Li Andersson falava, esta sexta-feira, na Universidade Pedagógica de Maputo, durante uma palestra sobre Qualidade de Educação e a Formação de Professores.
A palestra tinha como foco os processos de ensino e aprendizagem, que nalguns casos remete ao rácio aluno-professor, que na Finlândia é de 20 para 1, enquanto, que em Moçambique situa-se numa média de 70 para 1.
Li Andersson defende que as turmas não devem ser volumosas para a eficiência e eficácia do professor, “O bem-estar dos professores está no foco da qualidade de ensino. Devemos garantir que as turmas não devem ser exageradamente grandes. Na Finlândia tentamos alocar recursos nas escolas para que os professores tenham o apoio psicopedagógico.” A Finlândia prima por um sistema de ensino e aprendizagem inclusivo com destaque para a mulher e a rapariga.
“Decidimos investir na igualdade porque sabemos que como uma nação pequena, não devemos deixar ninguém atrás da nossa sociedade, por. Por exemplo a mulher e a rapariga", explica Li Andersson.
Há mais de 40 anos, a Finlândia iniciou um processo de transformação do ensino e aprendizagem e hoje, os resultados são visíveis.
“A educação, a partir do ensino primário até o ensino secundário é gratuito. A educação, o ensino é um dos pilares da sociedade Finlandesa. Acho, pessoalmente, que o ensino e aprendizagem é o que tornou a Finlândia o que é hoje. Por isso, estamos orgulhosos, no nosso sistema de educação que dá oportunidades para todos, seja qual for o contexto familiar ou de renda familiar", afirma a governante finlandesa.
Ainda esta sexta-feira, recebida pela Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Li Andersson reiterou o compromisso da Finlândia em apoiar o sector da educação em Moçambique.