DESPORTO

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Cerca de 4.370 lugares em 151 autarquias britânicas vão hoje a votos em Inglaterra, sobretudo em regiões urbanas, como Londres, Manchester e Birmingham, mas também em áreas rurais do país.

Os mandatos dos vereadores locais são de quatro anos, mas nem todas as autarquias realizam eleições ao mesmo tempo: no ano passado foram a votos lugares em algumas autarquias rurais, mas este ano serão eleitos vereadores em Londres.

Em áreas como Liverpool serão eleitos apenas um terço dos vereadores, o que significa que quase todos os anos se realizem eleições locais.

No total, vão a votos 32 municípios londrinos, 34 municípios metropolitanos, 68 conselhos distritais e municipais e 17 autoridades unitárias.

Em localidades como Hackney, Lewisham, Newham, Tower Hamlets, Watford e na região da cidade de Sheffield será ainda eleito um Mayor.

Quatro portugueses vão participar nestas eleições, com destaque para o trabalhista Tiago Corais, que tem a missão facilitada pelo facto de a área de Littlemore, em Oxford, eleger tradicionalmente um vereador 'Labour'.

Pelo contrário, em Lambeth, na cidade de Londres, a portuguesa Élia Monteiro é candidata do partido Conservador por Thurlow Park, uma área com o hábito de votar maioritariamente no partido Trabalhista.

Também em Londres, em Tower Hamlets, os portugueses Sofia Sousa e Carlos de Freitas são candidatos igualmente pelo partido Conservador.

Sofia Sousa tem hipóteses de ser eleita na área de Blackwall & Cubitt Town, onde 'Labour' e 'Tories' disputam de perto os votos que em 2014 ditaram a eleição de dois vereadores trabalhistas e um conservador.

Já Carlos de Freitas tem pela frente uma vantagem considerável do partido Trabalhista, que domina tradicionalmente a área de Mile End, e do partido Tower Hamlets First, que também registou sucesso há quatro anos.

As mesas eleitorais abrem às 10h00 horas locais (mesma hora em Lisboa) e encerram às 22h00 horas.

A maioria dos boletins serão contados durante a noite e madrugada, mas os resultados finais só serão conhecidos ao longo do dia de sexta-feira.

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A Amnistia Internacional (AI) denunciou hoje o aumento significativo dos ataques a jornalistas em vários países da África Central e Ocidental, que atingiram, considera, "níveis alarmantes".

Num comunicado, a organização de defesa e promoção dos direitos humanos, com sede em Londres, argumenta que o aumento dos ataques aos jornalistas se deve ao uso de força excessiva da parte das autoridades de segurança e ao recrudescimento das tensões étnicas e políticas que põem os 'media' em risco.

A AI, porém, destaca a existência de "alguns sinais de esperança" em vários países das duas regiões, não havendo referências a qualquer um dos Estados daquelas regiões membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa - Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.

Segundo o comunicado, divulgado por ocasião da celebração, hoje, do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, a Amnistia Internacional descreve que os jornalistas têm sido vítimas de intimidação, ameaças e assédio, bem como de detenções injustificadas, enquanto vários grupos de 'media' estão a ser obrigados a encerrar.

Nesse sentido, a AI apelou aos Governos das duas regiões para promover a liberdade de imprensa e proteger os jornalistas e os grupos editoriais.

"Da Libéria ao Togo, continuam os inusitados ataques contra os jornalistas, havendo também relatos de detenções arbitrárias quando estão em serviço de reportagem, sobretudo na cobertura de protestos [contra o poder], sendo impedidos de exercer o direito à liberdade de expressão", afirmou Samira Daoud, diretora adjunta da Amnistia Internacional para a África Central e Ocidental.

A responsável da AI destacou, por outro lado, os "sinais positivos" dados nos Camarões, com a libertação de Ahmed Abba, que fora sentenciado com a pena de morte, e da reforma da outrora opressiva Lei de Imprensa aprovada pelo novo Governo na Gâmbia.

