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Uma viatura embateu na manhã desta segunda-feira nas barreiras da ponte sobre o Rio Matola, na província de Maputo entrou e ficou submersa nas águas.

Tentativas de resgate levadas a cabo pelos diferentes ramos da PRM e civis redundaram em fracasso e os trabalhos podem ser retomados amanhã.

 

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A Assembleia da República (AR) reúne-se esta manhã na sua I Sessão Ordinária da IX legislatura, cuja agenda é a eleição do presidente deste órgão, acto que será antecedido pela investidura dos 250 deputados eleitos a 15 de Outubro de 2019.

Estes dois momentos serão dirigidas pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, que convocou a sessão de hoje. Tomarão posse os 184 deputados eleitos pelo Partido Frelimo, 60 pela Renamo e seis pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM).

Até ontem era apenas conhecida a candidatura do Partido Frelimo para o cargo de Presidente da Assembleia da República. Trata-se de Esperança Bias, proposta a ser confirmada, tendo em conta a maioria absoluta que esta formação política detém nesta legislatura, saída das últimas eleições.

A cerimónia começa com o Chefe do Estado a anunciar o quórum para a eleição. Em seguida a presidente do Conselho Constitucional, Lúcia Ribeiro, lê o Acórdão que valida e proclama os resultados eleitorais de 15 de Outubro, com menção de todos os deputados eleitos.

Segue-se a leitura do termo de juramento pelo deputado mais velho e depois, em uníssono, pelos 249 mandatários do povo. Este mesmo deputado entrega o termo ao Presidente da República, enquanto o secretariado recolhe os termos de investidura dos outros 249 deputados, que também são entregues ao Chefe do Estado, que deverá declarar investidos os deputados da Assembleia da República.

Posteriormente iniciam os trabalhos da I Sessão Ordinária da IX legislatura.

A última parte desta cerimónia é a investidura do presidente do Parlamento pela presidente do Conselho Constitucional, que entregará ao novo timoneiro da Casa do Povo os símbolos do poder legislativo, nomeadamente a Constituição da República, o Regimento da AR e respectivo martelo.

O Secretariado da Assembleia da República dava ontem por confirmada a presença de todos os 250 deputados no acto da tomada de posse, enquanto no Parlamento decorriam os últimos preparativos para a realização desta cerimónia.

Pela primeira vez serão lidos os nomes de todos 250 deputados, para que a sociedade moçambicana saiba, de facto, quem são os seus representantes na IX legislatura, um exercício que poderá durar aproximadamente 12 a 15 minutos.

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CENTROS informais de venda de carne bovina, caprina e suína, entre outras espécies, multiplicam-se na cidade de Nampula colocando em perigo a saúde nao só dos consumidores, como dos próprios comerciantes.

Na maioria dos centros não se sabe onde a carne foi abatida e como ela é conservada até chegar ao comprador, para além dela ficar exposta em locais impróprios e próximo da imundice, o que concorre para a contaminação do produto.

Apesar de várias promessas das autoridades governamentais e municipais, sobre a tomada de medidas visando o combate a venda de carne em condições deploráveis, particularmente nos mercados informais, o negócio está a fluir e o número de lugares de venda do produto a multiplicar-se como se cogumelos se tratasse.

Aliás, denota-se alguma fragilidade das autoridades ligadas ao assunto, que continuam a assistir “impávidas e serenas”, quiçá, à espera que algo de mal aconteça, em resultado do crescimento deste tipo de negócio.

A nossa Reportagem escalou esta semana o centro de venda de carne de Naloco, concretamente na zona mais conhecida por “Peixoto”, onde a falta de higiene constitui o principal “cartão de visita” do local, num ambiente complementado pelo mau cheiro, criado pelos excrementos igualmente mal acondicionados.

Naquele centro, as moscas e outros insectos transmissores de doenças pousam livremente sobre as peças de vários tamanhos de carne bovina, caprina e suína, a descoberto, trazida em grandes quantidades, mas em condições péssimas de conservação e transporte, a partir dos distritos de Mogovolas, Liupo, Moma e Angoche, onde supostamente, são abatidos em condições desconhecidas.

O abate acontece sem o cumprimento das mais elementares normas sanitárias e a maior parte da carne chega, de forma ilegal, aos mercados da cidade de Nampula, apresentando sinais de má conservação e com algum perigo para o consumo humano.

Na procura diária de se alimentar e olhando para a questão do preço, sempre mais baixo que o dos talhos convencionais, a maioria dos consumidores ignora a sua proveniência, contra todos os riscos que daí podem advir.

Ana Lourenço, residente daquele bairro, disse que conhece o perigo que advém do consumo de carne vendida naquelas condições, mas adquire por alegadamente não ter dinheiro para comprar em locais certificados, como por exemplo, em talhos e supermercados, onde os preços praticados estão aquém das suas possibilidades financeiras.

Vendedores esperam novo local

Alguns vendedores da carne nos centros ora em alusão reconhecem as condições inadequadas em que desenvolvem o negócio, não só por estarem ao ar livre, mas também pelo facto de os produtos e o local de venda não reunirem condições higiénicas.

Porém, tentam atirar culpas para o Conselho Municipal que alegadamente, prometeu criar locais apropriados, com todas as condições como vedação, refrigeração e fiscalização veterinária para exercerem a sua actividade.

“Nós abatemos os animais e cortamos a carne no mercado municipal, que tem mínimas condições para o efeito. Levar animais para longe implica mais custos. Por isso preferimos fazer abate nos bairros ou vender a carne que já vem abatida dos distritos de Mogovolas, Moma e Angoche”, explicou Momade Saul, um vendedor de Naloco.

