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Pandemia obriga Moçambique a Orçamento do Estado rectificativo. O documento, que incorpora o impacto da COVID-19 nas contas públicas, vai ser submetido à Assembleia da República, em Novembro.

O Ministro da Economia e Finanças esteve, esta sexta-feira, no Parlamento para explicar aos deputados a motivação do pedido relativo ao Orçamento do Estado rectificativo.

Nesta audição parlamentar, o Ministro Maleiane explicou as razões do pedido a cerca de mês e meio do final do ano.

Segundo o Ministro, o país vai falhar a meta de 235 milhões de meticais de receitas projectadas para este ano. Uma situação que se deveu a queda da actividade económica, por causa da COVID 19.

O turismo é o sector que mais, severamente, está a ser atingido pelo impacto do novo coronavírus.

O Orçamento de Estado de 2020 havia projectado um crescimento do Produto Interno Bruto de 4 por cento, mas esta cifra foi revista em baixa para 2,5 por cento, sendo que a última revisão aponta para um crescimento na ordem de 0,8 e -1,2 por cento.

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O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi, participa, hoje, dia 16 de Outubro de 2020, na Conferência Virtual “Investindo no Futuro de África”, co-organizado pelo Atlantic Council e pela US Interntional Development Finance Corporation (DFC).

A Conferência tem como objectivo impulsionar as relações económicas entre África e os Estados Unidos da América (EUA) em geral, e entre Moçambique e os EUA, através da atracção de investidores norte-americanos para o continente africano e para Moçambique, em particular.

Para além do Chefe do Estado moçambicano, o painel da Conferência Virtual terá a participação dos Presidentes da República da África do Sul, Cyril Ramaphosa; da República do Senegal, Macky Sall; PCE da DFC, Adam Bohler; Presidente e PCE da Atlantic Council, Frederick Kempe, entre outros intervenientes.

Integram a delegação do Presidente Nyusi os Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Celso Correia; Indústria e Comércio, Carlos Mesquita; Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário da República de Moçambique em Washington, Carlos dos Santos; Quadros da Presidência da República e de outras instituições do Estado.

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Sob lema “Por uma comunicação institucional eficiente”, decorre desde ontem, quinta-feira, na vila turística de Bilene, o Fórum dos Fomunicadores do Governo, que tem como objectivos analisar panorama actual da comunicação social em Moçambique, partilhar as novas demandas dos públicos interno e externo, aprofundar os conceitos de credibilidade e reputação e sua aplicabilidade na gestão das expectativas da sociedade, traduzir as políticas dos Governo em pautas de comunicação, entre outros.

Na sessão de abertura do evento, Emília Moiane, Directora do Gabinete de Informação (GABINFO), disse que os  temas em análise nos três dias de debates têm em conta o Plano Económico e Social (PES) e Programa Quinquenal do Governo (PQG), na perspctiva de harmonizar a coordenação das actividades de imprensa entre  este órgão, o Instituto de Ccomunicação Social (ICS) e as assessorias de imprensa nas Secretarias de Estado e governos provinciais.

O condão dos temas em debate é melhorar a forma como a imagem dos sectores e dos assessorados é reflectida diante da imprensa e, consequentemente, diante da sociedade, exercício que pressupõe a harmonização da actuação dos comunicadores, sabido que alguns integram a classe no actual ciclo de governação.

“Espero ver melhorada a forma como a imagem dos sectores e dos assessorados é reflectida na imprensa e, consequentemente, na da sociedade”, disse Emília Moiane.

Os comunicadores discutem, igualmente, os fluxos de informação, nos ambientes interno e externo às instituições do Estado, os conceitos de credibilidade e reputação e sua aplicabilidade na gestão das expectativas da sociedade, traduzir as políticas dos Governo em pautas de comunicação, evidenciando os pontos fortes,  aprimorá-los e transformar os pontos fracos em oportunidades.

Sobre o tema em debate, Leonilda Sanveca, uma das faciltadoras do evento, entende que a Comunicação Institucional Integrada deve constituir o foco de todas as acções de comunicação, porque ela procura responder e se adaptar a cenários e demandas que surgem, a apartir das transformações tecnológicas, económicas, políticas e sociais.

Sobre a Comunicação em Tempo de Crise, ficou assente a ideia segundo a qual todos os acontecimentos que geram crise provocam danos quando mal administrados,  chegando até a prejudicar a reputação das pessoas e das instituições. Não importa a sua intensidade, mas o fundamental é que o assessor de impresa intermedeie a situação entre as instituições e os meios de comunicação social.

A gestão de uma crise comunicacional depende muitas vezes da experiência e a flexibilidade do assessor, na condução de uma série de atitudes, acções preventivas, incluindo a capacidade de tomar decisões. A gestão depende também da planificação estratégica da instituição.

“O assessor deve ser proactivo, transmitir tudo o que existe sobre o facto, para evitar especulações e seu alastramento, pois a falta de informação ou a demora duma informação oficial pode gerar especulações ou mal-entendidos na imprensa e na opinião pública” – apontou Leonilda Sanveca,  falando também da necessidade de o assessor produzir um discurso sobre a crise, realizar conferência de imprensa e servir-se de um porta-voz para narrar ou elucidar os factos com precisão.

Ressalta neste aspecto a pertinência dos fóruns dos comunicadores, que se realiza início desde 2011, altura também que foram criados os fóruns dos Recursos Humanos, como espaços para discutir, formar ou analisar matérias relevantes sobres aqueas duas àreas.

Verlopes Nhampossa, assessor de imprensa no Ministério dos Transportes e Comunicações, que participa dos fóruns desde 2011, reconhece que os encontros ajudam a harmonoizar a actuação dos comunicadores. “Cada um relata as suas experiências, desafios, medos e num ambiente formativo e orientados pelos especialistas da àrea de comunicação elaboramos as metodologias e estratégias de actuação, num exercício que vale a pena”.

Em debates do fórum, os comunicadores propõem que se definam os critérios de admissão dos assessores de imprensa, que embora seja uma função de confiança, na qual o dirigente indica o seu comunicador, o GABINFO deve, entretanto normar o perfil e termos de referência desse profissiomal, pois ele deve ser uma figura que granjeia respeito, simpatia e reconhecimento nos meios de comunicação social, mercê ao seu percurso profissional e outros elementos a serem definidos.

O fórum dos comunicadores do governo 2020 encarregar-se-á de fazer a indução dos novos comunicadores, tendo em conta a governação descentralizada em vigência no país. O ICS, delegação de Tete tem o desafio de assessorar o governo e a secretaria do Estado, porque ainda não têm assessores de imprensa. “Nós é que assessoramos as duas instâncias, sobretudo, quando se trata de grandes eventos, como as visitas presidenciais àquela província”, anotou Olinda Escondido delegada do ICS por exemplo,

“Neste momento a delegação do ICS em Tete está a trabalhar com as duas instâncias, sobretudo quando se trata de grandes eventos como são as visitas do Chefe de Estrado à província”, relatou Olinda Escondido, delegada em Tete.

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Detido suposto   fornecedor de drogas, que actuava na vila da Praia de Bilene, província de Gaza.

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Nampula, Sofala, Inhambane e província de Maputo poderão ter representação do Gabinete do Provedor da Justiça ainda no presente ciclo de governação. O Presidente da República disse que a expansão poderá ser gradual, obedecendo a disponibilidade de recursos. Filipe Nyusi falava hoje, na cidade de Maputo, na cerimónia de inauguração das instalações do Gabinete do Provedor de Justiça.

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