Obama diz que Trump não está preparado para ser presidente e crítica líderes Republicanos que apoiam magnata
Barack Obama teceu esta terça-feira duras criticas ao candidato presidencial republicano Donald Trump.
Durante uma conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro de Singapura, Lee Hsien Loong, o chefe de Estado norte-americano disse que o magnata não está pronto para assumir a liderança dos Estados Unidos mas não deixou, também, de apontar o dedo aos líderes republicanos que apoiam Trump.
“O facto de atacar a família de um soldado muçulmano morto no Iraque [Estrela dourada: pais de mortos em campos de batalha] que fez sacrifícios extraordinários em nome do país e o facto de parecer não ter conhecimentos básicos sobre questões-chave na Europa, Médio Oriente e Ásia, significa que está terrivelmente mal preparado para assumir funções”, disse Obama.
Donald Trump apressou-se no contra ataque e disse, num comunicado, que Obama e Hillary Clinton “traíram a segurança dos americanos.” Acrescentou que a rival democrata “demonstrou que não serve para ocupar qualquer cargo no Governo.”
Ler maisForças Líbias avançam em Sirte enquanto EUA voltam a bombardear Estado Islâmico
As forças governamentais reclamam progressos na reconquista de Sirte, principal bastião dos extremistas do Estado Islâmico na Líbia.
Os Estados Unidos realizaram, pelo segundo dia consecutivo, raides aéreos contra posições dos “jihadistas” na cidade, a pedido do governo de união nacional. Bengazi, onde se encontra o executivo reconhecido pelo Ocidente, foi palco esta terça-feira de um atentado suicida que visou militares e que se saldou em 18 mortos.
Barack Obama justificou o apoio aéreo às forças líbias, afirmando que se trata de uma questão da própria “segurança nacional” dos Estados Unidos e que não se deve deixar que o Estado Islâmico “se torne forte” na Líbia.
Nos últimos meses, Washington já tinha ordenado vários bombardeamentos pontuais contra posições do grupo “jihadista” noutros pontos do país.
Ler maisFrança: Milhares em obséquias de padre assassinado por "Jihadistas"
Milhares de pessoas participaram, na catedral de Rouen, no norte de França, na última homenagem ao padre Jacques Hamel. A cerimónia teve lugar exatamente uma semana depois do assassinato do sacerdote octagenário, na igreja Saint-Etienne-du-Rouvray, na Normandia, pela mão de dois “jihadistas” que disseram atuar em nome dos extremistas do autoproclamado Estado Islâmico.
O arcebispo de Rouen, que conduziu a homilia, saudou a participação de fiéis de outras confissões religiosas, nomeadamente da comunidade judaica e muçulmana.
Uma participante explica que não é “católica, nem religiosa”, é “ateia”, mas decidiu marcar presença “num ato de rebelião contra o terrorismo”.
Outro frisa que “é importante estar aqui, como cidadão muçulmano”, para “mostrar união com os fiéis e os compatriotas, num momento de comunhão”.
Outra ainda afirma que conhecia “um pouco o padre”, da época “em que vivia em Saint-Etienne-du-Rouvray”, e diz sentir-se “muito tocada por este ato inaceitável contra alguém que apenas fazia bem aos outros”.
As obséquias decorreram debaixo de fortes medidas de segurança e contaram com a presença do ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, e do presidente do Conselho Constitucional, Laurent Fabius.
Ler maisEleições municipais na RSA: Arrancou hoje a votação especial
Os sul-africanos já estão a votar para as eleições municipais. Dia 1 e 2 são os dias reservados ao voto especial. Duzentos partidos estão na disputa, com destaque para três principais forças: o Congresso Nacional Africano (ANC), e os opositores Aliança Democrática (AD) e Combatentes pela Liberdade Económica (EFF). Para estas eleições estão registados mais de 26,3 milhões de cidadãos. O jornalista Emmanuel Langa está na África do sul.
Ler maisNova Iorque proíbe pedófilos de usarem Pokemon Go
O Estado de Nova Iorque vai proibir o uso do jogo de telemóvel Pokemon Go a cerca de 3000 condenados por delitos sexuais que se encontram em liberdade condicional. Segundo as autoridades, que já apelaram à ajuda da empresa que desenvolveu a popular aplicação, o objetivo da medida é garantir a segurança das crianças que jogam na rua à procura das personagens virtuais, por receio de que os pedófilos se aproveitem da situação.
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