EDM já tem fundos para os treze projectos de geração, transmissão e distribuição de energia eléctrica pelo país
A Empresa Electricidade de Moçambique já tem dinheiro para custear as despesas de preparação de treze projectos de geração, transmissão e distribuição de energia eléctrica, no país.
O Reino da Suécia disponibiliza à título de donativo Seis milhões de dólares americanos, o equivalente à Trezentos e Setenta e Dois milhões de meticais.
O dinheiro será aplicado também na execução de estudos de viabilidade, impacto ambiental e social em projectos inscritos no Master Plan´´ da EDM a ser implementado até 2042.
É intenção da EDM energizar mais regiões e unidades de produção em Moçambique.
Segundo o Presidente do Conselho de Administração da EDM, o apoio financeiro do Reino da Suécia dá capacidade de a empresa pública preparar os projectos das Centrais Hidroeléctricas de Mavúzi Dois e Tsate; na província de Manica; Messalo em Cabo Delgado e Mugeba, na Província da Zambézia.
Em perspectiva igualmente a preparação dos projectos de seis linhas de transmissão, nomeadamente Nampula-Angoche à 110 KV,Chimuara-Dondo à 400 KV, Maputo-Salamanga também à 400 KV,Ressano-Garcia-Beluluane à 275 KV, Macia-Chongoene-Chibuto igualmente à 275 KV e a linha Metoro-Montepuez à 220 KV.
O pacote de financiamento para a elaboração de estudos de viabilidade, impacto ambiental e social suiportado pela Suêcia contempla os projectos de electrificação dos postos administrativos em Moçambique,reabilitação e expansão das redes de distribuição de Xai-Xai e Nampula.
Acrescenta Mateus Magala com os projectos devidamente elaborados a EDM estará em melhores condições de convencer, sensibilizar os investidores ou financiadores a entrarem no negócio no país.
Os Trezentos e Setenta e Dois milhões de meticais a serem disponibilizados pelo Reino da Suêcia enquandram-se no acordo de cooperação entre os governos de Moçambique e da Suêcia.
O dinheiro é atribuído à título de donativo.
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São dispositivos que usam a tecnologia DECT 6.0 e outros, que operam na faixa de frequências de 1900 a 2100 MHZ. Uma faixa autorizada para o uso exclusivo de serviços de telefonia móvel.
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Iniciou a construção da plataforma flutuante de liquefacção de gás a ser explorado na área 4, da Bacia do Rovuma, em Cabo Delgado, concessionada a empresa Italiana ENI.
O navio está a ser construído em 3 países, nomeadamente, Coreia do Sul, Inglaterra e Singapura e vai custar quatro mil milhões e setecentos dólares norte-americanos.
É um super navio, que vai ficar a cinquenta e cinco quilómetros da vila de Palma no já baptizado campo de coral sul.
E onde existem 6 poço de gás de alta qualidade entre mil e quinhentos `a dois mil e trezentos metros de profundidade.
Explorar e liquidificar o gás no alto mar foi a opção da ENI, a multinacional estatal italiana concessionária da área 4 da bacia do Rovuma.
Opção diferente da Anadarko, a concessionaria da área 1, que vai liquificar o gás numa planta em terra com um investimento de vinte e cinco mil milhões de dólares.
Significa que a ENI não deverá criar assim tantas oportunidades de negócio e de emprego como a Anadarko.
E, é sobre o chamado conteúdo local que residem as preocupações dos empresários de Cabo Delgado.
Dizem que sempre estiveram do lado da criação da base logística de Pemba. Um empreendimento cuja construção chegou a estar em dúvidas.
Hoje, em que há certeza e há obras em curso que visam a materialização e as empresas contratadas não são locais, o empresariado quer saber se está do lado correcto.
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