Crise de água em Maputo vai prolongar até a próxima época chuvosa
Restrições no abastecimento de água nas cidades de Maputo, Matola e Vila de Boane vão prolongar até a próxima época chuvosa.
A barragem dos Pequenos Libombos continua com baixo nível de armazenamento, o que obriga o governo a manter a medida.
O abastecimento continua a ser feito em dias alternados. Uma restrição que nem a época chuvosa consegue resolver. A chuva que cai não encaixa a quantidade necessária nas albufeiras e deixa o governo sem alternativas.
Na busca de soluções face a crise de água, o governo de Moçambique conta com a ajuda de alguns parceiros incluindo a Alemanha.
No seu comunicado em torno da data, a UNESCO anunciou que até 2050 mais de cinco mil milhões de pessoas no planeta, não poderão receber o precioso líquido em torneiras, devido a escassez.
No contexto do dia Mundial da Água, diferentes entidades juntaram-se em todo o país para repensar sobre a crise de água e traçar medidas de racionalização do recurso.
Dia mundial da água: Governo do Niassa exige fiscalização na abertura das fontes
O mundo pára hoje, 22 de Março para celebrar o dia mundial da água.
No Niassa, o governador Arlindo Chilundo, exige fiscalização dos empreiteiros envolvidos nos trabalhos de abertura de fontes de abastecimento de água.
Capturados homens treinados na RDC para desestabilizar
Três moçambicanos capturados na República Democrática do Congo já estão em Mocímboa da Praia, na província de Cabo Delgado.
Estavam a receber treino militar numa base destruída pelas forças governamentais congolesas.
Um moçambicano morreu durante a ofensiva.
Donald Trump diz que já tem dinheiro para começar muro com México
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse esta quarta-feira que conseguiu financiamento para iniciar a construção do muro na fronteira com o México graças ao acordo sobre o orçamento alcançado entre republicanos e democratas.
"Consegui 1.600 milhões [de dólares, quase 1.300 milhões de euros] para começar o muro na fronteira sul, o resto chegará", afirmou na rede Twitter o chefe de Estado, que tinha pedido ao Congresso 25 mil milhões de dólares (20 mil milhões de euros) para esta construção, uma promessa eleitoral.
Republicanos e democratas alcançaram esta quarta-feira um acordo para o orçamento da administração, no valor de 1.300 mil milhões de dólares (mais de mil milhões de euros), que contém uma verba para o muro com o México e prevê um grande aumento dos gastos com a defesa (78 mil milhões de dólares; 63 mil milhões de euros).
O Presidente também se referiu aos 'dreamers' ("sonhadores"), os jovens indocumentados em risco de deportação, cujo futuro esteve em cima da mesa durante as negociações e que o acordo agora alcançado nem sequer menciona.
Os democratas condicionavam o seu apoio ao orçamento à regularização destes jovens, mas acabaram por ceder na negociação.
"Os democratas não quiseram tratar do DACA [sigla em inglês do plano, aprovado pelo seu antecessor, Barack Obama, que beneficiava os "sonhadores"]. Teria sido muito fácil, mas eles simplesmente não quiseram saber. Eu tive de lutar pelas forças armadas e início do muro", lê-se na mensagem, publicada ao final da noite de quarta-feira na rede Twitter.
O acordo prevê ainda 52 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros) para programas sociais domésticos.
O líder dos democratas no Senado, Chuck Schumer, disse estar satisfeito com o acordo, apesar das concessões.
"Cada projeto de lei exige um compromisso e neste projeto de lei houve muitos, mas no final, nós, os democratas, sentimo-nos muito bem porque muitas das nossas prioridades para a classe média foram incluídas", disse, em comunicado.
Trump, por seu turno, lamentou ter tido de "gastar dinheiro em presentes para os democratas" para que apoiassem um aumento salarial dos militares e a compra de novos equipamentos.
Ler maisFONGA defende redução de atribuições de licenças de exploração de exploração florestal
Fórum das Organizações não-governamentais de Gaza, FONGA, apela para a redução das licenças de exploração dos recursos florestais e defende o reforço da fiscalização para estancar o desflorestamento.
Segundo o director executivo do FONGA, Anastácio Matavel, a pressão que se exerce as florestas principalmente na produção do carvão, está a aumentar, facto que agrava o impacto das mudanças climáticas.
Matavel, diz que o actual nível de exploração florestal, pode colocar Gaza na lista das províncias que já perderam as suas florestas devido ao abate desenfreado de árvores.
O dia internacional de Florestas que este ano se assinala sob o lema, florestas e cidades sustentáveis, foi instituído pelas nações unidas para promover a reflexão no mundo, sobre os benefícios e a importância das florestas.
Ler mais