Médicos defendem que a humanização dos serviços de Saúde deve partir da formação dos profissionais e nunca de palestras
Director do Hospital Central de Maputo, Mouzinho Saíde, defende um melhor critério de selecção e mudança de comportamento dos profissionais de saúde para garantir a humanização no Serviço Nacional de Saúde.
Já o antigo Ministro da Saúde, Ivo Garrido, diz que a humanização na Saúde não se faz com palestras nem conferências, mas sim no acto da formação dos profissionais.
Os profissionais afirmam que, se curar o corpo do paciente passa por tratar da melhor forma possível o seu espírito e alma, a Saúde em Moçambique precisa escolher melhor, dentre os potencias candidatos quem deve seguir a carreira.
O director da maior unidade sanitária do país, diz que a questão do trato humano, é um problema conjuntural do tecido social, mas ainda assim, o sector da Saúde deve ser visto com particularidade.
Com experiencia e longa estrada na área da Saúde, Ivo Garrido acrescenta o entendimento e defende que a estrada faz-se caminhando.
Um dos procedimentos adoptados pelo Ministério da Saúde é levar à docência profissionais com créditos reconhecidos em medicina, como estratégia de passagem do capital humano.
O défice de médicos especialistas em Moçambique é ainda enorme.
Branco Neves marca a história de Saúde em Moçambique e torna-se o primeiro membro honorário da Ordem dos Médicos
Otorrinolaringologista há cerca de cinquenta anos, deixou Portugal para servir Moçambique.
Branco Neves foi o primeiro médico a efectuar cirurgias delicadas da laringe como a remoção de amígdalas no país.
Neves que foi homenageado, em Maputo, pela Ordem dos Médicos de Moçambique, já também foi chamado a socorrer o primeiro presidente de Moçambique, Samora Machel de um incidente de saúde.
Branco Neves, otorrinolaringologia português, foi o pioneiro na cura de casos como sinusite e amigdalite através de cirurgias, facto que para muitos, na época, inspirava receio pela delicadeza da matéria.
Com quase meio século ao serviço dos moçambicanos, a Ordem dos Médicos de Moçambique decidiu atribuir-lhe o título de Membro Honorário.
Das mãos de Branco Neves, passaram médicos especialistas de referência, com destaque para o antigo Ministro da Saúde, Ivo Garrido e, este como outros tantos conhece a destreza do decano, mas também do que lhe faz diferença com tantos outros profissionais.
O primeiro membro honorário está consciente de que deve deixar um legado para as futuras gerações de profissionais.
Com mais de oitenta anos, Branco Neves exerce a profissão no Hospital Central de Maputo.
Atrasos e comandos dispersos para conclusão das obras das infraestruturas que vão acolher o II Congresso da Frelimo
Primeiro-Ministro constata atrasos nos trabalhos de beneficiação das infra-estruturas sociais que vão acolher as celebrações dos cinquenta anos do II Congresso da Frente de Libertação de Moçambique, na aldeia de Matchedje, província de Niassa.
Carlos Agostinho do Rosário recomenda constituição de comando único, celeridade e concepção de planos e cronogramas dos trabalhos em curso.
Aumento do nível de consciência reduz o índice de acidentes de trabalho na Província de Maputo
Nos primeiros seis meses de dois mil e dezassete foram registados sessenta e cinco sinistros laborais contra quarenta e quatro ocorridos este ano, o que representa uma redução de trinta e dois por cento.
Os dados foram disponibilizados durante uma marcha contra os acidentes de trabalho e doenças profissionais realizada este sábado na cidade da Matola.
Para ligar Matchedje no Niassa à Tanzânia via terrestre precisa financiamento
Governo procura financiamento para reabilitar e asfaltar as estradas Lichinga / Rio Rovuma na província de Niassa.
De acordo com Primeiro-ministro Carlos Agostinho do Rosário, já há parceiros chineses interessados em financiar o projecto.
A rodovia de mais de cento e oitenta quilómetros de extensão dá acesso a local histórico de Matchedje e a República Unida da Tanzânia.