Do lado negativo, a AI destaca as "contínuas ameaças contra jornalistas" na Libéria, onde um profissional foi encontrado morto a 16 de abril último em Monróvia e em que um outro, correspondente da BBC na capital liberiana, foi obrigado a abandonar o país por temer represálias dos apoiantes do novo Presidente, George Weah, depois de ter feito uma pergunta "incómoda".

A AI dá conta de detenções arbitrárias no Congo, de abusos das forças de segurança no Chade, Guiné-Conacri (relatos de espancamento de profissionais de comunicação social), Níger e na Costa do Marfim, países onde vários grupos de 'media' foram encerrados pelo poder político.

Por outro lado, denuncia a AI no comunicado, os "apagões" na Internet estão a "emergir como uma prática corrente" em vários países -- Camarões, Chade, Serra Leoa e Togo -, com o objetivo de privar os jornalistas de fazerem o seu trabalho.

A organização internacional manifestou, também, no comunicado "preocupação" pelo facto de a nova Lei de Imprensa no Senegal, aprovada em junho de 2017, permitir às autoridades o poder de acusar jornalistas se estes puserem em causa a idoneidade das instituições.

A nova lei dá o poder de o Estado se apropriar dos registos utilizados para divulgar informação, de parar temporária ou indefinidamente um programa de rádio ou de televisão, encerrar um órgão de comunicação social e de proibir ou ilegalizar periódicos estrangeiros.

"Muitos jornalistas fazem um trabalho essencial para informar a população da África Central e da África Ocidental, frequentemente em circunstâncias muito difíceis. É da responsabilidade das autoridades das duas regiões garantir que os 'media' possam desempenhar livremente o seu trabalho, sem receio de ataques ou de ameaças", frisou Samira Daoud.

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quinta-feira, 26 abril 2018 15:11

Informe Estado Geral Justiça

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Procuradoria- Geral da República diz que a não publicação, na íntegra, do relatório da auditoria da chamada dívida oculta prende-se com o facto de o documento conter indicações cuja publicação pode prejudicar as investigações em curso Beatriz Buchille justifica ainda que o documento conte informações não conclusivas.

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Maputo 26 de Abril de 2018 – o Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, no uso das competências que lhe são atribuídas pelo artigo 9 do Decreto Presidencial número 8/96 de 23 de Agosto, exonerou através de Despachos Presidenciais separados os senhores Manuel da Costa Gaspar e Valeriano da Conceição Levene do cargo de Vice-presidente do Instituto Nacional de Estatística.

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Uma nova espécie de morcego foi descoberta no Parque Nacional da Gorongosa, no centro de Moçambique, anunciou hoje a instituição.

A descoberta foi publicada no "Zoological Journal of the Linnean Society" por um grupo liderado por academias da África do Sul, num artigo em que a espécie é batizada com o nome científico Rhinolophus gorongosae.

O mamífero "parece ocorrer apenas no Parque Nacional da Gorongosa e no Monte Mecula, nas proximidades", anunciou a direção da área natural, em comunicado.

O estudo recorre a técnicas genéticas e morfológicas para demonstrar tratar-se de uma espécie diferente das populações vizinhas, possuindo "uma massa de apenas cinco gramas" e tornando-se assim "no menor morcego-de-ferradura de África", acrescenta o parque.

O artigo identificou ainda duas novas espécies de morcego (Rhinolophus rhodesiae e Rhinolophus lobatus) no norte de Moçambique e noutras partes da África Austral, conclui.

O estudo eleva a contagem de espécies de morcegos em Moçambique para 71, dos quais 45 habitam no Parque da Gorongosa, onde nos últimos anos tem havido uma restauração da vida selvagem.

Depois de devastado pela guerra civil, uma parceria público-privada entre o Governo de Moçambique e a Fundação Carr foi estabelecida em 2008 para a gestão conjunta do parque.

A fundação é uma organização sem fins lucrativos dos EUA.

Em 2016, o Governo de Moçambique aprovou a prorrogação da parceria por mais 25 anos.

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