Secretário geral das Nações Unidas apela ao fortalecimento do multilateralismo na Cimeira dos BRICS. António Guterres sublinha que a actual crise global exige unidade entre as nações para uma nova ordem mundial.

O presidente sul africano, Cyril Ramaphosa, diz que apoia a entrada de mais países no grupo BRICS de grandes nações em desenvolvimento, que atualmente inclui Brasil, Rússia, Índia e China. Mais de 30 chefes de Estado e de Governo de África, que estarão presentes na Cimeira dos BRICS, começam a chegar ao país.

Secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, deve estar na África do Sul no início da próxima semana para participar da 15ª Cimeira do BRICS em Joanesburgo. Guterres faz parte do grupo de 67 líderes e 20 organizações internacionais convidados para o evento. A presença de Guterres faz dele o primeiro secretário-geral da ONU a participar numa cimeira do BRICS, uma provável indicação da crescente importância do bloco. Os BRICS representam mais de 40% da população mundial e mais de 25% da economia global e, com vários países indicando o desejo de ingressar no bloco, isso pode crescer nos próximos anos. Planos foram lançados para aumentar a segurança e garantir que todos os convidados internacionais da cimeira do BRICS em Joanesburgo possam viajar sem riscos. Há instruções estritas para impor controlos rígidos sobre o espaço aéreo sul-africano quando o país receber chefes de estado, ministros e diplomatas do Brasil, Rússia, Índia e China na próxima semana na Cimeira do BRICS. Um aviso foi emitido para proteger o espaço aéreo próximo ao local da cimeira, o Sandton Convention Center em Joanesburgo, durante todo o encontro.

Após semanas de discussões, sete partidos da oposição que vão disputar o poder nas eleições de 2024 participam numa convenção nacional de coligação na África do Sul. O objectivo dos sete partidos é remover o Congresso Nacional Africano do poder pela primeira vez na África do Sul pós-apartheid. Quem será nomeado para liderar o Pacto vai constituir um ponto chave de discussão.

“Você não é humano, você é mau” - palavras de um juiz do tribunal em Joanesburgo, durante a leitura da sentença a um individuo condenado por violação sexual e tráfico humano. Gerhard Ackerman recebeu 12 penas de prisão perpétua e várias sentenças pelo crime.