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quinta-feira, 09 janeiro 2020 11:58

Livro escolar estará disponível em todo país

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O livro escolar vai chegar a todos as escolas do país a tempo, não obstante os constrangimentos decorrentes da intransitabilidade ou corte de algumas rodovias na sequência das intensas chuvas que caem desde Dezembro nas regiões Centro e Norte do país.

A garantia foi dada ontem em Maputo pelo director-geral do Instituto Nacional de Desenvolvimento da Educação (INDE), Ismael Nheze, numa conferência de imprensa destinada a dar o ponto de situação dos preparativos para o arranque do ano lectivo 2020, no dia 31 de Janeiro.

Neste contexto, a fonte referiu que o sector da Educação preparou materiais para levar à escola junto dos lugares de acolhimento, em pareceria com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).

Explicou que as empresas que ganharam concurso para a distribuição do livro escolar estão a usar várias modalidades para a sua colocação nas províncias e daí para os distritos para mais tarde chegar às escolas.

Para este ano lectivo foram adquiridos 18.455.200 livros para o Ensino Primário. Segundo Nheze, até 3 de Janeiro tinha sido recebido pelo pelouro o correspondente a 70.52 por cento do material encomendado.

Entretanto, o sector planificou para o presente ano lectivo alargar o acesso à rede escolar com a construção de novas salas de aula e contratação do novo corpo docente, visando trazer mais educandos ao sistema e reduzir o rácio alunos/professor.

Com efeito, o sistema de educação irá funcionar com cerca de 13.116 escolas primárias, das quais 235 construídas de raiz e prontas a entrar em funcionamento este ano, e 667 escolas secundárias, das quais 40 são igualmente novas, para tentar responder aos desafios do sistema de ensino, que cresce na ordem de 4.6 por cento em relação ao ano passado.

Vai também contratar só este ano cerca de 12.884 novos professores, dos quais 11.595 irão reforçar o Ensino Primário e 1299 vão para o Ensino Secundário a fim de responder os desafios que o sistema enfrenta da falta de professores a nível de todo o país. Uma parte do orçamento para o efeito transita do exercício económico do ano passado.

“Este número foi proposto para atender à expansão da rede escolar e para reduzir ligeiramente o rácio alunos/professor nas escolas primárias e a redução da carga horária por professor no Ensino Secundário”, anotou.

Para este ano lectivo prestes a iniciar já no próximo dia 31 de Janeiro do ano em curso estão inscritos no Sistema Nacional de Educação cerca de 8.411,201 alunos, 7.084.217 dos quais são do Ensino Primário e 1.326.713 do “Secundário”.

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O nível de enchimento das barragens dos Pequenos Libombos, Corumana e Massingir começa a preocupar as autoridades, numa altura em que as previsões sazonais apontam para chuvas abaixo do normal, receando-se, por isso, que não haja encaixes.

A Barragem dos Pequenos Libombos está actualmente com 26.23 por cento da sua capacidade, a de Corumana com 25.26 por cento, e a de Massingir 34.61 por cento, de acordo com a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH).

Agostinho Vilanculos, da DNGRH, aponta que a Barragem dos Pequenos Libombos, principal fonte de abastecimento de água à Região do Grande Maputo, tinha nível relativamente bom, mas as elevadas temperaturas nos dias que correm aumentam o ritmo de evaporação.

Embora já se tenha auxílio da de Corumana, a fonte recomenda que os cidadãos intensifiquem as medidas de racionalização da água da rede pública, evitando ao máximo lavar viaturas, regar jardins e outras actividades dispendiosas.

As descargas, na ordem de 3.09m3/s, garantem na totalidade o abastecimento de água para consumo humano e 30 por cento das necessidades agrícolas ao longo das margens do Umbelúzi. O ideal seria 4.5m3/s.

Embora os níveis sejam inquietantes, Vilanculos garantiu que no actual modelo de operação as duas barragens vão assegurar o abastecimento por mais 16 ou 18 meses, mesmo que não encaixem água até ao fim das chuvas em Março.

Contrariamente ao que se verifica no Sul, no Centro e Norte os níveis de armazenamento são satisfatórios, prevendo-se que algumas barragens atinjam 100 por cento até ao fecho da presente época chuvosa.

Cahora Bassa (HCB) e Chicamba, no Centro, registam nível de enchimento de 70.75 e 68.77 por cento, enquanto Nacala e Mugica, no Norte, situam-se nos 91.82 e 68.13, respectivamente. Nampula já está plenamente cheia.

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As revelações dos indivíduos capturados pelas Forças de Defesa e Segurança indicam que os ataques a civis na região centro do país são da autoria da auto proclamada Junta Militar da Renamo.

A Polícia diz que as investigações continuam para a neutralização de mais grupos armados que semeiam luto nas províncias de Sofala e Manica.

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A Procuradoria-geral da República ouviu, esta terça-feira os deputados António Muchanga, Ivone Soares e José Manteigas na sequência da acusação sobre o suposto financiamento aos homens da Junta Militar que aterrorizam a região centro do país.

Após a audição Muchanga disse à imprensa que não constitui verdade que seja um dos mandantes dos ataques.

O deputado sustentou que é assessor do Ossufo Momade e nunca se aliaria a Junta Militar.

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Polícia apresenta dois grupos integrantes a autoproclama Junta Militar da Renamo que protagonizam ataques a civis na região centro do pais.

São cinco jovens que estavam a caminho de Macorococho no distrito de Nhamatanda e um indivíduo de cinquenta anos que participou em vários ataques com homens armados dirigidos por Mariano Nhongo.

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