correspondente Plano Quinquenal (2015-2019), acabando por determinar o adiamento de respostas a algumas preocupações populares.
O Presidente da República, Filipe Nyusi, em visita de trabalho à província de Maputo, explicou os contornos destes constrangimentos no comício que orientou, ontem, no Posto Administrativo de Panjane, distrito de Magude.
Apontou, por exemplo, a conjuntura económica internacional,a retirada do suporte directo ao Orçamento do Estado pelos parceiros de apoio programático,a depreciação do Metical e os fenómenos naturais que se abateram sobre o país em praticamente todos os anos ao longo do quinquénio.
Estes factores, segundo o Chefe do Estado, ditaram o desvio dos parcos recursos disponíveis para responder a necessidades imediatas em sectores sociais, entre as quais educação, saúde, justiça e assistência social.
“Nós conhecemos as preocupações do país e da província de Maputo em particular, mas houve necessidade de se redefinir prioridades para garantir a alimentação, assistência médica e disponibilização de insumos para impulsionar a produção e a produtividade”, disse.
O esclarecimento surgiu em resposta a uma preocupação reiterada da população de Magude, sobre a necessidade de construção de uma ponte sobre o Rio Incomati para a circulação de pessoas, um pedido que já tinha sido apresentado ao Presidente da República, em 2016.
Filipe Nyusi disse que esta preocupação não foi esquecida, que uma solução seria apresentada num futuro não muito distante.
Afirmou que tal como o problema da população de Magude, há outras preocupações colocadas pelo país fora que ainda não tiveram solução, como consequência destas adversidades.
“Nós não esquecemos e não fugimos dos nossos problemas, mas sempre que é necessário redefinimos a nossa forma de actuação para responder todas as questões de uma forma faseada”, referiu Filipe Nyusi, que falava num comício popular em Panjane.
Neste local, a população pediu ainda a reabilitação e reconstrução das estradas Magude Sede - Mapulanguene, a atribuição de espaços para habitação de jovens, bem como a elevação da categoria do centro de saúde local.
Sobre esta última questão, Nyusi lembrou que, na quarta-feira, o país testemunhou o lançamento da iniciativa “Um distrito, Um hospital”, que prevê a construção de 90 hospitais de referência em igual número de distritos.
Magude, segundo referiu, faz parte dos distritos que vão receber dos primeiros 15 hospitais que serão erguidos ao abrigo desta iniciativa, num prazo não superior a 20 meses.
Para além do comício popular, o Chefe do Estado visitou ontem uma empresa de produção e multiplicação de gado bovino e orientou uma reunião com professores primários da província de Maputo.
A visita prossegue hoje com a deslocação ao distrito de Boane, onde deverá visitar infra-estruturas sociais, económicas, bem como manter encontros com a população.
ALCIDES TAMELE
Ler maisPopulação pede ponte e reabertura da fronteira de Mapulanguene
A população do distrito de Magude, província de Maputo, pediu hoje, ao Presidente da República, Filipe Nyusi, a construção de uma ponte sobre o rio Incomati e a reabertura da fronteira de Mapulanguene, com a África do Sul.
A solicitação foi manifestada num comício público orientado pelo Chefe do Estado, no âmbito da visita presidencial de dois dias, que efectua à província do Maputo.
A visita do Presidente visa avaliar o grau de realizações do Governo durante o mandato preste a terminar e auscultar as necessidades de cada província.
Os cidadãos de Magude argumentam, que a necessidade da ponte sobre rio Incomati deve-se à ocorrências de colisões na ponte, que transita comboio, viaturas e peões, o que dificulta a mobilidade e o fluxo de tráfego através daquele empreendimento.
Igualmente, desejaram ver a fronteira de Mapulanguene reaberta, para facilitar a comunicação com o vizinho África do Sul.
Relativamente à construção da ponte, o Presidente disse, que trata se de um problema já conhecido e a sua solução foi traçada.
Explicou que construção da ponte com uma extensão de 500 metros, é avaliada em cerca de 25 milhões de dólares norte-americano, e até ao momento não foi edificada, porque nos primeiros dois anos do mandato, o distrito foi assolado pela seca.
“A estiagem e a seca fez com que o Governo prioriza-se acções de emergência, para fazer face à crise, como distribuição de comida às populações e projectos de disponibilização de água às comunidades”, salientou.
E, quanto ao pedido de reabertura da fronteira de Mapulanguene, o Presidente referiu que a ideia é benéfica, mas é um processo muito complexo, porque exige interacção dos dois países vizinhos, nomeadamente, Moçambique e África do Sul.
Sendo assim garantiu que vai se analisar o caso e estudar a visibilidade do projecto.
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