O Prémio Especial Saúde para as Rádios Comunitárias distinguiu os trabalhos jornalísticos que melhor retrataram aspectos sobre a Covid-19 e os variados impactos, desde a eclosão da doença em Moçambique.
“Fomos descobrir que há certas pessoas que não conhecem a doença ou não se previnem, acham que a COVID-19 acabou” – conta Abrahamo Gomes, o jornalista premiado.
Segundo a directora executiva do Fórum Nacional das Rádios Comunitárias, mais do que concorrer e ganhar prémios, os profissionais sentiram-se representados, “Onde puderam concorrer de forma igualitária, sem nenhuma desvantagem, por que normalmente os concursos são lançados de forma geral, para imprensa escrita e televisões”, tal como indica a Director Executiva do Fórum das Rádios Comunitárias, Feroza Zacarias.
O Ministro da Saúde, Armindo Tiago, diz que a interacção entre a comunicação social e o sector que dirige tem sido fundamental para a prevenção eficaz e atempada de doenças, sobretudo nas comunidades.
“Ficou ainda mais visível com o advento da COVID-19, factor que nos desafiou de forma colectiva como sector, não apenas a ter em conta a necessidade de comunicação para dentro e fora, mas sobretudo aprimorou a forma de comunicação para que o impacto seja adequado” – explica Armindo Tiago.
Dezoito profissionais de comunicação social, afectos às rádios comunitárias de todo país, concorreram ao Prémio Especial Saúde.
Deste número apenas duas mulheres concorreram, uma das quais recebeu prémio de honra.
O segundo e terceiro lugares couberam a Edson Joaquim, da Rádio Comunitária de Laláua, em Nampula, e Vasco Artur, da Rádio Comunitária de Gorongosa, Província Sofala