Nacala sem fundos para concluir obras públicas Imprimir
O distrito de Nacala-porto, em Nampula, está sem dinheiro, para concluir as obras de construção da residência oficial do administrador, o palácio de casamentos e o edifício do sector da Educação, Juventude e Tecnologias.
O director dos Serviços Distritais de Planificação e Infra-estruturas de Nacala-porto, Américo Arnaldo, considera, que a exiguidade de fundos é a razão, que força os empreiteiros a abandonar as obras.
A situação financeira, que o país atravessa, ditou uma série de cortes no orçamento anual, facto, que causou a paralisação dos projectos de construção, que já estavam em curso.
Segundo apuramos, as obras estão paralisadas há cerca de três anos e ainda não há luz no fundo do túnel, para a sua conclusão.
A fonte explicou que existe uma orientação, para não avançar com novos projectos de construção, antes de concluir as obras, que já se encontram paralisadas”.
A residência oficial do administrador foi adjudicada à empresa Lupa Construções, o Palácio de Casamentos à Construções ANI e o edifício da Educação, Juventude e Tecnologias está na responsabilidade do empreiteiro Felix Empreendimentos.
O nosso entrevistado deu a conhecer, que todos os contractos financeiros estão desactualizados, em função da dinâmica do mercado nacional e internacional e o que vai acontecer é que serão reajustados, tendo em conta a realidade actual.
Ler maisEnergia para Zona Sul: Assegurado financiamento para linha Temane-Maputo
Estão já assegurados os 550 milhões de dólares necessários para a construção da linha de transmissão de energia de alta tensão entre Temane, na província de Inhambane, e a cidade de Maputo.
Com efeito, o Banco Islâmico de Desenvolvimento aprovou recentemente um crédito concessional de 99.7 milhões de dólares que serão adicionadosaos cerca de 420 milhões já garantidos pelo Banco Mundial e 30 milhões na forma de donativo do Reino da Noruega.
A linha de transmissão de 400 kv de energia, com cerca de 560 quilómetros, entre Temane e Maputo, é uma iniciativa do Governo moçambicano e da empresa pública Electricidade de Moçambique (EDM), com a qual se pretende garantir maior segurança e disponibilidade de energia para vários projectos socioeconómicos nas províncias de Inhambane, Gaza e Maputo, para além de viabilizar novas ligações.
Fonte do Ministério dos Recursos Minerais e Energia garantiu ontem ao “Notícias”que o Banco Africano de Desenvolvimento e o Banco de Desenvolvimento da África do Sul manifestaram interesse em participar no mesmo projecto com financiamento de 33 milhões e 50 milhões de dólares, respectivamente.
“A implementação deste projecto vai dinamizar a construção de três novas subestações, conhecidas como Projecto de Transmissão de Temane (TTP), materializando-se, deste modo, a primeira fase da maior interligação entre Maputo e a província de Tete, ou seja, a espinha dorsal da rede nacional de transporte de energia eléctrica”, disse.
De acordo com a fonte, face aos desenvolvimentos recentes, a EDM, em parceria com a Globeleq Africa Limited /EleQtra (Globeleq / EleQtra) e a Sasol New Energy Holdings Ltd (“Sasol”), garantiuque irão desenvolver um projecto de produção independente de energia de 400 MW em Temane.
“Trata-se de operações que visam reforçar a produção e transmissão de energia em Moçambique e na região,visto que, deste modo, reforçamos a conectividade ao Grupo de Energia da África Austral (Southern African Power Pool - SAPP) e criamos, consequentemente, condições para dar acesso a milhões de pessoas na região que vivem sem electricidade, para além de reduzirmos o teor de carbono dos sistemas de energia”, afirmou.
Recentemente, o director do Banco Mundial para Moçambique, Mark Lundell, realçou a importância do projecto, frisando que é fundamental para o desenvolvimento do sistema eléctrico interno e para a expansão do acesso seguro, económico e sustentável de energia no país.
Ler maisDestruídas pelo Ciclone IDAI: Reabilitação de estradas inicia para o mês
As obras de reabilitação de emergência das estradas danificadas pelo ciclone tropical Idai em meados de Março último nas províncias de Sofala, Zambézia, Tete e Manica iniciam no próximo mês de Agosto.
O facto foi anunciado ontem na cidade da Beira pelo Vice-ministro das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos, Victor Tauacale, no encerramento do V Conselho Coordenador do sector.
Tauacale não entrou em detalhes sobre o trabalho preparatório, que vai culminar com as intervenções das estradas da zona centro, nalgumas das quais a circulação foi reposta através de vias alternativas e desvios em terra batida.
Referindo-se ao balanço do Plano Económico e Social do ano em curso, a reunião concluiu, segundo Tauacale, que o desempenho do sector no primeiro semestre é satisfatório, não obstante as adversidades atmosféricas ocorridas no início do ano.
O pelouro deverá continuar, entretanto, a mobilizar fundos e estabelecer parcerias público-privadas para a reabilitação e/ou construção de barragens multiuso e reservatórios escavados para o abastecimento de água, irrigação e produção de energia eléctrica e ainda promover a construção massiva de casas, através da infra-estruturação da terra e disponibilização de projectos-tipo.
Relativamente ao programa Habita Moçambique, o Conselho Coordenador recomendou a sua adopção, dado que o mesmo aponta caminhos que vislumbram potenciais soluções para o sector de habitação no país.
No entanto, observou que na partilha de informação sobre a reconstrução chama atenção para a necessidade de observância da qualidade das obras a serem executadas no processo.
“Na partilha de informação sobre a reconstrução pós-ciclone, afloramos a problemática da qualidade das obras, tendo se concluído que o Laboratório de Engenharia de Moçambique deve ser proactivo e actuante no controlo da qualidade dos materiais, acção que deve ser complementada pela actuação da Inspecção Geral de Obras Públicas e de todos nós”, considerou.
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