Papa Francisco pede que toda igreja reze por ele
O PAPA Francisco pediu aos fiéis da Igreja Católica de todo o mundo para que rezem por ele e pelo sucesso da visita apostólica que amanhã inicia àregião austral de África, com entrada a partir da República de Moçambique.
Falando este domingo na Praça de São Pedro, em Roma, na última missa que celebrou antes de partir para o continente africano, o Sumo Pontíficedisse estar entusiasmado com o retorno que tem recebido em relação àpreparação de cada um dos países que o vão receber nesta deslocação que o levará, além de Moçambique, a Madagáscare Maurícias.
Milhares de pessoas atenderam à missa do Sumo Pontífice, numa praça de São Pedro que, nos últimos dias, tem sido marcada pela presença de dezenas de jornalistas idos de várias partes do mundo, que a partir de amanhã o vão acompanhar no seu périplo pela África Austral e Oriental.
Uma equipa de jornalistas da Rádio Moçambique, do Notíciase da Televisão de Moçambique vai integrar o voo papal a partir de Roma, numa primeira experiência para os profissionais de comunicaçãosocial moçambicana.
Entre os jornalistas estrangeiros que vão integrar o voo paira uma grande expectativa em relação à maneira como os moçambicanos, sobretudo, vão receber o Papa Francisco, sobretudo depois de ter sido assolado pelos ciclones Idai e Kenneth.
No entanto, entre alguns deles se notaalgum desconhecimento em relaçãoao que de facto se passa no país, após os ciclones, com uns a pensarem que o país continua debaixo de escombros. Vai valendo a explicação que é dada em tempo útil,tanto pelos jornalistas moçambicanos, como pelo pessoal da representação diplomática em Roma, sobre o programa de reconstrução já em curso no país, embora os apoiosprometidos na conferência internacional de doadores realizada na cidade da Beira, em Maio, ainda não estejam a fluir ao ritmo desejado.
Ler maisNo país e na diáspora: CNE prevê instalar 21 mil mesas de voto
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) está a trabalhar para a instalação de um universo de 21 mil mesas de voto em todo o país e na diáspora, no âmbito das eleições presidenciais, legislativas e das assembleias províncias de 15 de Outubro próximo.
Espera-se que 12.9 milhões de eleitores recenseados votem nestas eleições para a escolha do Presidente da República, dos deputados da Assembleia da República e dos membros das assembleias provinciais.
Ainda não há detalhes sobre como serão distribuídas as mesas pelos 13 círculos eleitorais estabelecidos, mas sabe-se que a sua instalação será feita em função do número de eleitores inscritos em cada assembleia de voto.
Informações da Comissão Nacional de Eleições (CNE) indicam que as 21 mil mesas são o número ideal para fazer face ao universo de eleitores inscritos. Porém, são necessários consensos sobre onde as mesas de voto serão localizadas.
O porta-voz da CNE, Paulo Cuinica, disse há dias ao “notícias” que neste momento decorre a formação dos formadores nacionais que vão replicar os procedimentos de funcionamento das mesas de voto, a nível das províncias.
“Estamos a recrutar os formadores provinciais e os candidatos a membros das assembleias de voto, cuja formação deverá acontecer durante o mês de Setembro”, disse.
Entretanto, Cuinica apelou aos partidos políticos com representação parlamentar a submeter as listas dos seus membros de mesas de voto, como manda a Lei Eleitoral, para que com os contratados pela CNE beneficiem de formação.
As mesas de voto são compostas por sete membros, sendo quatro contratados pelos órgãos de administração eleitoral e três indicados pelos partidos Frelimo, Renamo e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), formações políticas com assentos na Assembleia da República.
Num outro contexto, afirmou que a Comissão Nacional de Eleições ainda está a conceber os modelos de boletins de voto, que devem ser apreciados e aprovados pelos concorrentes antes de serem enviados à produção e multiplicação.
Ler maisDívidas não declaradas: PGR solicita apreensão dos bens dos arguidos
A PROCURADORIA-GERAL da República (PGR) requereu ao Tribunal Judicial da Cidade de Maputo para que esta instância declare perdidos, a favor do Estado, os montantes de que cada um dos vinte co-réus se apropriou ilicitamente, com a execução do plano das dívidas não declaradas.
Requereu que seja igualmente declarados perdidos os bens que os arguidos adquiriram, com os montantes em causa. A PGR entende que, se a perda, em espécie, dos bens adquiridos com o dinheiro proveniente dos subornos não for possível, que seja declarado perdido, o valor correspondente, de acordo com o estipulado.
Os montantes decorrentes de rendas com os imóveis ilicitamente adquiridos, por constituírem vantagens de infracções, devem também ser declarados perdidos a favor do Estado.
A intenção do Ministério Público visa prevenir a disponibilidade dos diversos bens e vantagens ilicitamente adquiridos pelos arguidos.
Deste modo, contra o arguido Teófilo Nhangumele foi ordenada a apreensão de quatro casas, três carros, congelamento de oito contas bancárias com 7.470.144 meticais e 960,86 dólares.
Ao réu Bruno Tandane Langa deverá ser apreendidos três casas em território nacional e uma na África do Sul, 845 cabeças de gado, retroescavadora e dois carros e ainda congelada uma conta bancária com 54 milhões de meticais. Também estão na lista da apreensão mais dois carros.
Em relação ao réu Armando Ndambi Guebuza, foi ordenada a apreensão de 14 viaturas, duas casas e o congelamento de dez contas com mais de 211 mil meticais e 79 dólares. Contra o réu António Carlos do Rosário, a PGR requereu a apreensão de duas casas na África do Sul e igual número em Maputo. Das contas congeladas foi possível cativar 510 mil meticais e 991 dólares.
Ao casal de réus constituído por Gregório Leão e Ângela Buque Leão, a PGR solicitou a apreensão de oito casas e algumas parcelas. Das oito contas congeladas foi possível reter mais de 157 mil meticais e 383 dólares.
No tocante ao réu Fabião Mabunda, continuam por apreender uma máquina retroescavadora e congelamento de nove contas, cujo valor não foi especificado.
À Inês Moiane, secretária particular do antigo Presidente da República, deverão ser apreendidas duas casas e congeladas sete contas bancárias com mais de 43 mil meticais, 107 dólares e 12.718 euros.
A Renato Matusse, conselheiro político do antigo Presidente da República, o Ministério Público ordenou a apreensão de três casas, dois carros, o congelamento de seis contas bancárias com mais de um milhão e duzentos mil meticais.
Por último, contra o réu Sérgio Namburete foi ordenada a apreensão de uma casa e o congelamento de quatro contas, contendo, ao todo, mais de 140 mil meticais e 2.722 euros.
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