ÚLTIMA HORA: Terramoto na Beira e Dondo
UM terramoto com uma magnitude de 5.8 na escala de Richter foi registado na madrugada deste sábado, pouco depois das quatro horas, nas cidades da Beira e Dondo, na província de Sofala, causando pânico entre os residentes daquelas regiões.
Alguns chegaram a abandonar as suas residências receando tratar-se de assaltos protagonizados por amigos do alheio. A situação voltou à normalidade. Até à altura em que redigimos estas linhas não havia registos de danos nem humanos nem materiais.
As autoridades moçambicanas do sector ainda não emitiram nenhuma informação oficial sobre a ocorrência, mas dados divulgados pela agencia norte-americana de pesquisa geológica, o tremor teve uma magnitude de 5.8 na escala de Richter, e teve como epicentro na região do Dondo.
Outras informações reportam, igualmente, a ocorrência de réplicas em algumas regiões da província de Manica.
Mais informações sobre o assunto nas próximas horas.
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Exonerado Director da Educação por desvio de cerca de 3 milhões de meticais
Armindo Primeiro já foi exonerado do cargo de Director Provincial de Educação e Desenvolvimento Humano da Zambézia.
A cessação de funções foi precipitada por suspeitas de desvio de dinheiro de erário público, cerca de dois milhões e oitocentos mil meticais, cujo caso está no tribunal.
Antigos Chefes de Estados Africanos em Maputo para traçar estratégias contra o HIV/Sida
Antigo Chefe do Estado moçambicano, Joaquim Chissano, diz que a instabilidade militar reduziu a capacidade das autoridades, de lutar contra o HIV/SIDA.
Chissano que falava esta quinta-feira, em Maputo, no encontro dos antigos líderes africanos contra a pandemia, mostrou-se satisfeito com o entendimento entre o Presidente da República e o líder da Renamo.
África continua a ocupar o primeiro lugar dos continentes mais afectados pelo HIV-Sida, daí que Joaquim Chissano defende ser altura de se passar das palavras às acções.
Em Moçambique, o nível de seroprevalência tende a subir, fixando-se, actualmente, em 13% contra 11.5% em 2009.
Agudizasse o braço de ferro entre vendedores de Nwakakana e a Maputo Sul para a ponte Maputo – Ka-Tembe
Há impasse na transferência dos vendedores do Mercado informal Nwakakana para o da Malanga, visando libertar o espaço para o início das obras de construção de viadutos, no contexto do projecto da ponte Maputo Ka-Tembe.
Os vendedores que deverão ser transferidos de Nwakakana alegam que o número de bancas construídas na Malanga não é suficiente para albergar a todos que exercem actividades naquele mercado.
A Empresa Maputo Sul e o Conselho Municipal de Maputo, acordaram em remodelar o mercado da Malanga em fases, para acomodar todos os vendedores, evitando entrar em compensações em dinheiro aos vendedores de Nwakakana.
A primeira fase já está pronta. Os cento e quarenta vendedores contemplados na Malanga já ocuparam as bancas. O impasse gira em torno dos que exercem actividade no Nwakakana, com uns a se mostrarem disponíveis a ceder o espaço, outros ainda a resistirem em abandonar o local.
Os números quanto aos vendedores abrangidos divergem, uma vez os de Nwakakana alegarem ser quatrocentos e vinte e o Conselho Municipal fala em trezentos e quatro recenseados.
Face ao braço de ferro dos vendedores de Nwakakana, o Município de Maputo refere que vai continuar a dialogar com os visados, tendo em vista encontrar soluções conjuntas para ultrapassar o diferendo.
Segundo vereadora para área de mercados e feiras, Orlanda Fonseca, o espaço em conflito já devia ter sido disponibilizado até princípios do ano em curso de modo a dar lugar a edificação de viadutos neste local.
Parte dos vendedores contemplados já com bancas disponíveis na Malanga deverão ceder o espaço até a segunda-feira para dar início às obras.
Ordem dos Médicos considera de infundados os argumentos da PGR
A inscrição e reconhecimento pela Ordem dos Médicos são condições obrigatórias para o exercício da actividade médica em Moçambique.
Em conferência de imprensa, na manhã desta quinta-feira, a Ordem dos Médicos considera de errónea a interpretação feita pela Procuradoria-Geral da República, sobre o exercício da medicina privada.
Entretanto o académico Mouzinho Nicols disse que a intervenção da PGR é contrária ao disposto no número um do artigo oito da Lei número três barra dois mil e seis de três de Maio, segundo a qual e passo a citar `o exercício da medicina privada em Moçambique depende da inscrição prévia na Ordem dos Médicos e obtenção do respectivo cartão de identificação profissional`.
A criação da Ordem dos médicos de Moçambique e a aprovação do seu estatuto inseriu-se na necessidade de regular a actividade médica no país, através do registo e certificação do exercício, da acção disciplinar e do controlo sobre profissionais do ramo, ao abrigo do número um do artigo cento e setenta e nove da Constituição da República.