Sector pecuário diz estar atento

O departamento de pecuária, na direcção provincial de agricultura e segurança alimentar em Nampula, diz que nunca deixou de estar atento a venda de carne em condições degradantes nos mercados informais da cidade, por ser um problema grave e de saúde pública.

O técnico de produção animal, Quemo Lino, disse que uma das medidas que o departamento tem vindo a tomar é o apelo insistente para que as pessoas não comprem a carne em locais inapropriadas da cidade de Nampula, evitando assim a contaminação de doenças.

“O abate de animais deve ser feito exclusivamente em locais certificados pelas autoridades competentes e o consumidor deve comprar carne em locais reconhecidos”, apelou.

Alertou que a maioria dos animais abatidos nos locais clandestinos, pode estar com problemas de saúde o que aumenta o risco de intoxicação alimentar.

Quemo Lino referiu que aquele departamento tem vindo a desenvolver outras acções multissectoriais de controlo de abate e venda de carne em locais não certificados, que contam com o envolvimento, por exemplo, do conselho municipal da cidade de Nampula, através do pelouro de mercados e feiras.

De acordo com as normas vigentes, todos os locais de abate de animais devem ser fiscalizados por técnicos veterinários, que verificam o estado de saúde dos animais para evitar que a carne contaminada seja vendida aos consumidores.

Município e INAE em acusações

Num passado recente o chefe do gabinete de imagem comunicação do conselho municipal da cidade de Nampula, Nelson Carvalho, disse que a edilidade não só esta preocupada com a venda de carne em condições inadequadas mas também com os talhos certificados que funcionam sem possuírem cartão de sanidade dos seus colaboradores, algo que devia ser fiscalizado pelo INAE.

Já delegado da Inspecção Nacional das Actividades Económicas em Nampula, Hélio Rareque, deplorou a atitude dos responsáveis municipais acusando-os de permitir que a venda de produtos alimentares incluindo a carne seja feita em más condições.

(Mouzinho de Albuquerque)

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sábado, 11 janeiro 2020 07:11

Chuvas embaraçam em Maputo e Matola

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As cidades de Maputo e Matola acordaram ontem debaixo de chuva intensa, depois de vários dias de calor abrasador. Apesar de anunciada amplamente pelas autoridades de meteorologia, a precipitação criou desconforto para as dezenas de famílias,que tiveram que abandonar as suas residências, invadidas pelas águas pluviais, para além dos casos de deslizamento de terra, sobretudo nos bairros periféricos.

Muros de vedação derrubados, postes e árvores no chão, terras arrastadas, vias de acesso cortadas e dezenas de residências inundadas são algumas das situações que era possível ver na manhã de ontem.

A chuva condicionou também o trânsito nas avenidas da capital do país, sobretudo na baixa da cidade, que ficaram inundadas. Casos houve de avaria de automóveis, particularmente os de baixa suspensão.

A precipitação, que terá se iniciado pouco depois da meia noite, atingiu 76.2milímetros,medidos a partir da Estação do Aeroporto,e 72.1milímetros no Instituto Nacional de Meteorologia (INAM), na Polana.

Aliás, a Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH) alertou para o cenário de inundações em 34 bairros da região metropolitana de Maputo, por sinal os com maiores problemas para escoar águas pluviais.

Na Mafalala, Maxaquene, Polana-Caniço, Chamanculo, Aeroporto e Mahotas, na capital, muitas famílias acordaram com as casas alagadas. Houve ainda agregados que não conseguiram dormir porque a fúria das águas era tal que entrava tanto pelo tecto como por baixo.

Algumas tentavam retirar as águas das suas residências com recurso a baldes, um trabalho debalde, uma vez que as ruas também estavam alagadas.

Entretanto, há moradores que se recusavam a sair das zonas de risco, alegadamente por receio de perder os seus bens.

“Com a previsão de continuação de chuvas, a situação vai se agravar ainda mais. Entretanto, há famílias que preferem continuar dentro das águas”, disse Dércio Cossa, ponto focal para a emergência do Distrito Municipal KaMaxakeni.

Este é o cenário que também se vive nalguns bairros da cidade da Matola,como é o caso do Fomento, Liberdade, Liqueleva, Nkobe e Machava Km 15. A situação é mais grave devido ao assoreamento das valas de drenagem, facto que obrigou as pessoas a se refugiarem em casasde amigos.

Os que não tiveram para onde ir foram obrigados a coabitar com a água nos quintais ou mesmo contratar serviços privados para o seu escoamento.

O Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) prevê um abrandamento das chuvas na cidade e províncias de Maputo e Gaza a partir da tarde de hoje, enquanto as temperaturas vão oscilar entre os 29 e 30 graus Celsius, contra os 35 a 38 que se registavam nos últimos dias.

Previa-se que o sistema frontal pudesse evoluir a partir do fim do dia de ontem para as regiões Centro e Norte, provocando chuvas acima de 50 milímetros.

“A Zona Norte regista chuvas abaixo de 25 milímetros. Mas prevemos que haja convergência do sistema frontal na região, o que concorrerápara o aumento da precipitação no nível de 50 milímetros nos próximos seis dias”, indicou Acácio Tembe.

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Está a chover desde a madrugada de hoje nas províncias de Maputo e Gaza.

O Instituto Nacional de Meteorologia já havia emitido o aviso a prever a ocorrência de chuvas moderadas a fortes entre 30 a 50 milímetros em 24 horas.

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