O termo “Metical” deriva de uma palavra do árabe que designava uma unidade de peso em ouro, outrora usada como moeda de pagamento nas trocas comerciais no litoral de Moçambique.
A 16 de Junho de 1960, várias pessoas do Distrito de Mueda morreram quando reivindicavam a independência nacional. Esta foi a razão pela qual o dia foi consagrado ao Metical.
O Metical registou mudanças com a introdução da sua primeira, segunda e terceira famílias, a última das quais ainda em vigor, tal como explica Moniz Chume, Assistente de Qualidade e Integridade da Moeda) no Banco de Moçambique: “Em 2005, iniciou este processo de introdução da nova família. Começou pela introdução de uma taxa de conversão, que determinou que o valor da nova família seria obtido pela divisão do valor da antiga família por mil. Foi trazido um novo design das notas e posteriormente uma estrutura de denominações mais equilibrada”.
A nova família do Metical foi criada com sinais de fácil identificação por parte dos usuários, com o auxílio do tacto e da visão. Moniz Chuma descreve os detalhes de autenticidade da moeda moçambicana nestes termos: “Ao tocar na nota, por exemplo, nesta parte onde está escrito Banco de Moçambique vai sentir uma rugosidade ou vai sentir uma variação de sensibilidade, assim como aqui em redor da cara do Presidente Samora, vai sentir uma rugosidade”.
Há seis notas da moeda nacional em circulação: de vinte, cinquenta, cem, duzentos, quinhentos e mil Meticais. À medida que o valor facial cresce, cresce também o tamanho da nota.
O Metical foi criado em 1980, em substituição do escudo português.