Mais de 300 réplicas sacudiram o centro de Itália durante a noite
Mais de 300 réplicas foram registadas, durante a noite passada, nas zonas do centro de Itália atingidas, na madrugada de quarta-feira, por um terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter, que fez pelo menos 247 mortos.
O número foi avançado hoje pelos 'media' italianos.
Segundo os dados do Instituto Italiano de Geofísica e Vulcanologia (INGV), a maior das réplicas registadas nas últimas horas, de 4,5, ocorreu às 03:17 (02:17 em Lisboa) e afetou a província de Rieti.
Com magnitudes superiores a 2 foram também atingidos, entre outras, Perugia (2,9), Ascoli Piceno (2,6) e Aquila.
O mais recente balanço oficial do forte terramoto da madrugada de quarta-feira, facultado hoje pela Proteção Civil italiana, aponta para 247 vítimas mortais.
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A Proteção Civil de Itália elevou hoje para 247 o número de mortos na sequência do terramoto de magnitude 6,2 na escala de Richter que devastou várias localidades no centro do país.
O anterior balanço oficial, facultado na noite de quarta-feira, apontava para 159 vítimas mortais.
Ocorrido na madrugada de quarta-feira, o terramoto fez 190 mortos na região de Lácio e 57 na de Marcas, figurando como um dos mais mortíferos dos últimos anos em Itália, segundo detalhou a Proteção Civil, citada pelos 'media' italianos.
Desde o sismo, que teve epicentro a dez quilómetros de profundidade, a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia (Umbria), a terra voltou a tremer mais de uma centena de vezes.
A mais recente réplica, de 4,7 foi registada esta madrugada, a sete quilómetros a leste de Norcia.
As equipas de salvamento e resgate trabalharam durante toda a noite nas localidades mais afetadas - Arquata del Tronto, Pescada del Tronto, Amatrice e Accumoli - em busca das dezenas de pessoas que se estimam que estejam debaixo de escombros.
A situação mais dramática vive-se em Amatrice, município com aproximadamente 2.000 habitantes mas que, durante os meses de verão duplica a sua população por causa dos turistas, onde prosseguem as operações de remoção dos escombros com todos os meios, em busca de sobreviventes, depois de o autarca da cidade, Sergio Pirozzi, ter garantido que havia centenas de desaparecidos.
O número de mortos vai ainda aumentar na localidade turística da região de Lácio, já que Sergio Pirozzi disse aos jornalistas que em Amatrice supera os 200, o que elevaria o balanço global facultado pela Proteção Civil italiana.
Centenas de pessoas afetadas pelo forte sismo passaram a noite em acampamentos criados pela Proteção Civil, que foram instalados em quatro áreas da zona.
Os poucos segundos que durou o terramoto foram suficientes para fazer praticamente desaparecer várias localidades das províncias de Rieti e de Ascoli Piceno, situadas sob a cordilheira dos Apeninos e a poucos quilómetros de Aquila, capital da região montanhosa dos Abruzos, onde um sismo fez mais de 300 mortos em 2009.
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Pelo menos 20 mortos, vários desaparecidos e metade da cidade destruída são consequências de um sismo de 6,2 na escala de Ricther que se abateu na cidade de Amatrice.
As autoridades da cidade de Amatrice garantiram que o número de mortos pode vir a subir.
Estão confirmados pelo menos 20 mortos com previsão do número vir a subir devido a várias pessoas que se encontram entaladas debaixo dos escombros da cidade italiana de Amatrice. Metade da cidade ficou destruída.
Em causa está um sismo na escala de 6,2 na escala de Ricther se abateu na madrugada desta quarta-feira.
O sismo ocorreu a sudeste de Norcia, cidade da província de Perugia, na região da Umbria, e teve o seu epicentro a 10 quilómetros de profundidade. O sismo foi seguido de diversas réplicas de 5.5 e 4.6 e 4.3, que se sentiram inclusive durante alguns segundos na capital, Roma.
As Localidades como Accumoli, Amatrice, Posta e Arquata del Tronto foram as mais afectadas.
Na manhã desta quarta-feira a protecção civil italiana não tem mãos a medir.
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